O blog Retirante retira mais uma vez. Assim como seu criador, não dá pra ficar parado. A onda é levar a casinha nas costas, igual tartaruga. E é bem por aí.
Agora estamos atendendo no http://retirante.com/
Casinha nova e própria! Pode comemorar!!!! u-hu!!!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Pensando na vida: Páscoa, crise, família e trabalho
Ontem eu tava tomando banho, pensando na vida. Aqueles minutos que fico no chuveiro, sentindo a água quentinha cair nas minhas costas, são preciosos para refletir sobre um pouquinho de cada coisa.
Primeiro me dei conta que já era Domingo de Ramos. "Nossa! A Páscoa já tá aí". Lembrei dos ovos de chocolate, de quanta coisa a gente joga no lixo, da declaração de imposto de renda e cheguei à crise mundial.
Não. Não tô falando da crise econômica. Longe de ser uma marolinha, a crise econômica também não é um tsunami. É só um rescaldo de qualquer coisa que não deu certo na humanidade. Pq a crise de verdade a gente vê no mais do mesmo que são os jornais, os discursos, as campanhas. É um tal de copia e cola que dá até nojo.
Sem profundidade, sem responsabilidade, sem personalidade. Isso sim é que é crise. A gente se acostuma com a falta de dinheiro. O que não dá pra se acostumar é com a falta de perspectiva. E qual perspectiva nós temos? Que mundo maluco é esse onde a gente vive?
Ok. Caiu sabão no meu olho e parei de viajar um pouco. Aí lembrei que vou casar no fim do ano, feliz e contente, e que quero que minha família possa desfrutar de um ambiente mais saudável, menos árido.
Quero que meu filho, quando nascer, saiba que no trabalho não é lugar pra tirar o estômago do outro com uma caneta bic. Que puxar tapete é coisa que se faz na faxina aos sábados, pq a gente não pode pagar a diarista.
E aí resolvi desligar o chuveiro pq tava gastando muita água.
Primeiro me dei conta que já era Domingo de Ramos. "Nossa! A Páscoa já tá aí". Lembrei dos ovos de chocolate, de quanta coisa a gente joga no lixo, da declaração de imposto de renda e cheguei à crise mundial.
Não. Não tô falando da crise econômica. Longe de ser uma marolinha, a crise econômica também não é um tsunami. É só um rescaldo de qualquer coisa que não deu certo na humanidade. Pq a crise de verdade a gente vê no mais do mesmo que são os jornais, os discursos, as campanhas. É um tal de copia e cola que dá até nojo.
Sem profundidade, sem responsabilidade, sem personalidade. Isso sim é que é crise. A gente se acostuma com a falta de dinheiro. O que não dá pra se acostumar é com a falta de perspectiva. E qual perspectiva nós temos? Que mundo maluco é esse onde a gente vive?
Ok. Caiu sabão no meu olho e parei de viajar um pouco. Aí lembrei que vou casar no fim do ano, feliz e contente, e que quero que minha família possa desfrutar de um ambiente mais saudável, menos árido.
Quero que meu filho, quando nascer, saiba que no trabalho não é lugar pra tirar o estômago do outro com uma caneta bic. Que puxar tapete é coisa que se faz na faxina aos sábados, pq a gente não pode pagar a diarista.
E aí resolvi desligar o chuveiro pq tava gastando muita água.
terça-feira, 31 de março de 2009
Pituaçu é do Bahia
Mais das minhas fotos aqui!
Estive doente. Muito doente, diga-se de passagem. Por isso não tive a oportunidade de contar aqui como foi a experiência de matar a saudade do Bahia no Ba-Vice. Desde Corinthians 0 x 1 Bahia pela série B do ano passado que eu não via o tricolor no estádio.
E foi emocionante demais. Primeiro, aquele clima de festa... uma multidão azul-vermelha e branca invadindo Pituaço. Eu que estudei Educação Física na Católica estava ansioso por encontrar o estádio reformadinho, como o Bahia merece.
Lembrei logo das aulas de Atletismo de Barbosinha que dizia: "Papagaio se pega pelo pé" (tinha até questão na prova com essa e outras expressões profundas).
Para entrar com o ingresso comprado pela internet, uma confusão infernal. Não me lembro de ter passado um aperto desse. Nem no metrô de São Paulo, nem no meio da torcida do Curintia. Uma falta de organização e respeito de todos os lados. E é esse povo que quer receber uma Copa do Mundo. Não dá pra acreditar.
Mas foi só passar pela "barreira", passar meu cartão de crédito na catraca e ver que, sem dúvidas, Pituaçu é do Bahia! Tava todo mundo lá... todo mundo que ia pra Fonte, vai pra Pituaço!
Os mesmos caras muito doidos. Os mesmos apaixonados pelo Bahia. As mesmas mulheres e crianças.
Tinha também gente com camisa de outros times, como Botafogo, São Paulo, Palmeiras... mostrando que tolerância é uma coisa que ainda existe na Bahia... já na torcida do Corinthians, isso parece que nunca existiu. Vergonha deles.
Senti orgulho ao ver as duas torcidas sairem do estádio juntas, sem confusão generalizada. Ver os brotheres com camisa dos rivais se abraçando, discutindo o jogo, se provocando de forma saudável. Não sei dizer se houve conflitos entre as organizadas. Mas tem gente de paz nos estádios de Salvador. Isso tem.
Matei a saudade de gritar "time de puta". Matei a saudade de gritar "Bahêa, Bahêa, Bahêa"... matei a saudade de ver como meu time e minha torcida são tão superiores ao rival, insignificante clube de regatas que ainda insiste em jogar futebol.
Matei a saudade de ser tricolor.
Estive doente. Muito doente, diga-se de passagem. Por isso não tive a oportunidade de contar aqui como foi a experiência de matar a saudade do Bahia no Ba-Vice. Desde Corinthians 0 x 1 Bahia pela série B do ano passado que eu não via o tricolor no estádio.
E foi emocionante demais. Primeiro, aquele clima de festa... uma multidão azul-vermelha e branca invadindo Pituaço. Eu que estudei Educação Física na Católica estava ansioso por encontrar o estádio reformadinho, como o Bahia merece.
Lembrei logo das aulas de Atletismo de Barbosinha que dizia: "Papagaio se pega pelo pé" (tinha até questão na prova com essa e outras expressões profundas).
Para entrar com o ingresso comprado pela internet, uma confusão infernal. Não me lembro de ter passado um aperto desse. Nem no metrô de São Paulo, nem no meio da torcida do Curintia. Uma falta de organização e respeito de todos os lados. E é esse povo que quer receber uma Copa do Mundo. Não dá pra acreditar.
Mas foi só passar pela "barreira", passar meu cartão de crédito na catraca e ver que, sem dúvidas, Pituaçu é do Bahia! Tava todo mundo lá... todo mundo que ia pra Fonte, vai pra Pituaço!
Os mesmos caras muito doidos. Os mesmos apaixonados pelo Bahia. As mesmas mulheres e crianças.
Tinha também gente com camisa de outros times, como Botafogo, São Paulo, Palmeiras... mostrando que tolerância é uma coisa que ainda existe na Bahia... já na torcida do Corinthians, isso parece que nunca existiu. Vergonha deles.
Senti orgulho ao ver as duas torcidas sairem do estádio juntas, sem confusão generalizada. Ver os brotheres com camisa dos rivais se abraçando, discutindo o jogo, se provocando de forma saudável. Não sei dizer se houve conflitos entre as organizadas. Mas tem gente de paz nos estádios de Salvador. Isso tem.
Matei a saudade de gritar "time de puta". Matei a saudade de gritar "Bahêa, Bahêa, Bahêa"... matei a saudade de ver como meu time e minha torcida são tão superiores ao rival, insignificante clube de regatas que ainda insiste em jogar futebol.
Matei a saudade de ser tricolor.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Mal-entendido
Depois de uma semana infernal, com uma quase-pneumonia, consegui sair da cama. Cheguei de Salvador com mais de 40 de febre e assim fiquei até quarta. Depois de uns passeios no hospital, vou me recuperando.
Nesse meio tempo, recebi uns comentários num post que fiz em setembro do ano passado, sobre o Ed. Santa Josefa (foto ao lado). Uma moradora do edifício se ofendeu profundamente com o texto e exigiu retratação, afirmando que iria me processar por chamar o prédio dela de ****** (não vou repetir, ok?) e supor que lá vivessem muitos retirantes.
Me retrato, sendo assim...
Se a moça bate o pé e diz que é um prédio como qualquer outro, então não é um prédio como qualquer outro, ok? Estamos conversados?
E se ela diz que não é retirante, pois é pq não é retirante. Ok?
Olha o que ela diz:
"Nasci no Hospital Modelo, no bairro da Liberdade. Morei 3 anos com minha avó materna que foi a pessoa que mais amei e era super simples, na Parada Inglesa. Depois fui morar no bairro Higienópolis, até engravidar, casar e me mudar.
Até a 5° série estudei no Colégio Santa Marcelina, nas Perdizes, tinha motorista particular e havia várias filhas de artistas que estudavam lá; como a Luciana gimenez.Depois estudei no Colégio Piratininga e Liceu Sagres, todos particulares. Depois estudei na Faculdade Oswaldo Cruz, 2 anos, Letras e parei.
Foi quando morei alguns meses na rua dos Andradas e no bairro da Casa Verde e por último, moro 12 anos onde chamam de CRACOLÂNDIA.
Nunca me droguei e sou contra. Vim morar aqui porque foi o apto. que meu pai me deu para morar e finalizando: era rica, tinha de tudo e não dava valor a nada que fosse material. Hoje, tenho tudo que preciso mas não sou rica e sempre trabalhei, me esforcei, criei meu filho sozinha e voltei a estudar; faço 3° semestre de Pedagogia e meu filho estuda e faz atletismo no Ibirapuera.
Tenho certeza que hoje, sou um ser humano muito melhor que antes, dou mais valor a tudo e luto pelo pouco que me pai me deixou.
Tenho um grau intelectual ótimo e não gosto de ser julgada por onde moro ou aparência. Obrigada por quem me entender. "
Mais sobre a moradora do ed. Santa Josefa, no blog dela: http://www.filhadaluuz.blogspot.com/
Obviamente, com esse curriculo, não é uma retirante.
Nesse meio tempo, recebi uns comentários num post que fiz em setembro do ano passado, sobre o Ed. Santa Josefa (foto ao lado). Uma moradora do edifício se ofendeu profundamente com o texto e exigiu retratação, afirmando que iria me processar por chamar o prédio dela de ****** (não vou repetir, ok?) e supor que lá vivessem muitos retirantes.
Me retrato, sendo assim...
Se a moça bate o pé e diz que é um prédio como qualquer outro, então não é um prédio como qualquer outro, ok? Estamos conversados?
E se ela diz que não é retirante, pois é pq não é retirante. Ok?
Olha o que ela diz:
"Nasci no Hospital Modelo, no bairro da Liberdade. Morei 3 anos com minha avó materna que foi a pessoa que mais amei e era super simples, na Parada Inglesa. Depois fui morar no bairro Higienópolis, até engravidar, casar e me mudar.
Até a 5° série estudei no Colégio Santa Marcelina, nas Perdizes, tinha motorista particular e havia várias filhas de artistas que estudavam lá; como a Luciana gimenez.Depois estudei no Colégio Piratininga e Liceu Sagres, todos particulares. Depois estudei na Faculdade Oswaldo Cruz, 2 anos, Letras e parei.
Foi quando morei alguns meses na rua dos Andradas e no bairro da Casa Verde e por último, moro 12 anos onde chamam de CRACOLÂNDIA.
Nunca me droguei e sou contra. Vim morar aqui porque foi o apto. que meu pai me deu para morar e finalizando: era rica, tinha de tudo e não dava valor a nada que fosse material. Hoje, tenho tudo que preciso mas não sou rica e sempre trabalhei, me esforcei, criei meu filho sozinha e voltei a estudar; faço 3° semestre de Pedagogia e meu filho estuda e faz atletismo no Ibirapuera.
Tenho certeza que hoje, sou um ser humano muito melhor que antes, dou mais valor a tudo e luto pelo pouco que me pai me deixou.
Tenho um grau intelectual ótimo e não gosto de ser julgada por onde moro ou aparência. Obrigada por quem me entender. "
Mais sobre a moradora do ed. Santa Josefa, no blog dela: http://www.filhadaluuz.blogspot.com/
Obviamente, com esse curriculo, não é uma retirante.
terça-feira, 17 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Meninos, eu vi! Ronaldo marca em sua estreia no Pacaembu
No dia que o "curintia" anunciou a contratação de Ronaldo eu falei: "Tenho que ir ao jogo de estreia no Pacaembu".
Eu não contava com dois jogos em Itumbiara e Presidente Prudente, muito menos com um "primeiro gol" longe de casa. A idéia era ver o retorno do Fenômeno e vê-lo também marcar o primeiro gol depois de renascer das cinzas mais uma vez.
Sou fã do cara.
Então gastei meus 20 reais bem gastos, cheguei do trabalho e fui andando ao Pacaembu ver Corinthians e São Caetano. Camisa do Bahia por baixo do casaco, câmera na mochilinha e rezando para não chover.
Quando Ronaldo foi anunciado como titular, a galera foi ao delírio. Parecia um gol. E eu fiquei feliz pq sabia que ele seria substituido antes dos 90 minutos eu poderia ir para casa mais cedo.
Segundos antes de começar o jogo, tinha gente rezando, gente alongando, gente conversando, e o "gordo" esperando no centro do campo.
Era para ser o dia dele. E coube a ele começar a partida.
Logo de cara, recebeu a bola e chutou forte, para boa defesa do goleiro do azulão. Mas ninguém da arquibancada verde viu. Pq os idiotas baixaram o bandeirão. Minha visão do lance:
Depois sumiu. Aliais, o Corinthians sumiu e sofria com os contra-ataques do time do ABC. Felipe fez boas defesas e terminou falhando feio no primeiro gol do jogo.
Gritei: "Porra! Puta merda!". Não dava para saber se eu tava reclamando ou comemorando. De fato, eu tava comemorando. Chupa gambá!
Aí o jogo foi se arrastando. Chato no primeiro tempo. A chuva começou a apertar.
O torcedor que esperava um show de Ronaldo ficou só esperando mesmo.
Para a segunda etapa, Ronaldo iria atacar na direção onde eu estava. Melhor para tirar foto e ver a movimentação dele. E valeu a pena. O que não fez no primeiro tempo, sobrou no segundo.
Detalhe é que, mais uma vez, Douglas foi muito fominha e deixou de passar a bola para Ronaldo completamente livre na área. Deve ter algum problema. Só pode. É um retardado.
Na sequência, Jorge Henrique fez um belo corta-luz de bola cruzada na área e o Fenômeno, no segundo pau, bateu de primeira para o fundo das redes. Delírio. Ninguém acreditava no que via. Eu não acreditava no que eu via.
Fiquei lá, estático, com cara de idiota, pensando. "Eu vi o gol do gordo. Eu vi o gol do gordo".
Depois, um episódio tipico da gambazada que se diz torcedor. Num certo momento abri o casaco para pegar o celular e fechei em seguida. Juntaram então uns 5 malucos e me obrigaram a tirar a camisa do Bahia que estava por baixo. Tava frio, chovendo, e eu ia embalado pelo ritmo da torcida desde o início do jogo. (mesmo torcendo contra internamente).
Ali do lado, um cara com camisa do Brasil, outro com camisa do Milan e até uma camisa do Coritiba eu vi. E ninguém foi falar com eles. Mas eles foram meigos, os feladap***. Disseram que eu só precisava guardar a camisa na sacola, que dessa vez eles não iriam pegar. How sweet?
Truculência, intolerância, discriminação. Odeio esse tipo de gente. Tirei a camisa, lógico. Mas amarrei a cara e nem pro gordo eu conseguia torcer mais. Ainda bem que a bola na trave na cobrança de falta (quem bateu?) não entrou. Chupa!
Quando Ronaldo saiu de campo, resolvi sair também e voltar para casa. A chuva apertou ainda mais... mas quem lavou minha alma mesmo foi ver o gol do gordo. Apesar do Corinthians.
Eu não contava com dois jogos em Itumbiara e Presidente Prudente, muito menos com um "primeiro gol" longe de casa. A idéia era ver o retorno do Fenômeno e vê-lo também marcar o primeiro gol depois de renascer das cinzas mais uma vez.
Sou fã do cara.
Então gastei meus 20 reais bem gastos, cheguei do trabalho e fui andando ao Pacaembu ver Corinthians e São Caetano. Camisa do Bahia por baixo do casaco, câmera na mochilinha e rezando para não chover.
Quando Ronaldo foi anunciado como titular, a galera foi ao delírio. Parecia um gol. E eu fiquei feliz pq sabia que ele seria substituido antes dos 90 minutos eu poderia ir para casa mais cedo.
Segundos antes de começar o jogo, tinha gente rezando, gente alongando, gente conversando, e o "gordo" esperando no centro do campo.
Era para ser o dia dele. E coube a ele começar a partida.
Logo de cara, recebeu a bola e chutou forte, para boa defesa do goleiro do azulão. Mas ninguém da arquibancada verde viu. Pq os idiotas baixaram o bandeirão. Minha visão do lance:
Depois sumiu. Aliais, o Corinthians sumiu e sofria com os contra-ataques do time do ABC. Felipe fez boas defesas e terminou falhando feio no primeiro gol do jogo.
Gritei: "Porra! Puta merda!". Não dava para saber se eu tava reclamando ou comemorando. De fato, eu tava comemorando. Chupa gambá!
Aí o jogo foi se arrastando. Chato no primeiro tempo. A chuva começou a apertar.
O torcedor que esperava um show de Ronaldo ficou só esperando mesmo.
Para a segunda etapa, Ronaldo iria atacar na direção onde eu estava. Melhor para tirar foto e ver a movimentação dele. E valeu a pena. O que não fez no primeiro tempo, sobrou no segundo.
Detalhe é que, mais uma vez, Douglas foi muito fominha e deixou de passar a bola para Ronaldo completamente livre na área. Deve ter algum problema. Só pode. É um retardado.
Na sequência, Jorge Henrique fez um belo corta-luz de bola cruzada na área e o Fenômeno, no segundo pau, bateu de primeira para o fundo das redes. Delírio. Ninguém acreditava no que via. Eu não acreditava no que eu via.
Fiquei lá, estático, com cara de idiota, pensando. "Eu vi o gol do gordo. Eu vi o gol do gordo".
Depois, um episódio tipico da gambazada que se diz torcedor. Num certo momento abri o casaco para pegar o celular e fechei em seguida. Juntaram então uns 5 malucos e me obrigaram a tirar a camisa do Bahia que estava por baixo. Tava frio, chovendo, e eu ia embalado pelo ritmo da torcida desde o início do jogo. (mesmo torcendo contra internamente).
Ali do lado, um cara com camisa do Brasil, outro com camisa do Milan e até uma camisa do Coritiba eu vi. E ninguém foi falar com eles. Mas eles foram meigos, os feladap***. Disseram que eu só precisava guardar a camisa na sacola, que dessa vez eles não iriam pegar. How sweet?
Truculência, intolerância, discriminação. Odeio esse tipo de gente. Tirei a camisa, lógico. Mas amarrei a cara e nem pro gordo eu conseguia torcer mais. Ainda bem que a bola na trave na cobrança de falta (quem bateu?) não entrou. Chupa!
Quando Ronaldo saiu de campo, resolvi sair também e voltar para casa. A chuva apertou ainda mais... mas quem lavou minha alma mesmo foi ver o gol do gordo. Apesar do Corinthians.
domingo, 8 de março de 2009
Cissa na cama
Mais fotinhas de Cissa... ainda estou devendo umas dela "inteira"... está maior e mais desengonçada, coitada... não tá acertando nenhum "pulo do gato" direito. A veterinária disse que é normal para a idade.
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