Vocês podem pensar que eu fico pegando no pé de qualquer meio de transporte que não seja ônibus, metrô ou trem, né? Mas tem coisas que os coletivos não fazem a gente passar, pode ter certeza. Hoje mesmo resolvi vir de taxi para o trabalho. Não me sentia muito bem e não queria enfrentar o "crowd" até a Presidente Altino.

Mas, para a minha surpresa, o motorista do taxi era um velhinho. Nada contra os velhinhos, claro. Mas era um velhinho. Quando anunciei o destino ele veio todo faceiro me perguntar:
- Vamos seguir reto até o estádio ou entramos à direita no Hospital?
E eu pensei "estou perdido! Que estádio? Que Hospital?". Mas preferi ignorar as sugestões e dizer o caminho:
- O senhor pode seguir reto, pegar a Henrique Schaumman e em seguida a Rebouças.
Então ele fez um breve silêncio... se eu fizesse um esforço poderia ouvir o cérebro dele maquinando, como motor de buzu antigo... e o silêncio continuou até muito adiante, quando tive que continuar orientando o motorista a cada curva, a cada cruzamento.
Cheguei no trabalho mais cedo e menos cansado, lógico, mas corri o risco de parar num estádio ou até num hospital imaginários.
Gosto do trem pq tem linha e estação. Não tem erro!
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