Quando me faltam palavras
Quando me faltam palavras, não vou buscá-las no vento... abro um bom livro, vejo um bom filme e está tudo lá. Não posso dizer que invento palavras porque elas já estão prontas para brilhar. O que eu invento é uma história diferente da que foi e diferente da que será daqui por diante. Acho que é por isso que há algum tempo venho negligenciando este meu espaço.
Tenho vivido uma história tão maravilhosa que não quero contá-la diferente do que realmente é. E isso é impossível. Por isso me calo e apenas vivo... "apenas"?! ahah... apenas nada... vivo e vivo como nunca vivi antes no quartel de abrantes. Estou muito feliz.
Do que sinto falta há algum tempo vou matar a saudade logo logo... aquilo que tenho sempre não vai deixar de estar e ser um presente.
Planos para 2005? Tenho sim. Alguns. Posso listá-los e tenho certeza de que todos serão cumpridos, mesmo com dificuldades. Quero terminar meu curso de ingles. Quero voltar a ir à missa. Quero terminar meu portifólio. Quero continuar a fazer minha mocinha feliz. Quero gastar menos dinheiro. Quero viajar. Quero me tornar uma pessoa melhor. Quero me formar na faculdade. Quero voltar a ler alguns livros... quero... quero... quero...
feliz ano novo.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2004
sexta-feira, 26 de novembro de 2004
Tirando as teias de aranha e as poeiras desse fotolog, explico porque eu sumi...
nessas ultimas semanas eu estava envolvido no fechamento das reportagens do Porjeto Asas Feridas. Eu fiz fotos para algumas matérias, além de fazer a foto da primeira página e desenvolver o site (junto com Lucas e Feijão). Inclusive "emprestei" meu sistema de comentários para o site porque tive problemas com os formulários do sistema de lá :P eehhehehe
Foi, como eu disse, intenso. Foi maravilhoso. Mais uma vez eu me sinto orgulhoso de ter os professores que tenho, de estudar onde estudo, de ter a familia, os amigos e a namorada que tenho e de saber lidar com isso de uma forma saudável ;)
vejam o material. tá bem legal!
visitem: http://www.agenciabaiana.com.br/
nessas ultimas semanas eu estava envolvido no fechamento das reportagens do Porjeto Asas Feridas. Eu fiz fotos para algumas matérias, além de fazer a foto da primeira página e desenvolver o site (junto com Lucas e Feijão). Inclusive "emprestei" meu sistema de comentários para o site porque tive problemas com os formulários do sistema de lá :P eehhehehe
Foi, como eu disse, intenso. Foi maravilhoso. Mais uma vez eu me sinto orgulhoso de ter os professores que tenho, de estudar onde estudo, de ter a familia, os amigos e a namorada que tenho e de saber lidar com isso de uma forma saudável ;)
vejam o material. tá bem legal!
visitem: http://www.agenciabaiana.com.br/
quinta-feira, 28 de outubro de 2004
IMAGEM DEVIDAMENTE CENSURADA!!!
O dia de Fasélis
Desculpem o mal-jeito e a imagem chocante, mas hoje eu faço 24 anos e como bem disse meu amigo José, "toda menina vira moça aos 15 anos e todo menino aos 24". Estou debutando e muito feliz, inclusive.
O ano inteiro está sendo bem produtivo, bem feliz. Estou namorando há mais de seis meses e minha Santa Leila ainda não me deu um pé na bunda. Tenho trabalhado muito, estudando o suficiente e feito sempre novos amigos. A familia vai bem, obrigado. Só sinto falta mesmo é de jogar bola de vez em quando.
Vou parando por aqui, antes que eu pense duas vezes e tire essa imagem do post. ehhehehehe... tá uma comédia, não tá?! Antes que eu me esqueça, este personagem chama-se "Fasélis", aquilo que sobrou de Fábio José Teles. A foto foi tirada no Rio, em janeiro.
beijocas!
O dia de Fasélis
Desculpem o mal-jeito e a imagem chocante, mas hoje eu faço 24 anos e como bem disse meu amigo José, "toda menina vira moça aos 15 anos e todo menino aos 24". Estou debutando e muito feliz, inclusive.
O ano inteiro está sendo bem produtivo, bem feliz. Estou namorando há mais de seis meses e minha Santa Leila ainda não me deu um pé na bunda. Tenho trabalhado muito, estudando o suficiente e feito sempre novos amigos. A familia vai bem, obrigado. Só sinto falta mesmo é de jogar bola de vez em quando.
Vou parando por aqui, antes que eu pense duas vezes e tire essa imagem do post. ehhehehehe... tá uma comédia, não tá?! Antes que eu me esqueça, este personagem chama-se "Fasélis", aquilo que sobrou de Fábio José Teles. A foto foi tirada no Rio, em janeiro.
beijocas!
segunda-feira, 25 de outubro de 2004
"De que é feito o samba..."
Putz, o samba dos Los Hermanos é feito de paixão, de extase, de amor... de energia pura. De música, de gente cantando sem parar, fechando os olhos, inclinando a cabeça pra cima. O show foi muito legal... de me deixar arrepiado nos primeiros 5 minutos. Por um instante achei que Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante não iam precisar cantar. A galera tava tomando conta.
Aliais, mesmo antes do show, quando um cd de Maria Rita tocava Cara Valente, dava pra ouvir o coro daqueles tantos apaixonados, vencedores.
Show mesmo é poder cantar Ultimo Romance no pé do ouvido do seu amor, e falar olhando no olho: "E só de te ver eu penso em trocar a minha TV num jeito de te levar... a qualquer lugar que você queira e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar".
Show também é dançar valsa no meio do show, ouvindo Conversas de Botas Batidas... show é tentar tirar fotos com velocidades baixíssimas, no meio do povo pulando feito sapos, e ver que saiu alguma coisa que presta...
Show mesmo é saber que ainda há esperança na música, no amor, na vida, nas pessoas...
Putz, o samba dos Los Hermanos é feito de paixão, de extase, de amor... de energia pura. De música, de gente cantando sem parar, fechando os olhos, inclinando a cabeça pra cima. O show foi muito legal... de me deixar arrepiado nos primeiros 5 minutos. Por um instante achei que Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante não iam precisar cantar. A galera tava tomando conta.
Aliais, mesmo antes do show, quando um cd de Maria Rita tocava Cara Valente, dava pra ouvir o coro daqueles tantos apaixonados, vencedores.
Show mesmo é poder cantar Ultimo Romance no pé do ouvido do seu amor, e falar olhando no olho: "E só de te ver eu penso em trocar a minha TV num jeito de te levar... a qualquer lugar que você queira e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar".
Show também é dançar valsa no meio do show, ouvindo Conversas de Botas Batidas... show é tentar tirar fotos com velocidades baixíssimas, no meio do povo pulando feito sapos, e ver que saiu alguma coisa que presta...
Show mesmo é saber que ainda há esperança na música, no amor, na vida, nas pessoas...
domingo, 24 de outubro de 2004
terça-feira, 19 de outubro de 2004
"contra a emoção somente um fato"...
Não adianta argumentar, não adianta discutir, fazer campanha. Quando alguém sustenta sua opinião por conta de uma emoção forte, um sentimento, é praticamente impossível convencê-las do contrário, fazê-las refletir. Dizem que o amor é cego, e é sim, de certa forma. Mas o coitado do amor não é o único sentimento com deficiência visual. Todos os outros são na mesma intensidade e, como sabemos, a desilução é a cura, não tem jeito.
Tenho acompanhado a discussão numa das listas de e-mail que assino. Podem vir milhões de números e argumentos e teses sociológicas sobre o comportamento do jovem soteropolitano, mas quem acredita que ainda existe a luta do bem contra o mau, não terá uma visão da realidade de maneira tão fácil. Todos somos lobos e meninos... todos os grupos têm problemas e virtudes... o foco em cada um desses aspéctos dependem do quão apaixonados estamos pela causa, ou pela pessoa...
Isso não quer dizer, claro, que a cegueira do sentimento nos leva para um abismo... pelo contrário. Algumas vezes nos leva ao melhor dos paraísos. Como falo... "isso depende"... tudo depende... cada caso é um caso...
e no caso de João, o que eu posso dizer é "já era"... fazer o que?!
Não adianta argumentar, não adianta discutir, fazer campanha. Quando alguém sustenta sua opinião por conta de uma emoção forte, um sentimento, é praticamente impossível convencê-las do contrário, fazê-las refletir. Dizem que o amor é cego, e é sim, de certa forma. Mas o coitado do amor não é o único sentimento com deficiência visual. Todos os outros são na mesma intensidade e, como sabemos, a desilução é a cura, não tem jeito.
Tenho acompanhado a discussão numa das listas de e-mail que assino. Podem vir milhões de números e argumentos e teses sociológicas sobre o comportamento do jovem soteropolitano, mas quem acredita que ainda existe a luta do bem contra o mau, não terá uma visão da realidade de maneira tão fácil. Todos somos lobos e meninos... todos os grupos têm problemas e virtudes... o foco em cada um desses aspéctos dependem do quão apaixonados estamos pela causa, ou pela pessoa...
Isso não quer dizer, claro, que a cegueira do sentimento nos leva para um abismo... pelo contrário. Algumas vezes nos leva ao melhor dos paraísos. Como falo... "isso depende"... tudo depende... cada caso é um caso...
e no caso de João, o que eu posso dizer é "já era"... fazer o que?!
quinta-feira, 14 de outubro de 2004
Perdido em Conquista
Estou aqui em Vitória da Conquista pra fazer fotos para uma pauta. Cheguei às 6h30 da manhã e só deu tempo de passar no hotel, tomar um café, um banho e sair pela cidade. O sol tá castigando de verdade e a miséria também. Fiz umas fotos de uma senhora e sua família (sic!) que deu uma dor no coração. Tá ai um lado do ser humano que doi... a miséria.
Mas a gente luta pra que as coisas melhorem, para que tudo seja melhor do que é... bem melhor, nesse caso.
to num cibercafé (primeira vez! ehehe)... acho que todos os dias eu venho aqui para aliviar minha vista e falar com o povo.
beijoca!
Estou aqui em Vitória da Conquista pra fazer fotos para uma pauta. Cheguei às 6h30 da manhã e só deu tempo de passar no hotel, tomar um café, um banho e sair pela cidade. O sol tá castigando de verdade e a miséria também. Fiz umas fotos de uma senhora e sua família (sic!) que deu uma dor no coração. Tá ai um lado do ser humano que doi... a miséria.
Mas a gente luta pra que as coisas melhorem, para que tudo seja melhor do que é... bem melhor, nesse caso.
to num cibercafé (primeira vez! ehehe)... acho que todos os dias eu venho aqui para aliviar minha vista e falar com o povo.
beijoca!
segunda-feira, 4 de outubro de 2004
o curso de foto foi ótimo! todos gostaram e eu gostei também. é muito legal falar de fotografia... cheguei a falar uma coisa mais ou menos assim: "É através da fotografia que posso dividir meu grito de indignação ou satisfação com relação às coisas do mundo. A fotografia é a minha forma de expressão, é como construo meu discurso."
Por acaso, é esta frase, junto com um texto de Keats, que abre o meu portifólio (www.fabiocaraciolo.com.br)...
Essa semana eu volto ao normal, mas recebi umas propostas interessantes... mas acho que tá vindo tudo rápido demais, tenho medo de não ter sabedoria suficiente para aceitar o que tiver de aceitar e negar o que tiver de negar...
beijoca!
Por acaso, é esta frase, junto com um texto de Keats, que abre o meu portifólio (www.fabiocaraciolo.com.br)...
Essa semana eu volto ao normal, mas recebi umas propostas interessantes... mas acho que tá vindo tudo rápido demais, tenho medo de não ter sabedoria suficiente para aceitar o que tiver de aceitar e negar o que tiver de negar...
beijoca!
terça-feira, 28 de setembro de 2004
meninos e meninas...
sei que quase ninguem vem aqui... acho que só duas ou três pessoas ainda resistem e aguentam a minha "malcriação" :P heheheh
tenho tido muitas idéias para escrever. tenho tido muito assunto para tratar. mas o danado do tempo é que foge... ai é complicado! só sei que vou tentando levar as coisas na maior calma possível para não surtar.
comecei a dar um curso de fotografia ontem. uma oficina de uma semana para falar um pouco da fotografia... algo do tipo "não corte a cabeça do seu amigo"... muito simples, mas importante. o curso é promovido pela Arquidiocese de Salvador através da Pascom... o povo tá gostando, o bom é isso!
sei que quase ninguem vem aqui... acho que só duas ou três pessoas ainda resistem e aguentam a minha "malcriação" :P heheheh
tenho tido muitas idéias para escrever. tenho tido muito assunto para tratar. mas o danado do tempo é que foge... ai é complicado! só sei que vou tentando levar as coisas na maior calma possível para não surtar.
comecei a dar um curso de fotografia ontem. uma oficina de uma semana para falar um pouco da fotografia... algo do tipo "não corte a cabeça do seu amigo"... muito simples, mas importante. o curso é promovido pela Arquidiocese de Salvador através da Pascom... o povo tá gostando, o bom é isso!
segunda-feira, 20 de setembro de 2004
"eu ando pelo mundo..."
de vez em quando acho que eu não ando não... penso que fico parado e o mundo vai indo, indo, indo... pooo... difícil acompanhar. Hoje ainda é segunda-feira e eu to meio atrasado. Tenho prova na faculdade (faz tempo que não faço uma prova) e muitas idéias na cabeça para o projeto de monografia. Tenho que escolher uma delas até a próxima semana! E AGORA!?!?!?
Hoje fiz uma matéria interessante para o ATOL... ficou na manchete o dia inteirinho... isso é bom! fico feliz quando percebo que meus anos de faculdade servem para alguma coisa... eheheh.... feliz também por fazer um bom trabalho e por ter gente que me apoia, gente que me corrige e, se eu erro, me faz acertar, mesmo que na marra... gosto de professores assim... desses que todo mundo diz que é "carrasco", mas que, no fundo, não tem coisa melhor!
=
de vez em quando acho que eu não ando não... penso que fico parado e o mundo vai indo, indo, indo... pooo... difícil acompanhar. Hoje ainda é segunda-feira e eu to meio atrasado. Tenho prova na faculdade (faz tempo que não faço uma prova) e muitas idéias na cabeça para o projeto de monografia. Tenho que escolher uma delas até a próxima semana! E AGORA!?!?!?
Hoje fiz uma matéria interessante para o ATOL... ficou na manchete o dia inteirinho... isso é bom! fico feliz quando percebo que meus anos de faculdade servem para alguma coisa... eheheh.... feliz também por fazer um bom trabalho e por ter gente que me apoia, gente que me corrige e, se eu erro, me faz acertar, mesmo que na marra... gosto de professores assim... desses que todo mundo diz que é "carrasco", mas que, no fundo, não tem coisa melhor!
=
quinta-feira, 16 de setembro de 2004
Rapaz... fiquei meio chocado com a notícia que li no UOL... Sandy assumiu o namoro com o tal do Lima... IMAGINEM!!!
A figura tem 21 anos e, quando assume que tá namorando (pela terceira vez) o carinha que toca violino, vira notícia do UOL, capa da Caras... pode?! E o mais espantoso é que a filha de Chororó (ou será de Chitãozinho?) viajou sozinha pela primeira vez sozinha!!!
Agora fico me perguntando: E JÚNIOR?!?! O coitado deve tá depressivo pq perdeu a irmã e, apesar de saber colocar os acordes no violão, não tem como cantar sem que Dona Noely (é esse o nome da Mama, né?) dê uns gritos em casa.
Às vezes acho graça dessa história de Sandy-Maria-Chiquinha e Júnior-Genaro... se Junior peidar durante um almoço acho que a Globo coloca aquele plantão com música de tragédia e Cid Moreira apresenta a nota coberta com as imagens da dupla envergonhada, saindo escondida do restaurante...
"pode, Fernando, pode? Pode não Guilherme!!!"
A figura tem 21 anos e, quando assume que tá namorando (pela terceira vez) o carinha que toca violino, vira notícia do UOL, capa da Caras... pode?! E o mais espantoso é que a filha de Chororó (ou será de Chitãozinho?) viajou sozinha pela primeira vez sozinha!!!
Agora fico me perguntando: E JÚNIOR?!?! O coitado deve tá depressivo pq perdeu a irmã e, apesar de saber colocar os acordes no violão, não tem como cantar sem que Dona Noely (é esse o nome da Mama, né?) dê uns gritos em casa.
Às vezes acho graça dessa história de Sandy-Maria-Chiquinha e Júnior-Genaro... se Junior peidar durante um almoço acho que a Globo coloca aquele plantão com música de tragédia e Cid Moreira apresenta a nota coberta com as imagens da dupla envergonhada, saindo escondida do restaurante...
"pode, Fernando, pode? Pode não Guilherme!!!"
sexta-feira, 10 de setembro de 2004
Caracoles... hj tá sendo um dia daqueles... e ainda são 8 da manhã! ehhehe... já fui pra natação, já levei bronca de minha mãe (nada mais natural... ehehe)... ainda tenho um milhão de coisas para fazer... além de trabalhar e ir para a faculdade, claro... nessas horas lembro de Feijão e seu dia de 48 horas... queria ter um desse algum dia!
Na verdade, queria é não precisar fazer tudo correndo, tudo apressadamente... pra que essa luta contra o tempo? poooo... ninguem merece! Esse negócio de deadline é o fim dos tempos... não que eu seja contra os prazos (até sou muito chato em cumprí-los), mas é que quando se tem muito para pouco tempo as coisas ficam meio bizarras, "nas coxas"...
mas a vida é assim mesmo, tempos modernos... não posso dizer que queria viver como os índios... até pq banho quente é fundamental! ehhehehe
Na verdade, queria é não precisar fazer tudo correndo, tudo apressadamente... pra que essa luta contra o tempo? poooo... ninguem merece! Esse negócio de deadline é o fim dos tempos... não que eu seja contra os prazos (até sou muito chato em cumprí-los), mas é que quando se tem muito para pouco tempo as coisas ficam meio bizarras, "nas coxas"...
mas a vida é assim mesmo, tempos modernos... não posso dizer que queria viver como os índios... até pq banho quente é fundamental! ehhehehe
domingo, 5 de setembro de 2004
"eu hoje joguei tanta coisa fora..."*
Pois é... uma super faxina no quarto com direito a esvaziar o armário e abrir as "caixas proibídas" e jogar tudo no lixo... não foi raiva, não foi desgosto... até porque algumas destas coisas estavam comigo há mais de 10 anos... posso alegar várias coisas:
+ preciso de espaço no armário
+ acumúlo muito grande de energias passadas
+ simbolismo de uma nova fase da vida
+ vontade de mudar
+ necessidade de esvaziar pastas poliondas
Mas esses motivos não são importantes... o importante é que eu "vi o meu passado passar por mim..." tudo o que foi bom (e algumas coisas ruins também) ficaram marcadas na memória, não devem sair daqui nunca... o "material", o "físico", não se faz mais necessário... rasguei fotos, cartas, bilhetes, cartões... quebrei lembranças, colheres (ehehe), pulseiras... rasguei envelopes e caixas de papelão... só sobraram duas ou três cartinhas de minha mãe, um ou dois cadernos, os originais de todos os contos e poesias e as pastinhas :P...
além disso, dei uma geral nas roupas, separei o que não uso mais (por estar velho ou por estar pequeno) e já passei tudo para quem tá precisando... depois foi só curtir o "novo espaço" com minha mocinha...
"a vida fica bem melhor assim..."
* Tendo a Lua (Herbert Viana)
Pois é... uma super faxina no quarto com direito a esvaziar o armário e abrir as "caixas proibídas" e jogar tudo no lixo... não foi raiva, não foi desgosto... até porque algumas destas coisas estavam comigo há mais de 10 anos... posso alegar várias coisas:
+ preciso de espaço no armário
+ acumúlo muito grande de energias passadas
+ simbolismo de uma nova fase da vida
+ vontade de mudar
+ necessidade de esvaziar pastas poliondas
Mas esses motivos não são importantes... o importante é que eu "vi o meu passado passar por mim..." tudo o que foi bom (e algumas coisas ruins também) ficaram marcadas na memória, não devem sair daqui nunca... o "material", o "físico", não se faz mais necessário... rasguei fotos, cartas, bilhetes, cartões... quebrei lembranças, colheres (ehehe), pulseiras... rasguei envelopes e caixas de papelão... só sobraram duas ou três cartinhas de minha mãe, um ou dois cadernos, os originais de todos os contos e poesias e as pastinhas :P...
além disso, dei uma geral nas roupas, separei o que não uso mais (por estar velho ou por estar pequeno) e já passei tudo para quem tá precisando... depois foi só curtir o "novo espaço" com minha mocinha...
"a vida fica bem melhor assim..."
* Tendo a Lua (Herbert Viana)
quinta-feira, 5 de agosto de 2004
Hoje (quando eu terminar este post já vai ser "ontem", mas tudo bem) morreu Henri Cartier-Bresson. Pra muita gente isso não quer dizer nada. Pra muita gente, Bresson não passa de mais um nome um pouco citado, com um som reconhecido, mas com um sentido pouco comum.
Não foi ele, no entanto, que fez com que eu me apaixonasse por fotografia. Aliais, não foi nenhum fotógrafo que fez isto comigo, mas a própria fotografia. Bresson, assim como Verger, veio depois... apresentado por um fotógrafo amigo meu, através de um livro de fotos, Bresson foi o primeiro para quem eu disse "um dia eu chego lá"...
A fotografia dele "fala"... é encantadora pelo cuidado, pela inquietação que causa... muitas delas são bem poéticas e infelizmente não tenho nenhuma aqui para mostrar... e sabe o que ele dizia? "Por que falam tanto de mim? É só fazer boas fotografias que vocês serão reconhecidos"... putz! "boas fotografias" eu até faço, mas como Tassinha dizia ontem, há um limite... todo mundo pode chegar num limite de "boas fotografias", usando bem um equipamento e umas técnicas báscias... mas o que Bresson fazia era mais do que isso... bem mais... ele fazia arte...
Um dia fiz uma foto que me lembrou muito Bresson... lembrou o tal "momento decisivo"... com as devidas proporções, claro! Tá lá no fotolog... quem quiser, dá um saque!
Não foi ele, no entanto, que fez com que eu me apaixonasse por fotografia. Aliais, não foi nenhum fotógrafo que fez isto comigo, mas a própria fotografia. Bresson, assim como Verger, veio depois... apresentado por um fotógrafo amigo meu, através de um livro de fotos, Bresson foi o primeiro para quem eu disse "um dia eu chego lá"...
A fotografia dele "fala"... é encantadora pelo cuidado, pela inquietação que causa... muitas delas são bem poéticas e infelizmente não tenho nenhuma aqui para mostrar... e sabe o que ele dizia? "Por que falam tanto de mim? É só fazer boas fotografias que vocês serão reconhecidos"... putz! "boas fotografias" eu até faço, mas como Tassinha dizia ontem, há um limite... todo mundo pode chegar num limite de "boas fotografias", usando bem um equipamento e umas técnicas báscias... mas o que Bresson fazia era mais do que isso... bem mais... ele fazia arte...
Um dia fiz uma foto que me lembrou muito Bresson... lembrou o tal "momento decisivo"... com as devidas proporções, claro! Tá lá no fotolog... quem quiser, dá um saque!
Não tenho tido muito saco para escrever... não há muito o que falar... vou colocar umas coisinhas ou outras de vez em quando para não perder o costume...
Que é o ser humano? (Leonardo Boff*)
5.novembro/2003 - Brasil - Quem somos nós? Cada cultura, cada saber e cada pessoa procura dar-lhe uma resposta. A maioria das compreensões são insulares, reféns de certo tipo de visão. No entanto, as contribuições das ciências da Terra, englobadas pela teoria da evolução ampliada, nos trouxeram visões complexas e totalizadoras, inserindo-nos como um momento do processo global, físico, biológico e cultural. Mas elas não fizeram calar a pergunta, antes,a radicalizaram.
Quem somos, afinal? O ser humano é uma manifestação do estado de energia de fundo,donde tudo provém (vácuo quântico),um ser cósmico, parte de um universo entre outros paralelos, articulado em nove dimensões (teoria das cordas), formado pelos mesmos elementos físico-químicos e pelas mesmas energias que compõem todos os seres, habitante de uma galáxia, uma entre duzentas bilhões, dependendo do Sol, estrela de quinta categoria, uma entre outras trezentas bilhões, situada a 27 mil anos luz do centro da Via-Láctea, perto do braço interior da aspiral de Órion, morando num planeta minúsculo, a Terra. Somos um elo da corrente única da vida, um animal do ramo dos vertebrados, sexuado, da classe dos mamíferos, da ordem dos primatas, da família dos hominidas, do gênero homo, da espécie sapiens/demens, dotado de um corpo de 30 bilhões de células, continuamente renovado por um sistema genético que se formou ao largo de 3,8 bilhões de anos, portador de três níveis de cérebro com dez a cem bilhões de neurônios, o reptiliano, surgido há 200 milhões de anos, ao redor do qual se formou o cérebro límbico, há 125 milhões de anos, e por fim completado pelo cérebro neo-cortical surgido há cerca de 3 milhões de anos, com o qual organizamos conceptualmente o mundo, portador da psiqué com a mesma ancestralidade do corpo, que lhe permite ser sujeito, psiqué estruturada ao redor do desejo, de arquétipos ancestrais e de todo tipo de emoções e coroado pelo o espírito que é aquele momento da consciência pelo qual se sente parte de um todo, que o faz sempre aberto ao outro e ao infinito, capaz de criar e captar significados e valores e se indagar sobre o sentido derradeiro do Todo, hoje em sua fase planetária, rumo à noosfera pela qual mentes e corações convergirão numa humanidade unificada.
Ninguém melhor que Pascal (+1662) para expressar o ser complexo que somos: "Que é o ser humano na natureza? Um nada diante do infinito, e um tudo diante do nada, um elo entre o nada e o tudo, mas incapaz de ver o nada de onde é tirado e o infinito para onde é engolido". Nele se cruzam os três infinitos: o infinitamente pequeno, o infinitamente grande e o infinitamente complexo (Chardin). Sendo isso tudo, sentimo-nos incompletos e ainda nascendo. Estamos sempre na pré-história de nós mesmos. E apesar disso experimentamos que somos um projeto infinito que reclama seu objeto adequado, também infinito, chamado Deus.
E somos mortais. Custa-nos acolher a morte dentro da vida e a dramaticidade do destino humano. Pelo amor, pela arte e pela fé pressentimos que há algo que vai além da morte. E suspeitamos que no balanço final das coisas, um pequeno gesto de amor verdadeiro que tivermos feito vale mais que toda a matéria e a energia do universo juntas. Por isso, só tem sentido falar, crer e esperar em Deus se Ele for sentido como prolongamento do amor, na forma do infinito.
* Teólogo.
Que é o ser humano? (Leonardo Boff*)
5.novembro/2003 - Brasil - Quem somos nós? Cada cultura, cada saber e cada pessoa procura dar-lhe uma resposta. A maioria das compreensões são insulares, reféns de certo tipo de visão. No entanto, as contribuições das ciências da Terra, englobadas pela teoria da evolução ampliada, nos trouxeram visões complexas e totalizadoras, inserindo-nos como um momento do processo global, físico, biológico e cultural. Mas elas não fizeram calar a pergunta, antes,a radicalizaram.
Quem somos, afinal? O ser humano é uma manifestação do estado de energia de fundo,donde tudo provém (vácuo quântico),um ser cósmico, parte de um universo entre outros paralelos, articulado em nove dimensões (teoria das cordas), formado pelos mesmos elementos físico-químicos e pelas mesmas energias que compõem todos os seres, habitante de uma galáxia, uma entre duzentas bilhões, dependendo do Sol, estrela de quinta categoria, uma entre outras trezentas bilhões, situada a 27 mil anos luz do centro da Via-Láctea, perto do braço interior da aspiral de Órion, morando num planeta minúsculo, a Terra. Somos um elo da corrente única da vida, um animal do ramo dos vertebrados, sexuado, da classe dos mamíferos, da ordem dos primatas, da família dos hominidas, do gênero homo, da espécie sapiens/demens, dotado de um corpo de 30 bilhões de células, continuamente renovado por um sistema genético que se formou ao largo de 3,8 bilhões de anos, portador de três níveis de cérebro com dez a cem bilhões de neurônios, o reptiliano, surgido há 200 milhões de anos, ao redor do qual se formou o cérebro límbico, há 125 milhões de anos, e por fim completado pelo cérebro neo-cortical surgido há cerca de 3 milhões de anos, com o qual organizamos conceptualmente o mundo, portador da psiqué com a mesma ancestralidade do corpo, que lhe permite ser sujeito, psiqué estruturada ao redor do desejo, de arquétipos ancestrais e de todo tipo de emoções e coroado pelo o espírito que é aquele momento da consciência pelo qual se sente parte de um todo, que o faz sempre aberto ao outro e ao infinito, capaz de criar e captar significados e valores e se indagar sobre o sentido derradeiro do Todo, hoje em sua fase planetária, rumo à noosfera pela qual mentes e corações convergirão numa humanidade unificada.
Ninguém melhor que Pascal (+1662) para expressar o ser complexo que somos: "Que é o ser humano na natureza? Um nada diante do infinito, e um tudo diante do nada, um elo entre o nada e o tudo, mas incapaz de ver o nada de onde é tirado e o infinito para onde é engolido". Nele se cruzam os três infinitos: o infinitamente pequeno, o infinitamente grande e o infinitamente complexo (Chardin). Sendo isso tudo, sentimo-nos incompletos e ainda nascendo. Estamos sempre na pré-história de nós mesmos. E apesar disso experimentamos que somos um projeto infinito que reclama seu objeto adequado, também infinito, chamado Deus.
E somos mortais. Custa-nos acolher a morte dentro da vida e a dramaticidade do destino humano. Pelo amor, pela arte e pela fé pressentimos que há algo que vai além da morte. E suspeitamos que no balanço final das coisas, um pequeno gesto de amor verdadeiro que tivermos feito vale mais que toda a matéria e a energia do universo juntas. Por isso, só tem sentido falar, crer e esperar em Deus se Ele for sentido como prolongamento do amor, na forma do infinito.
* Teólogo.
quinta-feira, 29 de julho de 2004
"ir para trás, para ir para frente"...
No início, tudo parecia estranho demais... escolher entre uma viagem à Amazonia ou um estágio 5 dias por semana... putz! Pelo desejo, claro que a floresta estaria (e ainda está!) em primeiro lugar. Mas não somos só desejo. Na verdade, como a única coisa "bem evoluída" em nossa espécie é o cérebro, resolvi usar uma vez... de vacina tomada e passagem reservada, desisti de fotografar a Ilha de Marajó... desisti por enquanto, diga-se de passagem, por que acredito que as oportunidades estão sempre ai para quem trabalha duro e se esforça.
É complicado voltar a estagiar, receber pouco, trabalhar muito e ver um sonho escorrendo pelas mãos... mas é assim mesmo... como tá escrito ai em cima, de vez em quando a gente tem que ir para trás para ir para frente... então vou lá... esperar que Deus continue sendo generoso comigo, abrindo as portas na hora certinha e me dando opções... todo meu trabalho é escolher...
No início, tudo parecia estranho demais... escolher entre uma viagem à Amazonia ou um estágio 5 dias por semana... putz! Pelo desejo, claro que a floresta estaria (e ainda está!) em primeiro lugar. Mas não somos só desejo. Na verdade, como a única coisa "bem evoluída" em nossa espécie é o cérebro, resolvi usar uma vez... de vacina tomada e passagem reservada, desisti de fotografar a Ilha de Marajó... desisti por enquanto, diga-se de passagem, por que acredito que as oportunidades estão sempre ai para quem trabalha duro e se esforça.
É complicado voltar a estagiar, receber pouco, trabalhar muito e ver um sonho escorrendo pelas mãos... mas é assim mesmo... como tá escrito ai em cima, de vez em quando a gente tem que ir para trás para ir para frente... então vou lá... esperar que Deus continue sendo generoso comigo, abrindo as portas na hora certinha e me dando opções... todo meu trabalho é escolher...
terça-feira, 27 de julho de 2004
Explicação à jato, sem muita razão de ser...
Ventura é o nome do último CD dos Los Hermanos...
Aventura é uma definição interessante para fotografia
Aventura é um momento, estado de espírito ou ação em que a gente aproveita o que vem, da maneira que vem, do jeito que dá... é, na verdade, não ter certeza de muita coisa e mesmo assim seguir em frente... por isso o "Blog do Eu Sozinho" (que estava mais do que sem sentido) se transforma em "AVentura - um blog".
That´s it!
Ventura é o nome do último CD dos Los Hermanos...
Aventura é uma definição interessante para fotografia
Aventura é um momento, estado de espírito ou ação em que a gente aproveita o que vem, da maneira que vem, do jeito que dá... é, na verdade, não ter certeza de muita coisa e mesmo assim seguir em frente... por isso o "Blog do Eu Sozinho" (que estava mais do que sem sentido) se transforma em "AVentura - um blog".
That´s it!
quinta-feira, 8 de julho de 2004
quarta-feira, 7 de julho de 2004
Top 07 dos Empregos dos Sonhos:
descaradamente pescado do blog de Luisa
- Dono de uma mega-agência de fotografia
- Escritor
- Repórter (ARGH! eheh) da National Geographic (queria ser fotógrafo e reporter tb)
- Professor de fotografia (:P)
- Consultor para assuntos gerais (esse emprego é TUDO! ehehehe)
- Editor de livros de fotografia (todos eles!)
- Fotógrafo (still!) de cinema
*emprego bônus: casar-me com uma mulher que ganhe o suficiente para bancar minhas loucuras, pq pelos meus sonhos, vou ser pobre pro resto da vida... ehehehehh
descaradamente pescado do blog de Luisa
- Dono de uma mega-agência de fotografia
- Escritor
- Repórter (ARGH! eheh) da National Geographic (queria ser fotógrafo e reporter tb)
- Professor de fotografia (:P)
- Consultor para assuntos gerais (esse emprego é TUDO! ehehehe)
- Editor de livros de fotografia (todos eles!)
- Fotógrafo (still!) de cinema
*emprego bônus: casar-me com uma mulher que ganhe o suficiente para bancar minhas loucuras, pq pelos meus sonhos, vou ser pobre pro resto da vida... ehehehehh
segunda-feira, 5 de julho de 2004
Felicidade Realista
(texto de Mário Quintana, pescado do O Risco)
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema. Queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
(texto de Mário Quintana, pescado do O Risco)
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema. Queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
sábado, 3 de julho de 2004
É... esse blog às moscas, muito por minha culpe, muito por culpa de vocês... quero dizer, vocês quem?! ainda acho que somente três pessoas lêem isso aqui, ai nem me empolgo para escrever porque blog pra mim não é terapia ou diário... é mais uma forma de dizer para os outros o que eu gosto e o que eu sinto... e quando não existem "os outros", deixo pra lá.
Últimamente nem o fotolog está sendo atualizado diariamente... mas isso é por falta de fotos mesmo (até hj eu estava sem equipamento).
Mas ainda assim acho que vou mudar o "leiauti" disso aqui... talvez agora mesmo, se o sono permitir... vai continuar na mesma balada dos Los Hermanos (Marcelo Camelo tomou um murro de Chorão, alguem viu?!)...
tchau!
Últimamente nem o fotolog está sendo atualizado diariamente... mas isso é por falta de fotos mesmo (até hj eu estava sem equipamento).
Mas ainda assim acho que vou mudar o "leiauti" disso aqui... talvez agora mesmo, se o sono permitir... vai continuar na mesma balada dos Los Hermanos (Marcelo Camelo tomou um murro de Chorão, alguem viu?!)...
tchau!
segunda-feira, 14 de junho de 2004
A-ha!
Nada de mudanças, por enquanto... estou muito preguiçoso e atarefado por esses dias para mudar alguma coisa nesse blog... tenho me dado pouco tempo para escrever tb... ai já viu, né?
preciso ainda escrever duas cartas urgentíssimas! para ontem! então nem pensar em posts ou mudanças!
vou indo agora... feliz dia dos namorados atrasado!
Nada de mudanças, por enquanto... estou muito preguiçoso e atarefado por esses dias para mudar alguma coisa nesse blog... tenho me dado pouco tempo para escrever tb... ai já viu, né?
preciso ainda escrever duas cartas urgentíssimas! para ontem! então nem pensar em posts ou mudanças!
vou indo agora... feliz dia dos namorados atrasado!
segunda-feira, 24 de maio de 2004
Antes de ir dormir e de mudar esse blog, vou tirar onda aqui e dizer quais os 10 livros que eu mais gostei de ter lido! quero dizer, o primeiro da lista será o primeiro livro que li completo, o livro que ficou marcado na história da humanidade... vamos lá...
OS 10 MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!
- primeiro livro: Menino Maluquinho
1- Cem anos de solidão
2- A Paixão segundo G.H
3- O Amor nos tempos do cólera
4- Cartas a um jovem poeta
5- Florbela Espanca
6- A Revolução dos Bichos
7- Crônica de uma morte anunciada
8- Doze contos peregrinos
9- Laços de familia
10- Viva o povo brasileiro
observações:
a)tirei Saramago da lista porque o único que li dele foi Memorial do Convento,e definitivamente eu preciso ler novamente...
b)os piores livros foram, sem nenhuma dúvida, O Diário de um Mago, Manual do Guerreiro da Luz, Verônica Decide morrer, As Valkirias, O Monte Cinco... resumindo, todos os de Paulo Coelho, coitado, na Academia Brasileira de Letras...
c)alguns livros eu comecei mas não terminei, mas sei que merecem meu esforço: Confesso que Vivi, Uma aprendizagem ou O livro dos Prazeres e Metamorfose (outros eu não lembro agora!)
d)não posso deixar de falar em:
- O Pequeno Príncipe (empatado com O Amor nos Tempos do Cólera, já que li 4 vezes).
- O Reizinho Mandão (livro que minha mãe me deu aos 8 ou 9 anos para estimular minha leitura ou fazer outra coisa que ela não me contou!)
- Toda a coleção Vagalume... livros maravilhosos que eram minha tortura pq eu odiava ler... então A Droga da Obediência, O Escaravelho do Diabo, O Mistério do Cinco Estrelas e muitos outros foram sacrificados pela minha hiperatividade... só fui ler um livro inteiro de verdade, depois do Menino Maluquinho, aos 17 anos eu acho... e só fui ler um livro escolhido por mim, e não por um professor, com 21... eheheh... e ai não parei mais!!! ehhehe....
e) não li Harry Potter, ainda!!!
OS 10 MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!
- primeiro livro: Menino Maluquinho
1- Cem anos de solidão
2- A Paixão segundo G.H
3- O Amor nos tempos do cólera
4- Cartas a um jovem poeta
5- Florbela Espanca
6- A Revolução dos Bichos
7- Crônica de uma morte anunciada
8- Doze contos peregrinos
9- Laços de familia
10- Viva o povo brasileiro
observações:
a)tirei Saramago da lista porque o único que li dele foi Memorial do Convento,e definitivamente eu preciso ler novamente...
b)os piores livros foram, sem nenhuma dúvida, O Diário de um Mago, Manual do Guerreiro da Luz, Verônica Decide morrer, As Valkirias, O Monte Cinco... resumindo, todos os de Paulo Coelho, coitado, na Academia Brasileira de Letras...
c)alguns livros eu comecei mas não terminei, mas sei que merecem meu esforço: Confesso que Vivi, Uma aprendizagem ou O livro dos Prazeres e Metamorfose (outros eu não lembro agora!)
d)não posso deixar de falar em:
- O Pequeno Príncipe (empatado com O Amor nos Tempos do Cólera, já que li 4 vezes).
- O Reizinho Mandão (livro que minha mãe me deu aos 8 ou 9 anos para estimular minha leitura ou fazer outra coisa que ela não me contou!)
- Toda a coleção Vagalume... livros maravilhosos que eram minha tortura pq eu odiava ler... então A Droga da Obediência, O Escaravelho do Diabo, O Mistério do Cinco Estrelas e muitos outros foram sacrificados pela minha hiperatividade... só fui ler um livro inteiro de verdade, depois do Menino Maluquinho, aos 17 anos eu acho... e só fui ler um livro escolhido por mim, e não por um professor, com 21... eheheh... e ai não parei mais!!! ehhehe....
e) não li Harry Potter, ainda!!!
domingo, 16 de maio de 2004
Puta que pariu, ou melhor... www.putaquepariu.com.br
AH! Impossível não postar isso! Rapaz, eu estava bulindo aqui nos meus arquivos de mil novecentos e antigamente e achei uma referência única, singular, especial: o primeiro site que visitei na internet... eu não tinha noção de nada. Na verdade, visitaram o site para mim pq nem navegar eu sabia. Usavamos o Netscape (Trummpet) para conectar, servidor era o SVN... virgem mãe! cof cof! eheheh... pois... Zezinho, Roger e Feijão me apresentaram, em fim, ao site PUTAQUEPARIU... naquela época blog era coisa de ET... mas já tinha HPG... eheheh...
Sim, mas eu escrevi isso tudo pq achei um dos textos mais legais que encontrei lá na PQP... apliquei o conhecidíssimo CTRL+C e CTRL+V e joguei no meu hd... está comigo até hj... ehehehhe... e vou publicar agorinha, renascido das cinzas... ai vai:
O mundo pelo MS-Dos
Deus fez o mundo usando o MS-DOS!
- Deus acessou o sistema as 12:01:00,
domingo, 1 de abril.
C:\>Faça-se a luz!
Comando ou nome de arquivo inválido
C:\>Faça-se a luz.exe
Luz criada
C:\>Rodar Céu e Terra
Terra e Céu funcionando.
0 erros.
- E Deus criou o Dia e a Noite. Deus viu que
havia 0 (zero) erros. E saiu do sistema as
12:02:00, domingo, 1 de abril.
Deus voltou a acessar o sistema as
12:01:00 da segunda-feira, 2 de abril.
C:\>CD TERRA
C:\TERRA>Haja firmamento no meio das águas e
da luz.
Comando ou nome de arquivo inválido.
C:\TERRA>Criar firmamento.exe
o.k.
C:\TERRA>Rodar firmamento.exe
- E Deus dividiu as águas. Deus viu que
havia 0(zero) erros. E Deus desligou as
12:02:00 de segunda-feira, 2 de abril.
- Deus voltou ao sistema as 12:01:00,
terça-feira, 3 de abril.
C:\>Fazer florestas e animais.exe
O.k.
C:\>Fazer o homem a minha imagem.exe
Erro de sintaxe.
C:\>Criar o homem.exe
Homem criado.
C:\>Fazer o homem multiplicar e povoar a
Terra e dominar os peixes as aves, e ter
ascendência sobre todas as coisas que
estejam sobre a Terra.
Excesso de caracteres
C:\>move homem*.* c:\Jardim do Éden.
Diretório inexistente.
C:\>MD Jardim do Éden
C:\>move homem*.* c:\Jardim do éden.
O.k.
C:\>Inserir mulher no homem.
Parâmetros invertidos. Retifique.
C:\>Inserir homem na mulher.
o.k.
C:\>cd "Jardim do Éden"
C:\Jardim do Éden>Criar desejo.
Operação executada. 1 erro(s)
C:\>multiplicai.exe
O.k.
- E Deus viu o homem e a mulher sendo
frutíferos e multiplicando no Jardim do Éden
- Deus saiu do sistema às 23:00h da
Quarta-feira, 4 de abril. Deus ansioso
voltou a acessá-lo 00:02h da Quinta-feira, 5
de abril...
C:\>Criar livre arbítrio.
O.k.
C:\>Rodar livre arbítrio.
O.k.
C:\>Eliminar desejo
Desejo não pode ser eliminado devido à
criação do livre arbítrio.
C:\>Del livre arbítrio
Livre arbítrio e arquivo inacessível e não
pode ser destruído. Acione tecla de
substituição, cancelamento ou help.
- E Deus viu o homem e a mulher Jardim do
éden, já não respeitando parâmetros
estabelecidos.
C:\>Criar o bem e o mal.
O.k.
C:\>Ativar mal
O.k.
- E Deus viu que tinha criado a vergonha.
Atenção: Erro do sistema na ultima operação
E96. Homem e mulher não estão em Jardim do
éden. 4277732 erros.
C:\>SCAN Jardim, E.D.E.N. homem-mulher.
Homem-mulher não encontrado
C:\>DEL vergonha.
Vergonha não pode ser apagada com mal
ativado.
C:\>DEL livre arbítrio.
Arquivo inacessível. Não pode ser destruído.
Acione tecla de substituição, cancelamento
ou help.
C:\>Interromper programa!
Exclamação imperativa torna comando
irreconhecível. Tente interrogação ou Help.
C:\>Suspender programa
Comando ou nome-de-arquivo inválido.
C:\>Suspender programa.
Comando ou nome-de-arquivo inválido.
C:\>Suspender programa, porra!
Erro de sintaxe.
C:\>Criar novo mundo
Disco cheio.
C:\>Dir
O volume da unidade C é Deus
O número de série do volume é 454F-11CC
Diretório de C: . [DIR]
.. [DIR]
TERRA [DIR]
1 arquivo(s) 0 bytes
1 diretório(s) 0 bytes livres
C:\>Del Terra
Comando ou nome-de-arquivo inválido
C:\>Del Terra!
Excesso de caracteres "!"
C:\>Del Terra
TERRA não pode ser apagado. Esse diretório
possui arquivos de sistema.
C:\>Deltree /y Terra
Apagando TERRA...
Erro ao apagar TERRA, esvaziamento da pilha
em E6FA-A1, no módulo 0001-0100.
Sistema Paralisado. Pressione Crtl+Alt+Del
para reinicializar o sistema.
- E Deus revoltado reinicializou o
sistema.......
Inicializando o MS-DOS...
HIMEM está testando a memória
extendida.....concluído.
C:\>_
C:\>Format C:_
ATENÇÃO TODOS OS ARQUIVOS DA UNIDADES SERÃO APAGADOS
CONTINUAR? (S/N)? SSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
AH! Impossível não postar isso! Rapaz, eu estava bulindo aqui nos meus arquivos de mil novecentos e antigamente e achei uma referência única, singular, especial: o primeiro site que visitei na internet... eu não tinha noção de nada. Na verdade, visitaram o site para mim pq nem navegar eu sabia. Usavamos o Netscape (Trummpet) para conectar, servidor era o SVN... virgem mãe! cof cof! eheheh... pois... Zezinho, Roger e Feijão me apresentaram, em fim, ao site PUTAQUEPARIU... naquela época blog era coisa de ET... mas já tinha HPG... eheheh...
Sim, mas eu escrevi isso tudo pq achei um dos textos mais legais que encontrei lá na PQP... apliquei o conhecidíssimo CTRL+C e CTRL+V e joguei no meu hd... está comigo até hj... ehehehhe... e vou publicar agorinha, renascido das cinzas... ai vai:
O mundo pelo MS-Dos
Deus fez o mundo usando o MS-DOS!
- Deus acessou o sistema as 12:01:00,
domingo, 1 de abril.
C:\>Faça-se a luz!
Comando ou nome de arquivo inválido
C:\>Faça-se a luz.exe
Luz criada
C:\>Rodar Céu e Terra
Terra e Céu funcionando.
0 erros.
- E Deus criou o Dia e a Noite. Deus viu que
havia 0 (zero) erros. E saiu do sistema as
12:02:00, domingo, 1 de abril.
Deus voltou a acessar o sistema as
12:01:00 da segunda-feira, 2 de abril.
C:\>CD TERRA
C:\TERRA>Haja firmamento no meio das águas e
da luz.
Comando ou nome de arquivo inválido.
C:\TERRA>Criar firmamento.exe
o.k.
C:\TERRA>Rodar firmamento.exe
- E Deus dividiu as águas. Deus viu que
havia 0(zero) erros. E Deus desligou as
12:02:00 de segunda-feira, 2 de abril.
- Deus voltou ao sistema as 12:01:00,
terça-feira, 3 de abril.
C:\>Fazer florestas e animais.exe
O.k.
C:\>Fazer o homem a minha imagem.exe
Erro de sintaxe.
C:\>Criar o homem.exe
Homem criado.
C:\>Fazer o homem multiplicar e povoar a
Terra e dominar os peixes as aves, e ter
ascendência sobre todas as coisas que
estejam sobre a Terra.
Excesso de caracteres
C:\>move homem*.* c:\Jardim do Éden.
Diretório inexistente.
C:\>MD Jardim do Éden
C:\>move homem*.* c:\Jardim do éden.
O.k.
C:\>Inserir mulher no homem.
Parâmetros invertidos. Retifique.
C:\>Inserir homem na mulher.
o.k.
C:\>cd "Jardim do Éden"
C:\Jardim do Éden>Criar desejo.
Operação executada. 1 erro(s)
C:\>multiplicai.exe
O.k.
- E Deus viu o homem e a mulher sendo
frutíferos e multiplicando no Jardim do Éden
- Deus saiu do sistema às 23:00h da
Quarta-feira, 4 de abril. Deus ansioso
voltou a acessá-lo 00:02h da Quinta-feira, 5
de abril...
C:\>Criar livre arbítrio.
O.k.
C:\>Rodar livre arbítrio.
O.k.
C:\>Eliminar desejo
Desejo não pode ser eliminado devido à
criação do livre arbítrio.
C:\>Del livre arbítrio
Livre arbítrio e arquivo inacessível e não
pode ser destruído. Acione tecla de
substituição, cancelamento ou help.
- E Deus viu o homem e a mulher Jardim do
éden, já não respeitando parâmetros
estabelecidos.
C:\>Criar o bem e o mal.
O.k.
C:\>Ativar mal
O.k.
- E Deus viu que tinha criado a vergonha.
Atenção: Erro do sistema na ultima operação
E96. Homem e mulher não estão em Jardim do
éden. 4277732 erros.
C:\>SCAN Jardim, E.D.E.N. homem-mulher.
Homem-mulher não encontrado
C:\>DEL vergonha.
Vergonha não pode ser apagada com mal
ativado.
C:\>DEL livre arbítrio.
Arquivo inacessível. Não pode ser destruído.
Acione tecla de substituição, cancelamento
ou help.
C:\>Interromper programa!
Exclamação imperativa torna comando
irreconhecível. Tente interrogação ou Help.
C:\>Suspender programa
Comando ou nome-de-arquivo inválido.
C:\>Suspender programa.
Comando ou nome-de-arquivo inválido.
C:\>Suspender programa, porra!
Erro de sintaxe.
C:\>Criar novo mundo
Disco cheio.
C:\>Dir
O volume da unidade C é Deus
O número de série do volume é 454F-11CC
Diretório de C: . [DIR]
.. [DIR]
TERRA [DIR]
1 arquivo(s) 0 bytes
1 diretório(s) 0 bytes livres
C:\>Del Terra
Comando ou nome-de-arquivo inválido
C:\>Del Terra!
Excesso de caracteres "!"
C:\>Del Terra
TERRA não pode ser apagado. Esse diretório
possui arquivos de sistema.
C:\>Deltree /y Terra
Apagando TERRA...
Erro ao apagar TERRA, esvaziamento da pilha
em E6FA-A1, no módulo 0001-0100.
Sistema Paralisado. Pressione Crtl+Alt+Del
para reinicializar o sistema.
- E Deus revoltado reinicializou o
sistema.......
Inicializando o MS-DOS...
HIMEM está testando a memória
extendida.....concluído.
C:\>_
C:\>Format C:_
ATENÇÃO TODOS OS ARQUIVOS DA UNIDADES SERÃO APAGADOS
CONTINUAR? (S/N)? SSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
CRÔNICA DE JULIO - julio_lins@hotmail.com
- nem vou explicar... vou colocar o e-mail que ele mandou para a galera, só para eu me sentir "chique bem", quase uma celebridade... ehehhehe
"oi "galega ega prga ser outra crgônica mas não pude evitar..." agagaquaga!!!! expeguimenta!!! tô com mania de falar assim e olhe que nem bebo mais mulhegada!!!!
essa crônica vai pra bito! vejam o fotolog dele é muito legal..... entrem no www.bitot.blogspot.com que lé tem um link eu não decorei!!! ele vai fazer a capa do meu álbum e a página da minha banda(ele ainda não sabe disso) se tudo der certo!!!!
aliás vou fazer charme igual a bito... : ninguém lê mais as minhas crônicas... nem comenta nada..."
52 GESSO
- ...pegue o anel coloque no sol por dez minutos e depois em cima...
- Colírio de Clorafenicol é o mais certo...
- Compressas de água morna duas vezes ao dia... tá horrível!
- ...um caroço de feijão que depois cê esfrega no local, depois cê queima e joga no mato...depois lave com chá de aroeira, depois.
Essa semana fui referência médica. Meus conhecidos: curandeiros e especialistas. Afinal nós brasileiros sabemos tudo, inclusive medicina e política. Os desconhecidos coitados... olhavam-me de soslaio e afastavam-se lentamente, fato que ocorreu no plano inclinado Gonçalves, enquanto apreciava a vista, e me fez perceber o quanto sinto falta de uma perna quebrada na adolesceência.
Sim, tenho esse trauma. Com exceção do teatro nunca quebrei a perna, nunca tive a sensação de ter as meninas da escola escrevendo no gesso branco que depois de algumas semanas tornar-se-ia marrom cor-de-sujeira. Como perguntaria o hipocondríaco de cada um: "têm coisa melhor que falar de seus sintomas?" Esse seria o momento propício para a confrontação e cura dos males interiores... e aquele terçol o instrumento.
Apesar do asco típico da nossa sociedade na qual doenças não fazem parte do dia a dia e isoladas em hospitais permanecem longe dos olhos, o meu olho inchado, cheio de pús e sangue (desculpe aos que no momento almoçam) chamava mais atenção que minha beleza interior, tornando-me digamos assim: especial.
Aguentei brincadeiras de todos os tipos. A minha mulher teria me dado um soco por chegar tarde em casa. Não sou casado ainda, e eu me esquivaria delicadamente de qualquer violência. Teria também negado algum pedido à uma grávida o que segundo a sabedoria popular gera "tençol". O fato é que ninguém que estivesse grávida me pediu algo... a não ser que fosse de duas semanas. Foi alguma de vocês?
Já as mulheres...ah! a sensibilidade das mulheres... Por causa do seu instinto maternal cobriram-me de carinho e atenção exatamente como imaginei. O fato é que recusei qualquer tipo de tratamento de forma a adiar a cura unninvited.
Eu sabia que aquilo era passageiro, apenas uma inflamação em um poro ou cílio qualquer que o organismo se encarregaria de resolver e resolveu exatamente como explica a página 502 do empoeirado Livro da Saúde.
De madrugada o Hordéolo (parece nome de gente, mas é só o nome científico) estourou em meu travesseiro que era branco (desculpas aos que estão jantando) forçando-me ao anonimato atroz. Assim acaba a estória...sem final feliz... e o pior, não tenho nem o gesso com o nome de cada uma delas para guardar no meu armário. O travesseiro não guardo.
Julio Lins - Salvador,12 de maio de 2004.
- nem vou explicar... vou colocar o e-mail que ele mandou para a galera, só para eu me sentir "chique bem", quase uma celebridade... ehehhehe
"oi "galega ega prga ser outra crgônica mas não pude evitar..." agagaquaga!!!! expeguimenta!!! tô com mania de falar assim e olhe que nem bebo mais mulhegada!!!!
essa crônica vai pra bito! vejam o fotolog dele é muito legal..... entrem no www.bitot.blogspot.com que lé tem um link eu não decorei!!! ele vai fazer a capa do meu álbum e a página da minha banda(ele ainda não sabe disso) se tudo der certo!!!!
aliás vou fazer charme igual a bito... : ninguém lê mais as minhas crônicas... nem comenta nada..."
52 GESSO
- ...pegue o anel coloque no sol por dez minutos e depois em cima...
- Colírio de Clorafenicol é o mais certo...
- Compressas de água morna duas vezes ao dia... tá horrível!
- ...um caroço de feijão que depois cê esfrega no local, depois cê queima e joga no mato...depois lave com chá de aroeira, depois.
Essa semana fui referência médica. Meus conhecidos: curandeiros e especialistas. Afinal nós brasileiros sabemos tudo, inclusive medicina e política. Os desconhecidos coitados... olhavam-me de soslaio e afastavam-se lentamente, fato que ocorreu no plano inclinado Gonçalves, enquanto apreciava a vista, e me fez perceber o quanto sinto falta de uma perna quebrada na adolesceência.
Sim, tenho esse trauma. Com exceção do teatro nunca quebrei a perna, nunca tive a sensação de ter as meninas da escola escrevendo no gesso branco que depois de algumas semanas tornar-se-ia marrom cor-de-sujeira. Como perguntaria o hipocondríaco de cada um: "têm coisa melhor que falar de seus sintomas?" Esse seria o momento propício para a confrontação e cura dos males interiores... e aquele terçol o instrumento.
Apesar do asco típico da nossa sociedade na qual doenças não fazem parte do dia a dia e isoladas em hospitais permanecem longe dos olhos, o meu olho inchado, cheio de pús e sangue (desculpe aos que no momento almoçam) chamava mais atenção que minha beleza interior, tornando-me digamos assim: especial.
Aguentei brincadeiras de todos os tipos. A minha mulher teria me dado um soco por chegar tarde em casa. Não sou casado ainda, e eu me esquivaria delicadamente de qualquer violência. Teria também negado algum pedido à uma grávida o que segundo a sabedoria popular gera "tençol". O fato é que ninguém que estivesse grávida me pediu algo... a não ser que fosse de duas semanas. Foi alguma de vocês?
Já as mulheres...ah! a sensibilidade das mulheres... Por causa do seu instinto maternal cobriram-me de carinho e atenção exatamente como imaginei. O fato é que recusei qualquer tipo de tratamento de forma a adiar a cura unninvited.
Eu sabia que aquilo era passageiro, apenas uma inflamação em um poro ou cílio qualquer que o organismo se encarregaria de resolver e resolveu exatamente como explica a página 502 do empoeirado Livro da Saúde.
De madrugada o Hordéolo (parece nome de gente, mas é só o nome científico) estourou em meu travesseiro que era branco (desculpas aos que estão jantando) forçando-me ao anonimato atroz. Assim acaba a estória...sem final feliz... e o pior, não tenho nem o gesso com o nome de cada uma delas para guardar no meu armário. O travesseiro não guardo.
Julio Lins - Salvador,12 de maio de 2004.
quarta-feira, 12 de maio de 2004
Pouco tempo, to quase desistindo desse trem de novo...
enquanto não escrevo nada bonitinho, vou colocando as coisas que tenho feito na faculdade. Esse ai abaixo é uma crônica que fiz numa das intermináveis aulas de Mídia Impressa... é vai!!! Lembrei de minha amiga Maria Dolores, que sumiu... deve ter voltado para o RN e deixado a patroinha sozinha :P
Pau-de-Arara que voa(va)
Por Fábio Caraciolo
Por pelo menos um dia na vida, os tantos Josés e Marias da Silva, que moram na periferia do Rio de Janeiro ou São Paulo, tiveram a oportunidade de voltar para o Nordeste como sonhavam: voando. Muitos saíram de seu interior quente, sem chuva, sem comida, pegaram um pau-de-arara – um caminhão que leva e traz retirantes em sua caçamba – e partiram em direção à Sumpaulo com a promessa de ganhar um dinheiro e voltar logo.
“Volto voando, como a Asa Branca”, era o grito que ficava no ar seco do sertão e que até hoje ecoa no coração das famílias que ficaram. O problema todo era – e ainda é – que voltar não é muito fácil. O dinheiro pouco, a falta de trabalho e a passagem cara demais impedia qualquer tentativa de pagar a promessa. Os poucos que conseguiram um emprego, ou até fazer bico, não tinham condições de pagar mais de R$ 100 pela condução do regresso. Pelo contrário, quem conseguiu emprego teve que se ajeitar por lá mesmo e tratar de esquecer o sertão.
Mas um dia tudo quase mudou. Alguém chegou gritando na invasão que tinha passagem de avião por R$ 50. “Passagem direto pro Recife por cinqüenta reais! E pra ir Sirinhaem é só pegar a kombis por R$ 1,50”. E ai foi gente arrumando trouxa, pegando filho na rua, dando banho de lavanda e correndo pro aeroporto, ali pertinho. Toda a economia da casa foi para comprar as três passagens no primeiro vôo disponível. A fila estava grande, mas nada diferente do que a rodoviária em véspera de São João. Esperaram com medo de voar, mas com um sorriso de vontade de matar saudade. Antes de chegarem no guichê, começou uma confusão. Gritaria, choro, a família ficou junta, se abraçando, esperando a poeira abaixar. Ouviram então alguém gritando: “Como suspensa? Quem suspendeu?”.
O Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu a venda de passagens aéreas mais baratas do que as de ônibus. O motivo alegado não tem nada a ver com a concorrência. Segundo o DAC, a companhia teria que avisar sobre a promoção cinco dias antes de colocá-la em prática.
Sem poder voltar voando para a terra natal, voltaram andando para a casa de tijolo na invasão, pensando que tudo foi um sonho ou então que alguém cobra muito mais caro do que deveria por passagens de avião e de ônibus.
enquanto não escrevo nada bonitinho, vou colocando as coisas que tenho feito na faculdade. Esse ai abaixo é uma crônica que fiz numa das intermináveis aulas de Mídia Impressa... é vai!!! Lembrei de minha amiga Maria Dolores, que sumiu... deve ter voltado para o RN e deixado a patroinha sozinha :P
Pau-de-Arara que voa(va)
Por Fábio Caraciolo
Por pelo menos um dia na vida, os tantos Josés e Marias da Silva, que moram na periferia do Rio de Janeiro ou São Paulo, tiveram a oportunidade de voltar para o Nordeste como sonhavam: voando. Muitos saíram de seu interior quente, sem chuva, sem comida, pegaram um pau-de-arara – um caminhão que leva e traz retirantes em sua caçamba – e partiram em direção à Sumpaulo com a promessa de ganhar um dinheiro e voltar logo.
“Volto voando, como a Asa Branca”, era o grito que ficava no ar seco do sertão e que até hoje ecoa no coração das famílias que ficaram. O problema todo era – e ainda é – que voltar não é muito fácil. O dinheiro pouco, a falta de trabalho e a passagem cara demais impedia qualquer tentativa de pagar a promessa. Os poucos que conseguiram um emprego, ou até fazer bico, não tinham condições de pagar mais de R$ 100 pela condução do regresso. Pelo contrário, quem conseguiu emprego teve que se ajeitar por lá mesmo e tratar de esquecer o sertão.
Mas um dia tudo quase mudou. Alguém chegou gritando na invasão que tinha passagem de avião por R$ 50. “Passagem direto pro Recife por cinqüenta reais! E pra ir Sirinhaem é só pegar a kombis por R$ 1,50”. E ai foi gente arrumando trouxa, pegando filho na rua, dando banho de lavanda e correndo pro aeroporto, ali pertinho. Toda a economia da casa foi para comprar as três passagens no primeiro vôo disponível. A fila estava grande, mas nada diferente do que a rodoviária em véspera de São João. Esperaram com medo de voar, mas com um sorriso de vontade de matar saudade. Antes de chegarem no guichê, começou uma confusão. Gritaria, choro, a família ficou junta, se abraçando, esperando a poeira abaixar. Ouviram então alguém gritando: “Como suspensa? Quem suspendeu?”.
O Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu a venda de passagens aéreas mais baratas do que as de ônibus. O motivo alegado não tem nada a ver com a concorrência. Segundo o DAC, a companhia teria que avisar sobre a promoção cinco dias antes de colocá-la em prática.
Sem poder voltar voando para a terra natal, voltaram andando para a casa de tijolo na invasão, pensando que tudo foi um sonho ou então que alguém cobra muito mais caro do que deveria por passagens de avião e de ônibus.
domingo, 9 de maio de 2004
terça-feira, 4 de maio de 2004
sábado, 1 de maio de 2004
Rilke, em 17 de fevereiro de 1903, direto de Paris
"Ninguém pode aconselhar ou ajudar - nunguem. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raizes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria se lhe fosse vedado escrever? Isto, acima de tudo, pergunte a si mesmo na hora mais tranquila de sua noite: "sou mesmo forçado a escrever?.
Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com essa necessidade. Sua vida, até sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão.
...Mas talvez se dê o caso de, após essa descida em si mesmo e em seu âmago solitário, ter o senhor de renunciar a se tornar poeta (basta, como já disse, sentir que poderia viver sem escrever para não mais ter o direito de fazê-lo) Mesmo assim, o exame de consciência que lhe peço não terá sido inútil. Sua vida, a partir desse momento, já de encontrar caminhos próprios. Que sejam bons, ricos e largos."
"Ninguém pode aconselhar ou ajudar - nunguem. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raizes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria se lhe fosse vedado escrever? Isto, acima de tudo, pergunte a si mesmo na hora mais tranquila de sua noite: "sou mesmo forçado a escrever?.
Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com essa necessidade. Sua vida, até sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão.
...Mas talvez se dê o caso de, após essa descida em si mesmo e em seu âmago solitário, ter o senhor de renunciar a se tornar poeta (basta, como já disse, sentir que poderia viver sem escrever para não mais ter o direito de fazê-lo) Mesmo assim, o exame de consciência que lhe peço não terá sido inútil. Sua vida, a partir desse momento, já de encontrar caminhos próprios. Que sejam bons, ricos e largos."
sexta-feira, 30 de abril de 2004
em tempo, penso que cada pessoa que conheço tem um poder grande sobre mim. claro que alguns tem maior poder, outros tem menor... tem gente só domina a parte do riso, e me faz gargalhar fácil. tem gente que domina meus braços e inconscientemente me vejo abraçando, e abraçando apertado e gostoso. tem gente que domina minha cabeça e me leva pra longe. mas tem gente que tem um poder sobre tudo, sobre todas as células. se vc não consegue respirar, me falta ar também. se vc tem dificuldades, meu corpo luta para solucionar tudo... meus olhos não conseguem fixar em outro lugar diferente dos seue olhos (talvez fixem na sua boca). minha boca beija, meu coração bate forte... tudo se transforma, e a culpa é sua.
segunda-feira, 26 de abril de 2004
Quase
Sou quase tudo o que quero
Tenho quase tudo o que preciso
Guardo quase tudo o que consigo
Sonho com quase tudo o que espero...
Estou no meio de um caminho sem volta
Bem no meio de uma trilha escura
Ah! o meio de uma estrada dura
Meio sozinho, sem escolta...
Inspirado, inseguro
Ansioso pela salvação
Sim, salvação é o que procuro
Incompleto, em cima do muro
Querendo ouvir um "sim" ou um "não"
Para saber o que fazer com um sentimento tão puro...
Sou quase tudo o que quero
Tenho quase tudo o que preciso
Guardo quase tudo o que consigo
Sonho com quase tudo o que espero...
Estou no meio de um caminho sem volta
Bem no meio de uma trilha escura
Ah! o meio de uma estrada dura
Meio sozinho, sem escolta...
Inspirado, inseguro
Ansioso pela salvação
Sim, salvação é o que procuro
Incompleto, em cima do muro
Querendo ouvir um "sim" ou um "não"
Para saber o que fazer com um sentimento tão puro...
quinta-feira, 22 de abril de 2004
Domingo
É o peito que bate acelerado
E é tanta coisa no meu pensamento
Que não saberia descrever o momento
Do final de um domingo encantado
Um dia que ficou marcado...
Tem esta poesia como documento,
É a prova de um sentimento,
Declaração de que estou apaixonado
Mas sempre as segundas-feiras virão
Para deixar a saudade no ar...
E um clima de solidão
Ah! Mas desta vez não
Vale a pena resistir, sorrir e esperar
Pra logo ver bater ainda mais forte o coração
É o peito que bate acelerado
E é tanta coisa no meu pensamento
Que não saberia descrever o momento
Do final de um domingo encantado
Um dia que ficou marcado...
Tem esta poesia como documento,
É a prova de um sentimento,
Declaração de que estou apaixonado
Mas sempre as segundas-feiras virão
Para deixar a saudade no ar...
E um clima de solidão
Ah! Mas desta vez não
Vale a pena resistir, sorrir e esperar
Pra logo ver bater ainda mais forte o coração
quarta-feira, 21 de abril de 2004
domingo, 18 de abril de 2004
Lisbela
(Los Hermanos*)
Eu quero a cena de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora,
Ir embora sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mudo afora,
Ir embora sem sair do meu lugar
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matina e verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
*Música de Caetano Veloso e José Almino
(Los Hermanos*)
Eu quero a cena de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora,
Ir embora sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mudo afora,
Ir embora sem sair do meu lugar
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matina e verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
*Música de Caetano Veloso e José Almino
sexta-feira, 16 de abril de 2004
Essa poesia é sobre uma foto que fiz. As fotos, pra quem não sabe, estão no fotolog (www.fotolog.net/bito)... é a do dia 16/04...
Pensamento
Por onde anda este pensamento?
Pra onde aponta este olhar?
Pode muito bem estar aqui perto
Ou também em qualquer outro lugar
Com uma foto tento captar o momento
E talvez, quem sabe, te resgatar
Desta viagem que é de sonho ou de tormento.
Me diz, em fim, no que estás a pensar?
Será que não está a pensar em nada?
Será que não consegue se lembrar?
Será que estaria a pensar em mim?
Ah! Que mistério te ver calada!
E fico eu cá tentando imaginar
Onde vai teu pensamento quando ficas assim?
Pensamento
Por onde anda este pensamento?
Pra onde aponta este olhar?
Pode muito bem estar aqui perto
Ou também em qualquer outro lugar
Com uma foto tento captar o momento
E talvez, quem sabe, te resgatar
Desta viagem que é de sonho ou de tormento.
Me diz, em fim, no que estás a pensar?
Será que não está a pensar em nada?
Será que não consegue se lembrar?
Será que estaria a pensar em mim?
Ah! Que mistério te ver calada!
E fico eu cá tentando imaginar
Onde vai teu pensamento quando ficas assim?
domingo, 11 de abril de 2004
Calma calma... respire... isso... vai passar, vai passar!
Putz! como eu queria que esse fim de semana não acabasse. Tudo de bom, embora "pudesse ser ainda melhor", como bem disse Leila. Daqueles dias em que não tem nada para se aborrecer, ninguem enchendo o saco, todo mundo no astral... parecia um sonho. Engraçado é que no único dia em que sonhei (de sexta pra sábado), o sonho foi com o povo que tava lá... eeheh... sonho do sonho.... eheheh... só eu mesmo!
Mas sim, escrevi uma poesia na cabeça, enquanto voltava dirigindo... to colocando ai... as fotos virão na terça!!!
Lembrança
Corre, corre, não deixa o tempo levar
Aquilo que é presente agora
E que pode não ser outrora
Alguma coisa para se inspirar.
Anda, captura, brinca de fotografar
Estas imagens que adora,
Gente que ri e que chora,
Mas não demora para revelar.
E então sonha, vai sonhar.
E ao ver os retratos que fez,
Pensa em voltar um dia
Mas não deixe de lembrar
Que o que te fara feliz outra vez
Não está na fotografia
Putz! como eu queria que esse fim de semana não acabasse. Tudo de bom, embora "pudesse ser ainda melhor", como bem disse Leila. Daqueles dias em que não tem nada para se aborrecer, ninguem enchendo o saco, todo mundo no astral... parecia um sonho. Engraçado é que no único dia em que sonhei (de sexta pra sábado), o sonho foi com o povo que tava lá... eeheh... sonho do sonho.... eheheh... só eu mesmo!
Mas sim, escrevi uma poesia na cabeça, enquanto voltava dirigindo... to colocando ai... as fotos virão na terça!!!
Lembrança
Corre, corre, não deixa o tempo levar
Aquilo que é presente agora
E que pode não ser outrora
Alguma coisa para se inspirar.
Anda, captura, brinca de fotografar
Estas imagens que adora,
Gente que ri e que chora,
Mas não demora para revelar.
E então sonha, vai sonhar.
E ao ver os retratos que fez,
Pensa em voltar um dia
Mas não deixe de lembrar
Que o que te fara feliz outra vez
Não está na fotografia
quarta-feira, 7 de abril de 2004
Esse texto ainda vai ser ampliado, corrigido, melhorado... mas é daquelas coisas que precisam ser escritas antes que a idéia se perca no corre-corre...
é uma homenagem à Aretha, que sabe bem a falta que faz uma corda ré!!!
A CORDA RÉ
Quem toca violão, sabe o quanto esta corda faz a diferença. A corda ré (ou a quarta corda) é tão preciosa para um violonista que não há nada que se compare. Mas não digo isto por ela ter um som melhor ou por precisarmos mais dela do que das outras para tocar uma música, não é isso! Até porque o bonito do violão é quando TODAS as cordas estão afinadinhas e fazendo um som harmonioso, apaixonante.
E qual o problema da Ré, então? É que ela quebra. É, sem dúvida, a corda mais frágil e a mais ausente nos violões do mundo. Arriscaria dizer que de cada 10 violões sem corda, 8 estão somente sem a Ré. Por isto é tão preciosa a bichinha. Porque ela está mais ausente e nos impede de tocar harmoniosamente.
Procurei um jeito de fazer uma ligação sutil desta relação "violão-corda ré" com a nossa vida, mas fiquei com preguiça. Vou fazer de forma seca mesmo, sem passar manteiga, sem fazer rodeios: afinal de contas, quantos homens e mulheres por ai estão também sem suas cordas ré??? O mal da humanidade é essa incompletude sonora (bonito isso, hein?)... sinto como todos nós tocamos uma música "mais ou menos" pela falta de uma corda ré... quando achamos, ela quebra fácil! Porque colocam cordas ré falsificadas no mercado... e a gente pega achando que "agora foi!"... e ai? e ai nada! ela quebra logo.
Hoje em dia estou assim... um violão sem a corda ré... vou tocando músicas pela metade, fazendo sons sem uma base, forjando uma harmonia...
Se o Blog do Eu Sozinho fosse um violão, seria um violão sem a corda ré.
é uma homenagem à Aretha, que sabe bem a falta que faz uma corda ré!!!
A CORDA RÉ
Quem toca violão, sabe o quanto esta corda faz a diferença. A corda ré (ou a quarta corda) é tão preciosa para um violonista que não há nada que se compare. Mas não digo isto por ela ter um som melhor ou por precisarmos mais dela do que das outras para tocar uma música, não é isso! Até porque o bonito do violão é quando TODAS as cordas estão afinadinhas e fazendo um som harmonioso, apaixonante.
E qual o problema da Ré, então? É que ela quebra. É, sem dúvida, a corda mais frágil e a mais ausente nos violões do mundo. Arriscaria dizer que de cada 10 violões sem corda, 8 estão somente sem a Ré. Por isto é tão preciosa a bichinha. Porque ela está mais ausente e nos impede de tocar harmoniosamente.
Procurei um jeito de fazer uma ligação sutil desta relação "violão-corda ré" com a nossa vida, mas fiquei com preguiça. Vou fazer de forma seca mesmo, sem passar manteiga, sem fazer rodeios: afinal de contas, quantos homens e mulheres por ai estão também sem suas cordas ré??? O mal da humanidade é essa incompletude sonora (bonito isso, hein?)... sinto como todos nós tocamos uma música "mais ou menos" pela falta de uma corda ré... quando achamos, ela quebra fácil! Porque colocam cordas ré falsificadas no mercado... e a gente pega achando que "agora foi!"... e ai? e ai nada! ela quebra logo.
Hoje em dia estou assim... um violão sem a corda ré... vou tocando músicas pela metade, fazendo sons sem uma base, forjando uma harmonia...
Se o Blog do Eu Sozinho fosse um violão, seria um violão sem a corda ré.
terça-feira, 6 de abril de 2004
segunda-feira, 5 de abril de 2004
Bem, algumas pessoas perguntaram "porque Blog do eu sozinho".... ai procurei a definição de cada um dos termos do título para ajudar um pouco.... é exatamente isso ai, leiam, juntem tudo e entendam! to com preguiça de sintetizar... ehehhe...
BLOG. [definição de Jill Walker] Ciber.A weblog, also known as a *blog, is a frequently updated website consisting of dated entries arranged in reverse chronological order so that the reader sees the most recent post first. The style is typically personal and informal. Freely available tools on the World Wide Web make it easy for anybody to publish their own weblog, so there is a lot of variety in the quality, content and ambition of weblogs, and a weblog may have anywhere from a handful to tens of thousands of daily readers. Weblogs first appeared in the mid-nineties and became more widely popular as simple and free publishing tools such as Blogger.com became available towards the turn of the century.
EU. [Do lat. vulg. eo < lat. ego.] Pron. 1. Pron. pess. da 1ª pessoa singular. • S. m. 2. A personalidade de quem fala. 3. A individualidade metafísica da pessoa: "No momento em que ela [a inspiração do poeta romântico] se lhe revela ...., inspiração e expressão vão de par, indivíduo e universo consubstanciam-se, eu e não-eu integram-se." (João Gaspar Simões, Liberdade do Espírito, p. 34) [Cf. heu.]
SOZINHO (sò). [De só + -zinho.] Adj. 1. Completamente só. 2. Abandonado, largado, desamparado. 3. Que é só um; único, isolado: uma palmeira sozinha na planície. 4. Desacompanhado, solitário, só: É um homem sozinho desde que perdeu a mulher. 5. Diz-se de quem, embora precise de uma companhia, se encontra só: A criança perdeu-se e ficou sozinha na praia. 6. Que não tem nenhuma ajuda ou assistência: Ela é sozinha para fazer todo o trabalho. 7. Sem ação exterior voluntária; sem intervenção de ninguém; por si mesmo: A árvore caiu sozinha. [A rigor, neste sentido, a palavra será antes um advérbio, e flexiona-se por atração.]
BLOG. [definição de Jill Walker] Ciber.A weblog, also known as a *blog, is a frequently updated website consisting of dated entries arranged in reverse chronological order so that the reader sees the most recent post first. The style is typically personal and informal. Freely available tools on the World Wide Web make it easy for anybody to publish their own weblog, so there is a lot of variety in the quality, content and ambition of weblogs, and a weblog may have anywhere from a handful to tens of thousands of daily readers. Weblogs first appeared in the mid-nineties and became more widely popular as simple and free publishing tools such as Blogger.com became available towards the turn of the century.
EU. [Do lat. vulg. eo < lat. ego.] Pron. 1. Pron. pess. da 1ª pessoa singular. • S. m. 2. A personalidade de quem fala. 3. A individualidade metafísica da pessoa: "No momento em que ela [a inspiração do poeta romântico] se lhe revela ...., inspiração e expressão vão de par, indivíduo e universo consubstanciam-se, eu e não-eu integram-se." (João Gaspar Simões, Liberdade do Espírito, p. 34) [Cf. heu.]
SOZINHO (sò). [De só + -zinho.] Adj. 1. Completamente só. 2. Abandonado, largado, desamparado. 3. Que é só um; único, isolado: uma palmeira sozinha na planície. 4. Desacompanhado, solitário, só: É um homem sozinho desde que perdeu a mulher. 5. Diz-se de quem, embora precise de uma companhia, se encontra só: A criança perdeu-se e ficou sozinha na praia. 6. Que não tem nenhuma ajuda ou assistência: Ela é sozinha para fazer todo o trabalho. 7. Sem ação exterior voluntária; sem intervenção de ninguém; por si mesmo: A árvore caiu sozinha. [A rigor, neste sentido, a palavra será antes um advérbio, e flexiona-se por atração.]
sexta-feira, 2 de abril de 2004
Procuro no mundo palavras minhas
Procuro no mundo palavras minhas
Porque não consigo escrever um tanto
Que seja do tamanho do meu encanto.
Palavras que façam sentido sozinhas.
Meu desejo, o que sinto por ti, rainha
É indescritível, é de causar espanto
E por vezes me vejo chegar o pranto
Por não conseguir escrever-te nem uma linha
Pra onde foi o que chamam de inspiração?
Onde está a criatividade do apaixonado?
Quero dizer-te tudo o que está no meu coração!
Talvez seja eu um poeta da desilusão
Que só consegue escrever quando abandonado
Ou, de fato, o que sinto não se descreve então.
Procuro no mundo palavras minhas
Porque não consigo escrever um tanto
Que seja do tamanho do meu encanto.
Palavras que façam sentido sozinhas.
Meu desejo, o que sinto por ti, rainha
É indescritível, é de causar espanto
E por vezes me vejo chegar o pranto
Por não conseguir escrever-te nem uma linha
Pra onde foi o que chamam de inspiração?
Onde está a criatividade do apaixonado?
Quero dizer-te tudo o que está no meu coração!
Talvez seja eu um poeta da desilusão
Que só consegue escrever quando abandonado
Ou, de fato, o que sinto não se descreve então.
segunda-feira, 29 de março de 2004
Pois bem, mudei tudo por aqui!
Sei que a idéia não é "original"... hoje fui ver ser haviam outros "blogs de eus sozinhos"... e eles estão ai aos montes....
não achei nenhum bonitinho assim, ai resolvi fazer....
Mas também, quem se importa? O Tartaruga Ariza foi pra gaveta... todo mundo sabe que outro dia ele volta, firme e forte!
Enquanto isso, fica ai mais uma musiquinha do Bloco:
CASA PRÉ-FABRICADA
(Marcelo Camelo)
Abre os teus armários eu estou a te esperar,
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar,
E fazer do teu sorriso um abrigo
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca
Mais vale o meu pranto que este canto em solidão,
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela a Primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota
Canto que é de canto que eu vou chegar,
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca mais
Sei que a idéia não é "original"... hoje fui ver ser haviam outros "blogs de eus sozinhos"... e eles estão ai aos montes....
não achei nenhum bonitinho assim, ai resolvi fazer....
Mas também, quem se importa? O Tartaruga Ariza foi pra gaveta... todo mundo sabe que outro dia ele volta, firme e forte!
Enquanto isso, fica ai mais uma musiquinha do Bloco:
CASA PRÉ-FABRICADA
(Marcelo Camelo)
Abre os teus armários eu estou a te esperar,
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar,
E fazer do teu sorriso um abrigo
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca
Mais vale o meu pranto que este canto em solidão,
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela a Primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota
Canto que é de canto que eu vou chegar,
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca mais
Eu não vou mudar (por isso o perfil ai em baixo), mas o Blog vai!!! E vai ser lindo!!! talvez consiga terminar hoje ainda, talvez não... vou tentar, juro que vou tentar!!! no mais, tudo beleza... to empolgado com a idéia do novo blog, neste mesmo endereço!!! ehehe... vale a pena esperar... esperar... paciência é uma virtude!!!!
Onde nasceu: Salvador-BA
Aniversário: 29/10
Signo: Escorpião
Solteiro? Sim :(
Profissão: Fotógrafo
Onde Mora? Piatã - Salvador - Bahia - Brasil
Tipo de música: MPB
Cor Predileta: Azul
Prato favorito: Lasanha de meu pai
Bebida favorita? Coca-cola
Onde gosta de ir à noite: ficar em casa, pode???
Dia ou noite? Dia
Lugar que gostaria de conhecer? Grécia
Malha? Nops!
Pratica algum esporte? Sim, quando dá tempo
Qual é a primeira coisa que você nota no sexo oposto? o rosto, o sorriso
Mulher ideal: hum... fisicamente? Catarina Zeta-Jones.
Amor ou amizade? Não há muita diferença não... amo meus amigos, sou amigo de quem amo...
Casamento: um dia, se Deus quiser!!! e vai ser lindo!
Filhos? ai meu Deus... quero, quero, quero!!!
Meu visual normalmente é: normal, mas nunca igual... tem padrão de mudança, saca? só convivendo pra entender!
Se fosse um animal seria: poxa, eu sou um animal, todos somos!!!
O que te dá prazer? O gosto de estar certo. Um abraço apertado.
Melhor amigo? Zezinho
Qual o melhor conselho que já te deram? "Não tenha medo de arriscar"
Qual foi a coisa mais idiota que você já fez? várias coisas!!! alguns casos ai... deixa quieto!
Uma frase: "Deixe que o tempo passe e veremos o que ele nos traz" (g.g.marquez, em o amor nos tempos do cólera)
Onde nasceu: Salvador-BA
Aniversário: 29/10
Signo: Escorpião
Solteiro? Sim :(
Profissão: Fotógrafo
Onde Mora? Piatã - Salvador - Bahia - Brasil
Tipo de música: MPB
Cor Predileta: Azul
Prato favorito: Lasanha de meu pai
Bebida favorita? Coca-cola
Onde gosta de ir à noite: ficar em casa, pode???
Dia ou noite? Dia
Lugar que gostaria de conhecer? Grécia
Malha? Nops!
Pratica algum esporte? Sim, quando dá tempo
Qual é a primeira coisa que você nota no sexo oposto? o rosto, o sorriso
Mulher ideal: hum... fisicamente? Catarina Zeta-Jones.
Amor ou amizade? Não há muita diferença não... amo meus amigos, sou amigo de quem amo...
Casamento: um dia, se Deus quiser!!! e vai ser lindo!
Filhos? ai meu Deus... quero, quero, quero!!!
Meu visual normalmente é: normal, mas nunca igual... tem padrão de mudança, saca? só convivendo pra entender!
Se fosse um animal seria: poxa, eu sou um animal, todos somos!!!
O que te dá prazer? O gosto de estar certo. Um abraço apertado.
Melhor amigo? Zezinho
Qual o melhor conselho que já te deram? "Não tenha medo de arriscar"
Qual foi a coisa mais idiota que você já fez? várias coisas!!! alguns casos ai... deixa quieto!
Uma frase: "Deixe que o tempo passe e veremos o que ele nos traz" (g.g.marquez, em o amor nos tempos do cólera)
sexta-feira, 26 de março de 2004
Para salvar um dia que começa
O que pode salvar um dia que começa?
+ Um "bom dia" no ouvido, bem baixinho, acompanhado por um abraço gostoso
+ Um café da manhã na cama, com tudo o que tenho direito
+ Pensar no resto do dia e ver que não tem nada pra fazer
+ Olhar para o relógio e ver que tenho mais 3 horas para dormir
+ Olhar para o lado e ver aquela mulher que amo
+ Atender o telefone com "alguém", de longe, dizendo "surpresa!"
+ Chegar na porta de casa, ver o mar, os barquinhos passando e sentir a brisa da manhã
e, é claro:
+ Acordar e pensar: hoje é meu aniversário.
Calma aê, hj não é meu aniversário. Mas meu dia já está salvo!!! E vamos à luta!
O que pode salvar um dia que começa?
+ Um "bom dia" no ouvido, bem baixinho, acompanhado por um abraço gostoso
+ Um café da manhã na cama, com tudo o que tenho direito
+ Pensar no resto do dia e ver que não tem nada pra fazer
+ Olhar para o relógio e ver que tenho mais 3 horas para dormir
+ Olhar para o lado e ver aquela mulher que amo
+ Atender o telefone com "alguém", de longe, dizendo "surpresa!"
+ Chegar na porta de casa, ver o mar, os barquinhos passando e sentir a brisa da manhã
e, é claro:
+ Acordar e pensar: hoje é meu aniversário.
Calma aê, hj não é meu aniversário. Mas meu dia já está salvo!!! E vamos à luta!
terça-feira, 23 de março de 2004
domingo, 21 de março de 2004
Só rindo... sorrindo...
achei esta foto e este texto no fotolog de Let e Bruno.
Um par romântico passeando pelas areias da Bahia - BR
"A experiência nos mostra que amar não é olhar um para o outro, e sim olhar juntos na mesma direção."
Terra dos homens . Saint-Exupéry
e tem mais... tartarugas conseguem um par, é só esperar... muuuuuuuito... hehehehe
achei esta foto e este texto no fotolog de Let e Bruno.
Um par romântico passeando pelas areias da Bahia - BR
"A experiência nos mostra que amar não é olhar um para o outro, e sim olhar juntos na mesma direção."
Terra dos homens . Saint-Exupéry
e tem mais... tartarugas conseguem um par, é só esperar... muuuuuuuito... hehehehe
sábado, 20 de março de 2004
Na falta de coisa pra falar, vamos colocando algumas coisinhas que passam pela minha cabeça (e pelos ouvidos) por esses dias... a versão que ouço é a do Luau MTV, que tá até legal!!!!
Anna Julia
(Los Hermanos)
Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer
Ter que ver você assim sempre tão linda
Contemplar o sol do teu olhar perder você no ar
Na certeza de um amor me achar um nada
Pois sem ter teu carinho eu me sinto sozinho
Eu me afogo em solidão
Nunca acreditei na ilusão de ter você pra mim
Me atormenta a previsão do nosso destino
Eu passando o dia a te esperar, você sem me notar
Quando tudo tiver fim, você vai estar com um cara
Um alguém sem carinho será sempre um espinho
Dentro do meu coração
Sei que você já não quer o meu amor
Sei que você já não gosta de mim
Eu sei que eu não sou quem você sempre sonhou
Mas vou reconquistar o seu amor todo pra mim
Anna Julia
(Los Hermanos)
Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer
Ter que ver você assim sempre tão linda
Contemplar o sol do teu olhar perder você no ar
Na certeza de um amor me achar um nada
Pois sem ter teu carinho eu me sinto sozinho
Eu me afogo em solidão
Nunca acreditei na ilusão de ter você pra mim
Me atormenta a previsão do nosso destino
Eu passando o dia a te esperar, você sem me notar
Quando tudo tiver fim, você vai estar com um cara
Um alguém sem carinho será sempre um espinho
Dentro do meu coração
Sei que você já não quer o meu amor
Sei que você já não gosta de mim
Eu sei que eu não sou quem você sempre sonhou
Mas vou reconquistar o seu amor todo pra mim
domingo, 14 de março de 2004
---> Continho escrito em Recife, no Carnaval deste ano.
Amores
“Uma terceira perna!”, exclamou Gabriel na primeira página daquele dia.
Lia, e lia compulsivamente um livro de Clarice Lispector, roubado de uma amiga, desde a noite anterior. Só havia parado para dormir algumas horas, com o tal livro em cima do peito, sem mesmo tirar os óculos.
Estava num barco a caminho de Itaparica, com duas mochilas e nada na cabeça, apenas as aventuras de G.H na cozinha de Clarice. Parecia que uma multidão teve a mesma idéia de pegar a primeira balsa no terminal, por que nem mais uma alma viva caberia ali, mesmo que em pé.
Depois de 5 anos, Gabriel não poderia definir se começou a devorar livros para impressionar garotas ou para escapar do tédio solitário nas suas viagens. “Talvez as duas coisas ao mesmo tempo”, refletia. De fato, os livros e os autores abriram muitas portas para puxar conversa com quem quer que fosse. Depois de um tempo, sua energia era tanta que nem precisava se esforçar. Eram elas que perguntavam sobre o livro – qualquer livro – que estivesse folheando. E foi assim naquele dia.
- Noventa e dois. Contados! – comentou uma menina ao seu lado, muito mais para quebrar o gelo do que para informar quantos passageiros haviam entrado na balsa. Era o tipo da frase que pedia um complemento e ela esperou um pouco mais antes de continuar, frustrada pela falta de curiosidade dele.
- “O que!?, você deveria perguntar “o que!?”.
Gabriel não havia ouvido a primeira frase e nem se deu o trabalho de tirar os olhos do livro para satisfazer o desejo da menina. “O que?”, perguntou em fim.
- Somos noventa e dois passageiros. Não acha engraçado que justamente eu tenha sentado ao seu lado?
- Porque acharia? – rebateu ele, com a falta de delicadeza que lhe era característica quando estava sendo incomodado.
“Meu nome é Clarice”. Isso bastou para que ele se permitisse ouvir, de fato, a voz da garota. Achou doce, suave. Fechou os olhos e sonhou por um instante. Fechou o livro e viu a pessoa mais linda, com sorriso mais largo de todo o planeta.
Ela manteve o sorriso e o brilho dos olhos até que ele respondeu “Gabriel, meu nome é Gabriel”.
Ele procurou na lembrança uma cena como aquela num dos mil livros e contos que havia lido para começar a conversa e, principalmente, para prever o final da história. Para ele, a vida é como a literatura e as histórias se repetem, e quanto mais são lidas, mais vezes são vividas.
Não encontrou e sentiu um frio na barriga que não sabia se era fome ou medo, já que doía no mesmo lugar. A incerteza do futuro fez com que ele desistisse da conversa e voltasse a mergulhar no livro. Venceu a curiosidade e o encantamento, encerrou o contato. Clarice obedeceu, silenciou, mas não desistiu. Manteve fixo o olhar nele em apurou os sentidos para conversar com o cheiro, com o calor, com os ruídos do passar frenético de páginas.
Gabriel percebeu, se inquietou, mas não podia se render ao desconhecido. Tentava voltar à cozinha de G.H mas não conseguiu. Olhava para o livro, catatônico. Pulou diversas páginas sem mesmo lê-las e seu pensamento foi longe. O calor foi aumentando, ele se mexia e quando tocava em Clarice sentia um riso silencioso.
Ela estava inquieta também, mas seu controle era como de uma serpente, esperando pela hora do bote. De vez em quando inclinava a cabeça, como se fizesse uma análise do rosto dele. Por vezes ficava vermelha de vergonha de seus próprios pensamentos. Estava curiosa para saber qual livro era aquele, que não parecia tão bom, já que era menos interessante do que ela própria.
Se amaram, sem dúvidas. Criaram seus mundos e se amaram em todas as brechas que se permitiram. Mesmo separados, estavam juntos na angústia de um desejo sem sentido e curioso. Era um caminho sem volta, e eles sabiam disto. E quanto mais o tempo passava, mais se amavam daquele jeito estranho.
A balsa foi chegando ao destino, lentamente atracou e o equilíbrio deles deveria ser quebrado pelo movimento de saída. Os dois esperaram o máximo que puderam. Nenhum pode levantar-se primeiro e, mesmo sem se entre olhar, o fizeram ao mesmo tempo. Parar, um de frente para o outro, numa respiração calma, mas quente. Se olharam fundo e começaram a se amar ali mesmo, sem palavras. Estavam paralisados pelo medo, pelo amor, pela quantidade de gente que se levantou também.
Foram empurrados, um para cada lado. Mantiveram os olhares durante todo processo de desembarque. Mas o mar de gente tratou de afastá-los cada vez mais. Ela foi conduzida pela corrente para a saída rapidamente enquanto ele teve dificuldades com suas tralhas. O livro na mão voltou a ser importante e ele retomou a consciência. Caminhou em direção à saída também, já preocupado com suas próprias coisas.
Desceu pelo píer até um grande terminal para pegar o transporte. Sabia que tinha bastante tempo para esperar e resolveu sentar-se. Antes de abrir o livro, viu o nome de Clarice estampado na capa e sorriu. Voltou a pensar naquela menina com uma saudade incomum e lamentou por tê-la perdido de vista. Contudo, não ficou surpreso quando a viu passar em sua frente. Na verdade não se abateu de maneira nenhuma e acenou como se fosse um velho amigo. Ela respondeu com o mesmo aceno e o mesmo sorriso largo de antes mas para ela também foi só. Já não se amavam mais.
Amores
“Uma terceira perna!”, exclamou Gabriel na primeira página daquele dia.
Lia, e lia compulsivamente um livro de Clarice Lispector, roubado de uma amiga, desde a noite anterior. Só havia parado para dormir algumas horas, com o tal livro em cima do peito, sem mesmo tirar os óculos.
Estava num barco a caminho de Itaparica, com duas mochilas e nada na cabeça, apenas as aventuras de G.H na cozinha de Clarice. Parecia que uma multidão teve a mesma idéia de pegar a primeira balsa no terminal, por que nem mais uma alma viva caberia ali, mesmo que em pé.
Depois de 5 anos, Gabriel não poderia definir se começou a devorar livros para impressionar garotas ou para escapar do tédio solitário nas suas viagens. “Talvez as duas coisas ao mesmo tempo”, refletia. De fato, os livros e os autores abriram muitas portas para puxar conversa com quem quer que fosse. Depois de um tempo, sua energia era tanta que nem precisava se esforçar. Eram elas que perguntavam sobre o livro – qualquer livro – que estivesse folheando. E foi assim naquele dia.
- Noventa e dois. Contados! – comentou uma menina ao seu lado, muito mais para quebrar o gelo do que para informar quantos passageiros haviam entrado na balsa. Era o tipo da frase que pedia um complemento e ela esperou um pouco mais antes de continuar, frustrada pela falta de curiosidade dele.
- “O que!?, você deveria perguntar “o que!?”.
Gabriel não havia ouvido a primeira frase e nem se deu o trabalho de tirar os olhos do livro para satisfazer o desejo da menina. “O que?”, perguntou em fim.
- Somos noventa e dois passageiros. Não acha engraçado que justamente eu tenha sentado ao seu lado?
- Porque acharia? – rebateu ele, com a falta de delicadeza que lhe era característica quando estava sendo incomodado.
“Meu nome é Clarice”. Isso bastou para que ele se permitisse ouvir, de fato, a voz da garota. Achou doce, suave. Fechou os olhos e sonhou por um instante. Fechou o livro e viu a pessoa mais linda, com sorriso mais largo de todo o planeta.
Ela manteve o sorriso e o brilho dos olhos até que ele respondeu “Gabriel, meu nome é Gabriel”.
Ele procurou na lembrança uma cena como aquela num dos mil livros e contos que havia lido para começar a conversa e, principalmente, para prever o final da história. Para ele, a vida é como a literatura e as histórias se repetem, e quanto mais são lidas, mais vezes são vividas.
Não encontrou e sentiu um frio na barriga que não sabia se era fome ou medo, já que doía no mesmo lugar. A incerteza do futuro fez com que ele desistisse da conversa e voltasse a mergulhar no livro. Venceu a curiosidade e o encantamento, encerrou o contato. Clarice obedeceu, silenciou, mas não desistiu. Manteve fixo o olhar nele em apurou os sentidos para conversar com o cheiro, com o calor, com os ruídos do passar frenético de páginas.
Gabriel percebeu, se inquietou, mas não podia se render ao desconhecido. Tentava voltar à cozinha de G.H mas não conseguiu. Olhava para o livro, catatônico. Pulou diversas páginas sem mesmo lê-las e seu pensamento foi longe. O calor foi aumentando, ele se mexia e quando tocava em Clarice sentia um riso silencioso.
Ela estava inquieta também, mas seu controle era como de uma serpente, esperando pela hora do bote. De vez em quando inclinava a cabeça, como se fizesse uma análise do rosto dele. Por vezes ficava vermelha de vergonha de seus próprios pensamentos. Estava curiosa para saber qual livro era aquele, que não parecia tão bom, já que era menos interessante do que ela própria.
Se amaram, sem dúvidas. Criaram seus mundos e se amaram em todas as brechas que se permitiram. Mesmo separados, estavam juntos na angústia de um desejo sem sentido e curioso. Era um caminho sem volta, e eles sabiam disto. E quanto mais o tempo passava, mais se amavam daquele jeito estranho.
A balsa foi chegando ao destino, lentamente atracou e o equilíbrio deles deveria ser quebrado pelo movimento de saída. Os dois esperaram o máximo que puderam. Nenhum pode levantar-se primeiro e, mesmo sem se entre olhar, o fizeram ao mesmo tempo. Parar, um de frente para o outro, numa respiração calma, mas quente. Se olharam fundo e começaram a se amar ali mesmo, sem palavras. Estavam paralisados pelo medo, pelo amor, pela quantidade de gente que se levantou também.
Foram empurrados, um para cada lado. Mantiveram os olhares durante todo processo de desembarque. Mas o mar de gente tratou de afastá-los cada vez mais. Ela foi conduzida pela corrente para a saída rapidamente enquanto ele teve dificuldades com suas tralhas. O livro na mão voltou a ser importante e ele retomou a consciência. Caminhou em direção à saída também, já preocupado com suas próprias coisas.
Desceu pelo píer até um grande terminal para pegar o transporte. Sabia que tinha bastante tempo para esperar e resolveu sentar-se. Antes de abrir o livro, viu o nome de Clarice estampado na capa e sorriu. Voltou a pensar naquela menina com uma saudade incomum e lamentou por tê-la perdido de vista. Contudo, não ficou surpreso quando a viu passar em sua frente. Na verdade não se abateu de maneira nenhuma e acenou como se fosse um velho amigo. Ela respondeu com o mesmo aceno e o mesmo sorriso largo de antes mas para ela também foi só. Já não se amavam mais.
quinta-feira, 11 de março de 2004
domingo, 7 de março de 2004
Pense em alguém triste.
É isso o que sempre acontece, já deveria ter me acostumado. Tudo vai indo muito bem até que faço alguma merda e pronto, estrago tudo. Mas bem que poderia não ter sido hoje, não hoje!!! Hoje que eu já não tava muito bem, hoje que tudo aconteceu tão depressa, tão fora do meu controle... hoje que minha coluna doi mais do que antes e que minha cabeça está em quem mais precisa... mas é a vida, como diria Luciana... deveria ter me acostumado...
CRISE!!!
ah! eu sou erternamente carente... mas minhas idas e vindas e tanta gente do meu lado esconde essa minha caracteristica...
só que quando fico parado e sem ninguem ao lado, isso aflora que é uma beleza... ai fico assim, emburrado em casa...
sabe do que sinto falta? de alguem que ligue para brigar comigo, de alguem que realmente se importe... alguem para quem ligar sem motivo algum... :/
ah! eu sou erternamente carente... mas minhas idas e vindas e tanta gente do meu lado esconde essa minha caracteristica...
só que quando fico parado e sem ninguem ao lado, isso aflora que é uma beleza... ai fico assim, emburrado em casa...
sabe do que sinto falta? de alguem que ligue para brigar comigo, de alguem que realmente se importe... alguem para quem ligar sem motivo algum... :/
quinta-feira, 4 de março de 2004
Outro dia o meu professor de Rádio tava falando que a vida de cada pessoa tem uma trilha sonora. Fiquei imaginando um cd com as músicas que marcaram, com as músicas que fizeram fundo para tudo o que aconteceu. Viajei demais na aula e quando cheguei de volta ao planeta Terra, tentei definir qual a música do momento! Qual o hit do meu coração??? Nossa, quanta dúvida.
Não adianta, tem que ser uma só! Não vale sequencia, não vale mix... é uma só!!! E ai??? Difícil... mas pensei tanto e, ouvindo o eterno "Bloco do Eu Sozinho", encontrei uma bem parecida... é vai:
FINGI NA HORA RI
(Marcelo Camelo)
Hoje eu quis brincar de ter ciúme de você
Mas sem por que meu coração me avisou que não,
fingi na hora ri, talvez por aqui estar tão longe de você pra te dizer,
Aquilo que eu temia aconteceu ou foi só ilusao?
Você manchou nós dois e desbotou a cor de um só coração,
Ou anda sozinha me esperando Pra dizer coisas de amor
Pois eu, eu só penso em você,
já não sei mais por que em ti eu consigo encontrar
Um caminho um motivo um lugar pra eu poder repousar meu amor
Quantas horas mais vão me bater até você chegar
Aqui meu lar deixou de ser aquilo que um dia eu construí
E eu fico sozinho esperando pra trazer você pra mim
Sofro por saber que não sou eu quem vai te convencer
que cada dia a mais é um a menos pro encontro acontecer,
Eu fico sozinho esperando por você meu bem querer
Pois eu, eu só penso em você,
Já não sei mais por que em ti eu consigo encontrar
Um caminho um motivo um lugar pra eu poder repousar meu amor
Não adianta, tem que ser uma só! Não vale sequencia, não vale mix... é uma só!!! E ai??? Difícil... mas pensei tanto e, ouvindo o eterno "Bloco do Eu Sozinho", encontrei uma bem parecida... é vai:
FINGI NA HORA RI
(Marcelo Camelo)
Hoje eu quis brincar de ter ciúme de você
Mas sem por que meu coração me avisou que não,
fingi na hora ri, talvez por aqui estar tão longe de você pra te dizer,
Aquilo que eu temia aconteceu ou foi só ilusao?
Você manchou nós dois e desbotou a cor de um só coração,
Ou anda sozinha me esperando Pra dizer coisas de amor
Pois eu, eu só penso em você,
já não sei mais por que em ti eu consigo encontrar
Um caminho um motivo um lugar pra eu poder repousar meu amor
Quantas horas mais vão me bater até você chegar
Aqui meu lar deixou de ser aquilo que um dia eu construí
E eu fico sozinho esperando pra trazer você pra mim
Sofro por saber que não sou eu quem vai te convencer
que cada dia a mais é um a menos pro encontro acontecer,
Eu fico sozinho esperando por você meu bem querer
Pois eu, eu só penso em você,
Já não sei mais por que em ti eu consigo encontrar
Um caminho um motivo um lugar pra eu poder repousar meu amor
terça-feira, 2 de março de 2004
E o tempo, onde está?
tanta coisa para fazer, tanta coisa para pensar... acabei atropelando algumas coisas por esses dias...
Saldo da semana:
Terça - 29 coisas "to do" - 14 cumpridas (o resto acumula para quarta)
Quarta - 22 coisas "to do" - 1 cumprida, até agora...
Vamos lá... em breve escrevo algo que preste por aqui!
tanta coisa para fazer, tanta coisa para pensar... acabei atropelando algumas coisas por esses dias...
Saldo da semana:
Terça - 29 coisas "to do" - 14 cumpridas (o resto acumula para quarta)
Quarta - 22 coisas "to do" - 1 cumprida, até agora...
Vamos lá... em breve escrevo algo que preste por aqui!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004
Mais uma Canção
(Los Hermanos)
Nada vai mudar entre nós.
Como eu sei? Eu só sei.
Tudo vai permanecer igual,
Afinal, não há nada a fazer.
Eu não nego, eu me entrego,
Você é meu grande amor,
E hoje eu vou te dizer "eu te amo”
Eu imploro, eu te adoro,
Você tem meu coração
A bater pra você mais uma canção.
Como pode alguém perder você como eu fiz?
Como eu quis não te ter?
Vivo iludido a acreditar que o amor
não se pôs em você.
Eu me entrego, eu não nego...
Eu errei, mas sou capaz
De fazer sua vida melhor.
Tô voltando, não sei quando
Pra roubar teu coração,
Vou chegar no final
de mais uma canção.
(Los Hermanos)
Nada vai mudar entre nós.
Como eu sei? Eu só sei.
Tudo vai permanecer igual,
Afinal, não há nada a fazer.
Eu não nego, eu me entrego,
Você é meu grande amor,
E hoje eu vou te dizer "eu te amo”
Eu imploro, eu te adoro,
Você tem meu coração
A bater pra você mais uma canção.
Como pode alguém perder você como eu fiz?
Como eu quis não te ter?
Vivo iludido a acreditar que o amor
não se pôs em você.
Eu me entrego, eu não nego...
Eu errei, mas sou capaz
De fazer sua vida melhor.
Tô voltando, não sei quando
Pra roubar teu coração,
Vou chegar no final
de mais uma canção.
sábado, 21 de fevereiro de 2004
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004
Coisas repetidas para manter a rotina... respostas diferentes para variar um pouco... vamos lá!!!
Três coisas que me assustam:
01. escuro
02. vozes no escuro
03. movimentos no escuro
Três coisas que eu amo fazer:
01. fotografar
02. escrever
03. comer/dormir (fiquei na dúvida!)
Três coisas que eu odeio:
01. mentira
02. ingratidão
03. dobradinha
Três coisas que eu não entendo:
01. Matrizes
02. Mulheres
03. Economia
Três coisas que eu estou fazendo agora:
01. respondendo à um questionário
02. criando um grupo de discussão por e-mail
03. arrumando as malas para viajar
Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:
01. ter filhos
02. conhecer a europa
03. aprender a tocar piano de verdade
Três coisas que eu sei fazer:
01. amigos
02. fotografias
03. fazer graça
Três maneiras de descrever minha personalidade:
01. pirracento!
02. generoso
03. vingativo (orgulhoso tb!)
Três coisas que eu não consigo fazer:
01. ficar calado
02. qualquer coisa relacionada à matemática (ehehhe)
03. esquecer uma pessoa que mora longe
Três bandas/cantores que eu acho que você deveria ouvir:
01. Geraldo Azevedo
02. Alceu Valença
03. O Cumbuca
Três bandas/cantores que eu acho que você NUNCA deveria ouvir:
01. um amigo meu cantando (nussa!)
02. O que vc não gosta!
03. Qualquer um muito desafinado
Três coisas que eu digo freqüentemente:
01. rapaz... quem procura o que não perdeu, quando acha não sabe o que faz
02. assim...
03. repare... eu te levo...
Três das minhas comidas favoritas:
01. lasanha de meu pai
02. file à parmegiana de meu pai
03. macarrão de meu pai
Três filmes que recomendo:
01. Procurando Nemo
02. Procurando Nemo
03. "A vida em preto e branco", não lembro o título
Três últimos livros que li:
01. Crônica de uma morte anunciada (Marquez)
02. Viver para contar (ainda to lendo, de Marquez)
03. Pesias (Florbela, de novo!)
Três coisas que eu gostaria de aprender:
01. tocar piano direitinho
02. sonhar menos, realizar mais
03. dizer NÃO!
Três coisas que eu bebo regularmente:
01. Coca-cola
02. mais coca-cola
03. nescau
Três músicas que me marcaram:
01. Acorda e Vem
02. Amar-te
03. Esquadros
Três coisas que me assustam:
01. escuro
02. vozes no escuro
03. movimentos no escuro
Três coisas que eu amo fazer:
01. fotografar
02. escrever
03. comer/dormir (fiquei na dúvida!)
Três coisas que eu odeio:
01. mentira
02. ingratidão
03. dobradinha
Três coisas que eu não entendo:
01. Matrizes
02. Mulheres
03. Economia
Três coisas que eu estou fazendo agora:
01. respondendo à um questionário
02. criando um grupo de discussão por e-mail
03. arrumando as malas para viajar
Três coisas que eu quero fazer antes de morrer:
01. ter filhos
02. conhecer a europa
03. aprender a tocar piano de verdade
Três coisas que eu sei fazer:
01. amigos
02. fotografias
03. fazer graça
Três maneiras de descrever minha personalidade:
01. pirracento!
02. generoso
03. vingativo (orgulhoso tb!)
Três coisas que eu não consigo fazer:
01. ficar calado
02. qualquer coisa relacionada à matemática (ehehhe)
03. esquecer uma pessoa que mora longe
Três bandas/cantores que eu acho que você deveria ouvir:
01. Geraldo Azevedo
02. Alceu Valença
03. O Cumbuca
Três bandas/cantores que eu acho que você NUNCA deveria ouvir:
01. um amigo meu cantando (nussa!)
02. O que vc não gosta!
03. Qualquer um muito desafinado
Três coisas que eu digo freqüentemente:
01. rapaz... quem procura o que não perdeu, quando acha não sabe o que faz
02. assim...
03. repare... eu te levo...
Três das minhas comidas favoritas:
01. lasanha de meu pai
02. file à parmegiana de meu pai
03. macarrão de meu pai
Três filmes que recomendo:
01. Procurando Nemo
02. Procurando Nemo
03. "A vida em preto e branco", não lembro o título
Três últimos livros que li:
01. Crônica de uma morte anunciada (Marquez)
02. Viver para contar (ainda to lendo, de Marquez)
03. Pesias (Florbela, de novo!)
Três coisas que eu gostaria de aprender:
01. tocar piano direitinho
02. sonhar menos, realizar mais
03. dizer NÃO!
Três coisas que eu bebo regularmente:
01. Coca-cola
02. mais coca-cola
03. nescau
Três músicas que me marcaram:
01. Acorda e Vem
02. Amar-te
03. Esquadros
domingo, 15 de fevereiro de 2004
"Me perder para me encontrar"? Porra nenhuma!
Hoje eu falava com um amigo sobre isso... o quanto é importante a gente se perder, para se encontrar. Estar no caos é ter a oportunidade de dar um salto evolutivo e crescer... é com problemas e adversidades que podemos nos tornar pessoas mais capazes, mais espertas... as experiências são somadas a cada batalha, e não a cada descanço.
Engraçado é que falava disso hoje e ontem à noite, no XVIII, assisti "As lágrimas amargas de Petra Von Kant". Resumindo em poucas palavras, Petra se arrisca, perde as rédeas de sua própria existência após deixá-las nas mãos de outra pessoa, vai ao fundo do poço... este caminho de decadência é belíssimo, muito bem roteirizado e encenado, eu achei! No final, ela se encontra, totalmente destruida, esfarrapada, "zerada", mas se encontra.
"OH! é um sinal", eu poderia pensar... mas né não!!! Pra tudo há um tempo, já diria a música de Grace, Luisinho e Bea... e esse tempo de agora não é de se perder, não mesmo!!! É tempo de guardar energias para uma luta ainda maior, no futuro. Não sou louco de procurar organizar meus limites agora... não sou louco para tirar ou colocar alguem da minha vida agora... quem entrou, entrou! quem tá ai, vai ficar onde está pq não pretendo mudar as peças de lugar... seria muito arriscado.
Um dia quero me perder, novamente, por alguem... entregar minha vida ao vento e dizer: "vai, me leva... ou me deixa..." mas não é agora e tenho segurança disso. Se não tinha, depois de ter pensado tanto para escrever aqui, agora tenho! e vou levando... deixando o tempo passar, para ver o que ele me traz.
Hoje eu falava com um amigo sobre isso... o quanto é importante a gente se perder, para se encontrar. Estar no caos é ter a oportunidade de dar um salto evolutivo e crescer... é com problemas e adversidades que podemos nos tornar pessoas mais capazes, mais espertas... as experiências são somadas a cada batalha, e não a cada descanço.
Engraçado é que falava disso hoje e ontem à noite, no XVIII, assisti "As lágrimas amargas de Petra Von Kant". Resumindo em poucas palavras, Petra se arrisca, perde as rédeas de sua própria existência após deixá-las nas mãos de outra pessoa, vai ao fundo do poço... este caminho de decadência é belíssimo, muito bem roteirizado e encenado, eu achei! No final, ela se encontra, totalmente destruida, esfarrapada, "zerada", mas se encontra.
"OH! é um sinal", eu poderia pensar... mas né não!!! Pra tudo há um tempo, já diria a música de Grace, Luisinho e Bea... e esse tempo de agora não é de se perder, não mesmo!!! É tempo de guardar energias para uma luta ainda maior, no futuro. Não sou louco de procurar organizar meus limites agora... não sou louco para tirar ou colocar alguem da minha vida agora... quem entrou, entrou! quem tá ai, vai ficar onde está pq não pretendo mudar as peças de lugar... seria muito arriscado.
Um dia quero me perder, novamente, por alguem... entregar minha vida ao vento e dizer: "vai, me leva... ou me deixa..." mas não é agora e tenho segurança disso. Se não tinha, depois de ter pensado tanto para escrever aqui, agora tenho! e vou levando... deixando o tempo passar, para ver o que ele me traz.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004
Nos momentos em que, por fora, estou rodiado de amigos, fazendo festa e com um grande sorriso no rosto, pode ser que, por dentro, eu esteja gritando.
Algumas vezes somos assim mesmo, sem sentido algum. Num só corpo, a certeza e a dúvida, a felicidade e a tristeza, o entusiasmo e a apatia... nessas horas de maior alegria, pode ser que eu precise mesmo é de um colo, quente, e silencioso.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2004
Ai Se Sesse*
(Zé da Luz)
Se um dia nós se gosta-se
Se um dia nós se quere-se
Se nós dois se emparea-se
Se jutim nós dois vive-se
Se jutim nós dois mora-se
Se jutim nós dois drumi-se
Se jutim nós dois morre-se
Se pro céu nós assubi-se
Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se
Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se
*esse é do Cordel do Fogo Encantado
(Zé da Luz)
Se um dia nós se gosta-se
Se um dia nós se quere-se
Se nós dois se emparea-se
Se jutim nós dois vive-se
Se jutim nós dois mora-se
Se jutim nós dois drumi-se
Se jutim nós dois morre-se
Se pro céu nós assubi-se
Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se
Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se
*esse é do Cordel do Fogo Encantado
domingo, 8 de fevereiro de 2004
O engraçado desta poesia é que eu não terminei, de fato, pq o processo criativo foi interrompido subtamente pela "sombra" de quem iria receber... uma pena, estava ficando muito legal... dei um jeito de organizar e concluir a idéia, mas sem a mágica de uma poesia "na hora", sabe? pois é... passou...
No mar
Ah! Como balança,
Como balança este mar de ondas misteriosas...
Como balança e me lança
De um lado a outro nesta vida sem norte...
Sem norte, sem porto
E com uma estrela de brilho forte...
Que me puxa e me atrai.
Das que conheço, é a mais poderosa...
Ah! balança e me lança
E não cansa de me chamar...
Me empurra, me sacode,
Me tira e me dá esperança...
De um dia vê-lo - o mar - espelhar
E eu possa ouví-la claramente na bonança...
A me chamar para a morte,
Ou para dança... para amar.
No mar
Ah! Como balança,
Como balança este mar de ondas misteriosas...
Como balança e me lança
De um lado a outro nesta vida sem norte...
Sem norte, sem porto
E com uma estrela de brilho forte...
Que me puxa e me atrai.
Das que conheço, é a mais poderosa...
Ah! balança e me lança
E não cansa de me chamar...
Me empurra, me sacode,
Me tira e me dá esperança...
De um dia vê-lo - o mar - espelhar
E eu possa ouví-la claramente na bonança...
A me chamar para a morte,
Ou para dança... para amar.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004
Num papo poético, falávamos de coisas feias, com palavras feias... ai veio um espírito meloso e criativo soprando esta frase nos meus ouvidos:
"...mas deixe também que sejam feias as palavras, para que não fiquem comuns as mais bonitas. deixe também que venham os problemas, para que as vitórias sejam comemoradas. deixe que haja a distância, para que a proximidade seja rara e vivida intensamente, como se fosse a primeira e última vez..." (eu mesmo, às 2 da manhã de segunda-feira)
"...mas deixe também que sejam feias as palavras, para que não fiquem comuns as mais bonitas. deixe também que venham os problemas, para que as vitórias sejam comemoradas. deixe que haja a distância, para que a proximidade seja rara e vivida intensamente, como se fosse a primeira e última vez..." (eu mesmo, às 2 da manhã de segunda-feira)
Várias coisas para escrever, várias mesmo! vamos por partes, não é mesmo???
xxxxx
Tudo que começa, há de terminar um dia... mesmo que dure para sempre, mas um dia termina!!!
Esta história começou em 16 de maio de 2003.
Quando eu saia daquele prédio, às 19h30, quase nove meses depois, eu percebi o quanto estava modificado. Sentia o gosto do dever cumprido... sentia aquele mesmo insuperável gosto de ter acertado. Não tinha nem sobra do frio na barriga do primeiro dia, quando até o nome azul iluminado me assustava.
É engraçado como as coisas estão diferentes hoje em dia. Nem a clássica camisa de gola pólo eu tava usando. A dúvida e o medo do início deram lugar a outras coisas. Na verdade, no mesmo estacionamento, nove meses depois, percebia o quanto uma aventura se pode se transformar numa conquista. Putz! Como eu cresci.
Aprendi com cada um dos jornalistas, estagiários, ou operadores, um montão de coisas... e não apenas para a minha profissão, mas para a vida mesmo. O que mais ganhei do jornal foi uma coisa que eu nem pensei muito no início... as amizades. É até chato falar de uns especificamente, pq vc termina tendo um carinho por todo mundo... mas é isso que me deixa mais satisfeito! Sair "de bem", sair bem... sair querendo ficar e com gente querendo que eu fique.
Mas como eu já falei, sou muito inconstante em certas coisas e a hora é de mudar os ares. Quando entrei no meu carro, hoje, 267 dias depois, não pensei num fim, mas num novo começo... e por mais problemas que eu tenha tido, acho que este primeiro passo completo é o primeiro de uma - tomara Deus - longa caminhada de sucesso.
xxxxx
Tudo que começa, há de terminar um dia... mesmo que dure para sempre, mas um dia termina!!!
Esta história começou em 16 de maio de 2003.
Quando eu saia daquele prédio, às 19h30, quase nove meses depois, eu percebi o quanto estava modificado. Sentia o gosto do dever cumprido... sentia aquele mesmo insuperável gosto de ter acertado. Não tinha nem sobra do frio na barriga do primeiro dia, quando até o nome azul iluminado me assustava.
É engraçado como as coisas estão diferentes hoje em dia. Nem a clássica camisa de gola pólo eu tava usando. A dúvida e o medo do início deram lugar a outras coisas. Na verdade, no mesmo estacionamento, nove meses depois, percebia o quanto uma aventura se pode se transformar numa conquista. Putz! Como eu cresci.
Aprendi com cada um dos jornalistas, estagiários, ou operadores, um montão de coisas... e não apenas para a minha profissão, mas para a vida mesmo. O que mais ganhei do jornal foi uma coisa que eu nem pensei muito no início... as amizades. É até chato falar de uns especificamente, pq vc termina tendo um carinho por todo mundo... mas é isso que me deixa mais satisfeito! Sair "de bem", sair bem... sair querendo ficar e com gente querendo que eu fique.
Mas como eu já falei, sou muito inconstante em certas coisas e a hora é de mudar os ares. Quando entrei no meu carro, hoje, 267 dias depois, não pensei num fim, mas num novo começo... e por mais problemas que eu tenha tido, acho que este primeiro passo completo é o primeiro de uma - tomara Deus - longa caminhada de sucesso.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2004
Ontem passei o dia fotografando. Ah! como isso é bom!
A Festa de Iemanjá stava como sempre esteve... cheia de getne, cheia de fé, com uma energia contagiante.
Meu pedido foi o mesmo que faria em outras épocas, mas desta vez com uma dose de urgência maior. Preciso de uma certeza!!! Chega de apenas dúvidas, e apenas riscos... preciso de uma certeza! Minha mãe Iemanjá há de me ajudar e me colocar no rumo... ou pelo menos num rumo, seja ele qual for!
Fiz fotos para o jornal, tem algumas lá na edição online... mas separei uma delas, a última que fiz e a mais bonita, ao meu ver. Nem vou contar aqui um comentário que fiz com Luisa lá na praia pq tenho certeza de que as pessoas não vão me entender bem... ehehhe... fiquem com a foto!
Outras fotos em Galeria
A Festa de Iemanjá stava como sempre esteve... cheia de getne, cheia de fé, com uma energia contagiante.
Meu pedido foi o mesmo que faria em outras épocas, mas desta vez com uma dose de urgência maior. Preciso de uma certeza!!! Chega de apenas dúvidas, e apenas riscos... preciso de uma certeza! Minha mãe Iemanjá há de me ajudar e me colocar no rumo... ou pelo menos num rumo, seja ele qual for!
Fiz fotos para o jornal, tem algumas lá na edição online... mas separei uma delas, a última que fiz e a mais bonita, ao meu ver. Nem vou contar aqui um comentário que fiz com Luisa lá na praia pq tenho certeza de que as pessoas não vão me entender bem... ehehhe... fiquem com a foto!
Outras fotos em Galeria
domingo, 1 de fevereiro de 2004
Me questionam sobre minha inconstância e sobre meus amores... me questionam das minhas mudanças, que ocorrem de uma semana para outra... me questionam sobre amar e amar perdidamente e não amar... pedi a Drummond que me ajudasse...
AMAR
(Carlos Drummond de Andrade)
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Amar
(Florbela Espanca)
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
AMAR
(Carlos Drummond de Andrade)
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Amar
(Florbela Espanca)
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
segunda-feira, 26 de janeiro de 2004
Se um dia as coisas ficarem difíceis e você pensar em desistir... se você ficar desesperado, angustiado, querendo mandar tudo pro inferno... RELAXE!!! Tudo na vida passa... até uva passa!!! To falando sério! Tudo na vida passa, tudo se transforma e uma dor pode virar um grande amor... um grande amor pode virar um livro... um livro pode virar apoio para móveis num quarto escuro... só que este quarto escuro pode virar um estúdio fotográfico onde se revelam sorrisos, beijos e paixões... tudo na vida passa, tudo se transforma...
Pra variar, meu ano começa sempre no fim de janeiro, depois do OPA... e vamos lá! mais um ano começando e novas (bastante novas) perspectivas... novos horizontes e energias apontadas para o norte!!!
Pra variar, meu ano começa sempre no fim de janeiro, depois do OPA... e vamos lá! mais um ano começando e novas (bastante novas) perspectivas... novos horizontes e energias apontadas para o norte!!!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2004
O mundo é pequeno... parte I
Que o mundo é pequeno, todo mundo já sabe... e que Salvador é um OVO, já estão cansados de ouvir falar... mas é só fazer uma forcinha que vc pode encontrar qualquer pessoa por ai... e com a internet, então! imagina!!! Hoje foi o dia de um reencontro incrível!!! Ricardo Aita e Juliana Zantut no meu MSN, dá pra acreditar???? Não, né? até porque ninguem tem idéia de quem são as figuras. Vamos simplificar...
Pare exatamente neste pondo de sua vida e olhe para trás... BEM PARA TRÁS!!! Uns 10 anos... agora imagine sua turma do colégio... seus colegas, todos eles... imaginou??? Pronto... imagine dois destes colegas sumindo da sua vida naquele momento... 10 anos de um vazio, de um silêncio naquela amizade que se tinha (ah! mas com 12 anos, ir embora não parece ser tão desespeador quanto aos 23, não precisa chorar!)... ai, volte para hoje em dia... imagine vc fazendo suas coisas por ai e, de repente, uma figura pergunta: "ei, desculpe mas... vc é "não-sei-quenzinho", "não-sei-de-onde"??? NA MOSCA!!! Vc reconhece na hora, mesmo 10 anos depois!!! ai essa figura diz: "peraê... vou chamar uma pessoa"... em um minuto está lá: "Essa é fulaninha, lembra dela???".... deu pra entender??? Ai vcs começam a lembrar dos colegas de novo... lembram de cada detalhe maluco da história e esquece coisas muito importantes... ehehe... é a vida, né???
O que mais me lembro do Ricardo é que o pai dele trabalhava no Polo... e que trocamos a figurinha do Pintado (ex-São Paulo) para que eu completasse meu álbum do Campeonato Brasileiro... ehhehe...
De Juliana, lembro de mais coisas... mas o que ficou marcado foi uma corrida que disputamos, para ver quem era mais rápido. Ela venceu, se não me engano, lá na quadra do bloco 2 do ISBA... que nem existe mais, diga-se de passagem!
e muitas outras coisas... só com muito tempo pra contar!!!
Pois bem.... encontro doido esse, mas que não pode passar em branco... não quero perder contato, não mesmo!!! Juliana tem fotolog, tá até nos meus F/F agora... Ricardo não, mas o MSN já ajuda bastante...
Para matar a saudade... ai a foto da turma, desenterrada do fundo do baú!!!
Que o mundo é pequeno, todo mundo já sabe... e que Salvador é um OVO, já estão cansados de ouvir falar... mas é só fazer uma forcinha que vc pode encontrar qualquer pessoa por ai... e com a internet, então! imagina!!! Hoje foi o dia de um reencontro incrível!!! Ricardo Aita e Juliana Zantut no meu MSN, dá pra acreditar???? Não, né? até porque ninguem tem idéia de quem são as figuras. Vamos simplificar...
Pare exatamente neste pondo de sua vida e olhe para trás... BEM PARA TRÁS!!! Uns 10 anos... agora imagine sua turma do colégio... seus colegas, todos eles... imaginou??? Pronto... imagine dois destes colegas sumindo da sua vida naquele momento... 10 anos de um vazio, de um silêncio naquela amizade que se tinha (ah! mas com 12 anos, ir embora não parece ser tão desespeador quanto aos 23, não precisa chorar!)... ai, volte para hoje em dia... imagine vc fazendo suas coisas por ai e, de repente, uma figura pergunta: "ei, desculpe mas... vc é "não-sei-quenzinho", "não-sei-de-onde"??? NA MOSCA!!! Vc reconhece na hora, mesmo 10 anos depois!!! ai essa figura diz: "peraê... vou chamar uma pessoa"... em um minuto está lá: "Essa é fulaninha, lembra dela???".... deu pra entender??? Ai vcs começam a lembrar dos colegas de novo... lembram de cada detalhe maluco da história e esquece coisas muito importantes... ehehe... é a vida, né???
O que mais me lembro do Ricardo é que o pai dele trabalhava no Polo... e que trocamos a figurinha do Pintado (ex-São Paulo) para que eu completasse meu álbum do Campeonato Brasileiro... ehhehe...
De Juliana, lembro de mais coisas... mas o que ficou marcado foi uma corrida que disputamos, para ver quem era mais rápido. Ela venceu, se não me engano, lá na quadra do bloco 2 do ISBA... que nem existe mais, diga-se de passagem!
e muitas outras coisas... só com muito tempo pra contar!!!
Pois bem.... encontro doido esse, mas que não pode passar em branco... não quero perder contato, não mesmo!!! Juliana tem fotolog, tá até nos meus F/F agora... Ricardo não, mas o MSN já ajuda bastante...
Para matar a saudade... ai a foto da turma, desenterrada do fundo do baú!!!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2004
quinta-feira, 8 de janeiro de 2004
Hoje é dia do fotógrafo, então resolvi quebrar a cabeça um pouco e escrever alguma coisa sobre o assunto. Ai vai:
A fotografia e a arte fotográfica
Quando penso em fotografia lembro-me perfeitamente do meu primeiro dia de aula, quando o professor explicou o que todo mundo explica: "Como o próprio nome diz, fotografia é a escrita com a luz". Esse tipo de coisa fica marcado mesmo na cabeça da gente, por ser óbvio demais, e por ser a pura verdade.
Não sei exatamente qual foi a data, mas certamente foi numa sexta-feira de 2002, quando eu percebi uma coisa que mudou todo o meu jeito de pensar: fotografia não é arte. Tá bom, muitas pessoas devem ter deixado de ler este artigo, jogado o papel no lixo ou fechado a janela na internet, mas estas pessoas não aceitam a verdade: fotografia não é arte. Desculpe repetir assim, tão exaustivamente, mas é que acho que a compreensão disso é tão importante que deve ser dito novamente: fotografia não é arte.
Sim, mas se estou dizendo isto, tenho uma boa razão para comprar uma briga com milhões de artistas. E qual é essa razão? Digo sempre que é tão simples quando o próprio processo fotográfico. A fotografia é um método, ou um meio de expressão. A fotografia é, de fato, uma ferramenta que usamos para expressar alguma coisa, como uma lingua, por exemplo.
Assim como numa lingua, num idioma, os elementos que compõem uma fotografia estão ali e só precisam ser arrumados de tal maneira (com conhecimento sintático) e temos uma frase fotográfica, ou uma fotografia mesmo. Acho que ficou complicado, mas vamos seguindo, explico melhor.
Num idioma, cada letra e cada palavra são colcados de uma maneira espefífica para produzirem uma expressão linguística. No caso da fotografia, os brometos de prata e a lente e o diafragma também são colocados, guardando as devidas proporções, e produzem uma expressão. E isto não tem nada de artístico porque pode ser uma expressão qualquer. Esta é uma técnica que podemor aprender, sejemos criativos, geniosos ou não. Afinal de contas, somos mamíferos! Todo mamífero, seja ele um camundongo, um homem ou uma baleia azul, tem a capacidade de aprender e recordar.
Aprendemos a técnica do Português con uns 5 ou 6 anos, num curso chamado de Alfabetização. Já a técnica da fotografia não aprendemos tão cedo, nem tão facilmente. Tem que correr atrás ou dar sorte de ter uma família de fotógrafos.
Depois que aprendemos a técnica, começamos a reproduzir, a experimentar. Os promeiros textos, assim como as primeiras fotos, geralmente saem com alguns problemas. Erros de concordância verbal, erros de exposição à luz, erros de significados de palavras ou erros de enquadramento do assunto são frequentes. Mas depois vamos desenvolventdo, evoluindo e chegando a um grau de conhecimento e domínio da técnica que podemos fotografar sem estar com a câmera na mão ou enviar um texto sem revisar. No final das contas é tudo uma questão de prática.
Me recordo de ter visto num filme qualquer dia destes uma história que explica bem o que tento dizer. A história diz que, um dia, um menino de 14 anos encontrou um velho pianista famoso. O menino sentou-se ao piano e tocou perfeitaente, sem olhar para as partituras, uma das peças mais complexas de que se tem conhecimento e sem cometer um erro sequer. Quando terminou, exibia um sorriso de orelha à orelha e esperou para ouvir o que tinham para dizer. O velho se aproximou e falou: "Você toca muito bem piano, agora quero ouvir você tocar música".
Sacaram? Pois é. A técnica, o método não é a arte em si. Para ser arte o objeto precisa atender a cinco requisitos, eu poderia dizer. O primeiro deles é a estimulação dos sentidos. Tato, audição, visão, olfato e paladar devem ser sensibilizados a partir do objeto. Se há este poder de sensibilização, já cai no segundo requisito que é o de provocar emoção. Pode até parecer repetição, mas não é. A emoção acontece depois da sensibilização e da identificação com algum aspecto daquele objeto. Uma musica tem que ser bem tocada, um quadro, bem apresentado. Este segundo requisito tem a ver com o existente diante do receptor.
O terceiro requisito é o que atende à uma questão intelectual. O assunto, a expressão precisa fazer sentido, ter um valor simbólico, e isto leva para o quarto requisito, que é carregar significação pessoal e coletiva. A obra de arte não deve falar apenas de um momento específico, mas de toda uma lógica social, mesmo que de forma superficial. O objeto artístico reflete uma realidade que supera um momento apenas e se estende por um período histórico. Por fim, o quinto requisito o da organização estética. Toda obra de arte carece de uma série de características próprias, que vão da utilização das formas e cores até o tipo de assunto tratado. A estética é justamente a reunião destas características colocadas harmoniosamente, produzindo um resultado “belo”, que não quer dizer bonito. A beleza, como diz Santo Agostinho, é o “Splendor ordinis”, ou seja, o esplendor da ordem. “A beleza não é a ordem em si, mas o esplendor. Quando a ordem “brilha”, ai está a beleza, e ai, com certeza a arte”, como explicou padre Irala.
As mais belas palavras se transformam em arte numa poesia, cheia de significados. As notas musicais se transformam em arte quando tocadas com o coração, numa melodia e ritmo próprios. E a fotografia é arte quando carrega uma subjetividade grande, um sentido diferenciado. Costumo dizer que uma fotografia artistica não é aquela tecnicamente perfeita. Além disto, ela precisa ser conceitualmente complexa. São imagens que são capazes de mudar o mundo, de falar do mundo e salvar uma alma.
As fotos não artisticas, documentais apenas, são como bilhetes no canto da folha ou regulamentos de corridas de cachorro. Têm lá a sua graça e sua beleza (quem vai saber?), mas dificilmente chegarão ao Louvre. E o que isso quer dizer? Ou melhor, o que eu quero dizer com tudo isso?
Bem, quero dizer que a técnica é como uma semente seca. Precisa ser regada e plantada para crescer e se transformar em arte. E não pode ser uma semente pobre, uma semente fraca, precisa ser bem formada e fundamentada para dar o que preste. Quando você aprende fotografia, te ensinam uma técnica e esperam que você faça o resto, que você crie alguma coisa com isso.
E esta é grande vantagem de ser humano no mundo. O ser humano é o único mamífero que tem o potencial para criar, recriar, inventar e reinventar as coisas e torná-las artísticas. O resto? o resto não faz arte e pronto. Macacos, cachorros, ursos e outros bichos podem até pintar quaros, dançar ballet, fazer retrato de gente ou andar de bicicleta, mas não conseguem atribuir um significado cultural a isso, portanto, não fazem arte. E só poderão ser conclamados como artistas aqueles com o título de "ser humano".
A foto é minha mesmo, em Mar Grande, em setembro de 2003.
A fotografia e a arte fotográfica
Quando penso em fotografia lembro-me perfeitamente do meu primeiro dia de aula, quando o professor explicou o que todo mundo explica: "Como o próprio nome diz, fotografia é a escrita com a luz". Esse tipo de coisa fica marcado mesmo na cabeça da gente, por ser óbvio demais, e por ser a pura verdade.
Não sei exatamente qual foi a data, mas certamente foi numa sexta-feira de 2002, quando eu percebi uma coisa que mudou todo o meu jeito de pensar: fotografia não é arte. Tá bom, muitas pessoas devem ter deixado de ler este artigo, jogado o papel no lixo ou fechado a janela na internet, mas estas pessoas não aceitam a verdade: fotografia não é arte. Desculpe repetir assim, tão exaustivamente, mas é que acho que a compreensão disso é tão importante que deve ser dito novamente: fotografia não é arte.
Sim, mas se estou dizendo isto, tenho uma boa razão para comprar uma briga com milhões de artistas. E qual é essa razão? Digo sempre que é tão simples quando o próprio processo fotográfico. A fotografia é um método, ou um meio de expressão. A fotografia é, de fato, uma ferramenta que usamos para expressar alguma coisa, como uma lingua, por exemplo.
Assim como numa lingua, num idioma, os elementos que compõem uma fotografia estão ali e só precisam ser arrumados de tal maneira (com conhecimento sintático) e temos uma frase fotográfica, ou uma fotografia mesmo. Acho que ficou complicado, mas vamos seguindo, explico melhor.
Num idioma, cada letra e cada palavra são colcados de uma maneira espefífica para produzirem uma expressão linguística. No caso da fotografia, os brometos de prata e a lente e o diafragma também são colocados, guardando as devidas proporções, e produzem uma expressão. E isto não tem nada de artístico porque pode ser uma expressão qualquer. Esta é uma técnica que podemor aprender, sejemos criativos, geniosos ou não. Afinal de contas, somos mamíferos! Todo mamífero, seja ele um camundongo, um homem ou uma baleia azul, tem a capacidade de aprender e recordar.
Aprendemos a técnica do Português con uns 5 ou 6 anos, num curso chamado de Alfabetização. Já a técnica da fotografia não aprendemos tão cedo, nem tão facilmente. Tem que correr atrás ou dar sorte de ter uma família de fotógrafos.
Depois que aprendemos a técnica, começamos a reproduzir, a experimentar. Os promeiros textos, assim como as primeiras fotos, geralmente saem com alguns problemas. Erros de concordância verbal, erros de exposição à luz, erros de significados de palavras ou erros de enquadramento do assunto são frequentes. Mas depois vamos desenvolventdo, evoluindo e chegando a um grau de conhecimento e domínio da técnica que podemos fotografar sem estar com a câmera na mão ou enviar um texto sem revisar. No final das contas é tudo uma questão de prática.
Me recordo de ter visto num filme qualquer dia destes uma história que explica bem o que tento dizer. A história diz que, um dia, um menino de 14 anos encontrou um velho pianista famoso. O menino sentou-se ao piano e tocou perfeitaente, sem olhar para as partituras, uma das peças mais complexas de que se tem conhecimento e sem cometer um erro sequer. Quando terminou, exibia um sorriso de orelha à orelha e esperou para ouvir o que tinham para dizer. O velho se aproximou e falou: "Você toca muito bem piano, agora quero ouvir você tocar música".
Sacaram? Pois é. A técnica, o método não é a arte em si. Para ser arte o objeto precisa atender a cinco requisitos, eu poderia dizer. O primeiro deles é a estimulação dos sentidos. Tato, audição, visão, olfato e paladar devem ser sensibilizados a partir do objeto. Se há este poder de sensibilização, já cai no segundo requisito que é o de provocar emoção. Pode até parecer repetição, mas não é. A emoção acontece depois da sensibilização e da identificação com algum aspecto daquele objeto. Uma musica tem que ser bem tocada, um quadro, bem apresentado. Este segundo requisito tem a ver com o existente diante do receptor.
O terceiro requisito é o que atende à uma questão intelectual. O assunto, a expressão precisa fazer sentido, ter um valor simbólico, e isto leva para o quarto requisito, que é carregar significação pessoal e coletiva. A obra de arte não deve falar apenas de um momento específico, mas de toda uma lógica social, mesmo que de forma superficial. O objeto artístico reflete uma realidade que supera um momento apenas e se estende por um período histórico. Por fim, o quinto requisito o da organização estética. Toda obra de arte carece de uma série de características próprias, que vão da utilização das formas e cores até o tipo de assunto tratado. A estética é justamente a reunião destas características colocadas harmoniosamente, produzindo um resultado “belo”, que não quer dizer bonito. A beleza, como diz Santo Agostinho, é o “Splendor ordinis”, ou seja, o esplendor da ordem. “A beleza não é a ordem em si, mas o esplendor. Quando a ordem “brilha”, ai está a beleza, e ai, com certeza a arte”, como explicou padre Irala.
As mais belas palavras se transformam em arte numa poesia, cheia de significados. As notas musicais se transformam em arte quando tocadas com o coração, numa melodia e ritmo próprios. E a fotografia é arte quando carrega uma subjetividade grande, um sentido diferenciado. Costumo dizer que uma fotografia artistica não é aquela tecnicamente perfeita. Além disto, ela precisa ser conceitualmente complexa. São imagens que são capazes de mudar o mundo, de falar do mundo e salvar uma alma.
As fotos não artisticas, documentais apenas, são como bilhetes no canto da folha ou regulamentos de corridas de cachorro. Têm lá a sua graça e sua beleza (quem vai saber?), mas dificilmente chegarão ao Louvre. E o que isso quer dizer? Ou melhor, o que eu quero dizer com tudo isso?
Bem, quero dizer que a técnica é como uma semente seca. Precisa ser regada e plantada para crescer e se transformar em arte. E não pode ser uma semente pobre, uma semente fraca, precisa ser bem formada e fundamentada para dar o que preste. Quando você aprende fotografia, te ensinam uma técnica e esperam que você faça o resto, que você crie alguma coisa com isso.
E esta é grande vantagem de ser humano no mundo. O ser humano é o único mamífero que tem o potencial para criar, recriar, inventar e reinventar as coisas e torná-las artísticas. O resto? o resto não faz arte e pronto. Macacos, cachorros, ursos e outros bichos podem até pintar quaros, dançar ballet, fazer retrato de gente ou andar de bicicleta, mas não conseguem atribuir um significado cultural a isso, portanto, não fazem arte. E só poderão ser conclamados como artistas aqueles com o título de "ser humano".
A foto é minha mesmo, em Mar Grande, em setembro de 2003.
terça-feira, 6 de janeiro de 2004
Outro dia eu estava pensando (sim, eu penso!) numas coisas. Eu refletia sobre "percepção". Na verdade eu estava (e estou um pouco) incomodado com o pensamento egoista... tanto meu quanto dos outros... quero dizer... porque somos tão egoistas? Mas antes de responder à essa pergunta, vamos à outra: o que isso tem a ver com "percepção"???
eheheh... muito, eu diria!!!
Não queria me alongar muito naquela história de "verdade" e "versões"... mas vamos lá! Sim.. existe uma verdade, existe um fato concreto, completo e complexo (xi! fiz uma aliteração!). Alguma coisa acontece, algumas pessoas envolvidas, várias coisas são faladas e muitas outras são feitas. Está armado o circo. Contudo, esta verdade nunca estará remontada, relembrada, reestruturada (outra aliteração!!! eheh)... depois de acontecer, o que vão existir são versões. Dois 17 envolvidos, direta ou indiretamente, cada um conta uma versão, com um pouquinho do que ouviu, viu, sentiu, leu, sonhou, inventou e por ai vai... cada um tem a "sua verdade" e ponto final.
Ponto final nada!!! Ai chegamos ao egoismo e à percepção. Cada um dos 17 acha que sua versão é a verdade completa e absoluta. Cada um dos 17 tira suas conclusões e prepara suas pedras... o pior é quando 3 ou 4 se juntam, compilam uma outra versão "revista e atualizada"... que tem uma aparência mas verdadeira ainda... e ai danou-se!!!
No dia em que cada um perceber que dos 360º, só consegue ver uns 47º de cada vez... e do 100% de som que chega aos ouvidos somente uns 40% são captados... e que das 24 horas do dia, "viveu" a história durante 6 horas no máximo... e que, além disso, não está na cabeça do outro para saber o que ele pensa e quais seus motivos, o mundo será melhor e receberemos menos pedras.
Estou feliz sim!!! O ano novo começa muito bem... mas deu vontade de dizer que algumas pessoas são egoistas e acham que sabem de tudo!
eheheh... muito, eu diria!!!
Não queria me alongar muito naquela história de "verdade" e "versões"... mas vamos lá! Sim.. existe uma verdade, existe um fato concreto, completo e complexo (xi! fiz uma aliteração!). Alguma coisa acontece, algumas pessoas envolvidas, várias coisas são faladas e muitas outras são feitas. Está armado o circo. Contudo, esta verdade nunca estará remontada, relembrada, reestruturada (outra aliteração!!! eheh)... depois de acontecer, o que vão existir são versões. Dois 17 envolvidos, direta ou indiretamente, cada um conta uma versão, com um pouquinho do que ouviu, viu, sentiu, leu, sonhou, inventou e por ai vai... cada um tem a "sua verdade" e ponto final.
Ponto final nada!!! Ai chegamos ao egoismo e à percepção. Cada um dos 17 acha que sua versão é a verdade completa e absoluta. Cada um dos 17 tira suas conclusões e prepara suas pedras... o pior é quando 3 ou 4 se juntam, compilam uma outra versão "revista e atualizada"... que tem uma aparência mas verdadeira ainda... e ai danou-se!!!
No dia em que cada um perceber que dos 360º, só consegue ver uns 47º de cada vez... e do 100% de som que chega aos ouvidos somente uns 40% são captados... e que das 24 horas do dia, "viveu" a história durante 6 horas no máximo... e que, além disso, não está na cabeça do outro para saber o que ele pensa e quais seus motivos, o mundo será melhor e receberemos menos pedras.
Estou feliz sim!!! O ano novo começa muito bem... mas deu vontade de dizer que algumas pessoas são egoistas e acham que sabem de tudo!
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