sexta-feira, 30 de abril de 2004

em tempo, penso que cada pessoa que conheço tem um poder grande sobre mim. claro que alguns tem maior poder, outros tem menor... tem gente só domina a parte do riso, e me faz gargalhar fácil. tem gente que domina meus braços e inconscientemente me vejo abraçando, e abraçando apertado e gostoso. tem gente que domina minha cabeça e me leva pra longe. mas tem gente que tem um poder sobre tudo, sobre todas as células. se vc não consegue respirar, me falta ar também. se vc tem dificuldades, meu corpo luta para solucionar tudo... meus olhos não conseguem fixar em outro lugar diferente dos seue olhos (talvez fixem na sua boca). minha boca beija, meu coração bate forte... tudo se transforma, e a culpa é sua.

segunda-feira, 26 de abril de 2004

Quase



Sou quase tudo o que quero

Tenho quase tudo o que preciso

Guardo quase tudo o que consigo

Sonho com quase tudo o que espero...



Estou no meio de um caminho sem volta

Bem no meio de uma trilha escura

Ah! o meio de uma estrada dura

Meio sozinho, sem escolta...



Inspirado, inseguro

Ansioso pela salvação

Sim, salvação é o que procuro



Incompleto, em cima do muro

Querendo ouvir um "sim" ou um "não"

Para saber o que fazer com um sentimento tão puro...

quinta-feira, 22 de abril de 2004

Domingo



É o peito que bate acelerado

E é tanta coisa no meu pensamento

Que não saberia descrever o momento

Do final de um domingo encantado



Um dia que ficou marcado...

Tem esta poesia como documento,

É a prova de um sentimento,

Declaração de que estou apaixonado



Mas sempre as segundas-feiras virão

Para deixar a saudade no ar...

E um clima de solidão



Ah! Mas desta vez não

Vale a pena resistir, sorrir e esperar

Pra logo ver bater ainda mais forte o coração

quarta-feira, 21 de abril de 2004

este blog está meio desatualizado...

domingo, 18 de abril de 2004

Lisbela

(Los Hermanos*)



Eu quero a cena de um artista de cinema

Eu quero a cena onde eu possa brilhar

Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo

Um beijo imenso, onde eu possa me afogar



Eu quero ser o matador das cinco estrelas

Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão

A Patativa do Norte, eu quero a sorte

Eu quero a sorte de um chofer de caminhão



Pra me danar por essa estrada, mundo afora,

Ir embora sem sair do meu lugar

Pra me danar, por essa estrada, mudo afora,

Ir embora sem sair do meu lugar



Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho

Moça donzela, mulher, dama, ilusão

Na minha vida tudo vira brincadeira

A matina e verdadeira, domingo e televisão



Eu quero um beijo de cinema americano

Fechar os olhos fugir do perigo

Matar bandido, prender ladrão

A minha vida vai virar novela



Eu quero amor, eu quero amar

Eu quero o amor de Lisbela

Eu quero o mar e o sertão



*Música de Caetano Veloso e José Almino

sexta-feira, 16 de abril de 2004

Essa poesia é sobre uma foto que fiz. As fotos, pra quem não sabe, estão no fotolog (www.fotolog.net/bito)... é a do dia 16/04...



Pensamento



Por onde anda este pensamento?

Pra onde aponta este olhar?

Pode muito bem estar aqui perto

Ou também em qualquer outro lugar



Com uma foto tento captar o momento

E talvez, quem sabe, te resgatar

Desta viagem que é de sonho ou de tormento.

Me diz, em fim, no que estás a pensar?



Será que não está a pensar em nada?

Será que não consegue se lembrar?

Será que estaria a pensar em mim?



Ah! Que mistério te ver calada!

E fico eu cá tentando imaginar

Onde vai teu pensamento quando ficas assim?

domingo, 11 de abril de 2004

Calma calma... respire... isso... vai passar, vai passar!



Putz! como eu queria que esse fim de semana não acabasse. Tudo de bom, embora "pudesse ser ainda melhor", como bem disse Leila. Daqueles dias em que não tem nada para se aborrecer, ninguem enchendo o saco, todo mundo no astral... parecia um sonho. Engraçado é que no único dia em que sonhei (de sexta pra sábado), o sonho foi com o povo que tava lá... eeheh... sonho do sonho.... eheheh... só eu mesmo!



Mas sim, escrevi uma poesia na cabeça, enquanto voltava dirigindo... to colocando ai... as fotos virão na terça!!!



Lembrança



Corre, corre, não deixa o tempo levar

Aquilo que é presente agora

E que pode não ser outrora

Alguma coisa para se inspirar.



Anda, captura, brinca de fotografar

Estas imagens que adora,

Gente que ri e que chora,

Mas não demora para revelar.



E então sonha, vai sonhar.

E ao ver os retratos que fez,

Pensa em voltar um dia



Mas não deixe de lembrar

Que o que te fara feliz outra vez

Não está na fotografia

quarta-feira, 7 de abril de 2004

Esse texto ainda vai ser ampliado, corrigido, melhorado... mas é daquelas coisas que precisam ser escritas antes que a idéia se perca no corre-corre...

é uma homenagem à Aretha, que sabe bem a falta que faz uma corda ré!!!

A CORDA RÉ



Quem toca violão, sabe o quanto esta corda faz a diferença. A corda ré (ou a quarta corda) é tão preciosa para um violonista que não há nada que se compare. Mas não digo isto por ela ter um som melhor ou por precisarmos mais dela do que das outras para tocar uma música, não é isso! Até porque o bonito do violão é quando TODAS as cordas estão afinadinhas e fazendo um som harmonioso, apaixonante.



E qual o problema da Ré, então? É que ela quebra. É, sem dúvida, a corda mais frágil e a mais ausente nos violões do mundo. Arriscaria dizer que de cada 10 violões sem corda, 8 estão somente sem a Ré. Por isto é tão preciosa a bichinha. Porque ela está mais ausente e nos impede de tocar harmoniosamente.



Procurei um jeito de fazer uma ligação sutil desta relação "violão-corda ré" com a nossa vida, mas fiquei com preguiça. Vou fazer de forma seca mesmo, sem passar manteiga, sem fazer rodeios: afinal de contas, quantos homens e mulheres por ai estão também sem suas cordas ré??? O mal da humanidade é essa incompletude sonora (bonito isso, hein?)... sinto como todos nós tocamos uma música "mais ou menos" pela falta de uma corda ré... quando achamos, ela quebra fácil! Porque colocam cordas ré falsificadas no mercado... e a gente pega achando que "agora foi!"... e ai? e ai nada! ela quebra logo.



Hoje em dia estou assim... um violão sem a corda ré... vou tocando músicas pela metade, fazendo sons sem uma base, forjando uma harmonia...



Se o Blog do Eu Sozinho fosse um violão, seria um violão sem a corda ré.

terça-feira, 6 de abril de 2004



Continuando a série, explicando o que é o Blog do Eu Sozinho, tá ai uma imagem clássica do meu dia-a-dia...

internet-faculdade-trabalho-internet... tudo regado com muita coca-cola, negresco e paçoquita! ehhehehe

como diria Lu... "é a vida"...

segunda-feira, 5 de abril de 2004

Bem, algumas pessoas perguntaram "porque Blog do eu sozinho".... ai procurei a definição de cada um dos termos do título para ajudar um pouco.... é exatamente isso ai, leiam, juntem tudo e entendam! to com preguiça de sintetizar... ehehhe...



BLOG. [definição de Jill Walker] Ciber.A weblog, also known as a *blog, is a frequently updated website consisting of dated entries arranged in reverse chronological order so that the reader sees the most recent post first. The style is typically personal and informal. Freely available tools on the World Wide Web make it easy for anybody to publish their own weblog, so there is a lot of variety in the quality, content and ambition of weblogs, and a weblog may have anywhere from a handful to tens of thousands of daily readers. Weblogs first appeared in the mid-nineties and became more widely popular as simple and free publishing tools such as Blogger.com became available towards the turn of the century.



EU. [Do lat. vulg. eo < lat. ego.] Pron. 1. Pron. pess. da 1ª pessoa singular. • S. m. 2. A personalidade de quem fala. 3. A individualidade metafísica da pessoa: "No momento em que ela [a inspiração do poeta romântico] se lhe revela ...., inspiração e expressão vão de par, indivíduo e universo consubstanciam-se, eu e não-eu integram-se." (João Gaspar Simões, Liberdade do Espírito, p. 34) [Cf. heu.]



SOZINHO (sò). [De só + -zinho.] Adj. 1. Completamente só. 2. Abandonado, largado, desamparado. 3. Que é só um; único, isolado: uma palmeira sozinha na planície. 4. Desacompanhado, solitário, só: É um homem sozinho desde que perdeu a mulher. 5. Diz-se de quem, embora precise de uma companhia, se encontra só: A criança perdeu-se e ficou sozinha na praia. 6. Que não tem nenhuma ajuda ou assistência: Ela é sozinha para fazer todo o trabalho. 7. Sem ação exterior voluntária; sem intervenção de ninguém; por si mesmo: A árvore caiu sozinha. [A rigor, neste sentido, a palavra será antes um advérbio, e flexiona-se por atração.]

sexta-feira, 2 de abril de 2004

Procuro no mundo palavras minhas



Procuro no mundo palavras minhas

Porque não consigo escrever um tanto

Que seja do tamanho do meu encanto.

Palavras que façam sentido sozinhas.



Meu desejo, o que sinto por ti, rainha

É indescritível, é de causar espanto

E por vezes me vejo chegar o pranto

Por não conseguir escrever-te nem uma linha



Pra onde foi o que chamam de inspiração?

Onde está a criatividade do apaixonado?

Quero dizer-te tudo o que está no meu coração!



Talvez seja eu um poeta da desilusão

Que só consegue escrever quando abandonado

Ou, de fato, o que sinto não se descreve então.