É meu povo...
o Carnaval tá ai na rua, cheio de gente bêbada, feliz, infeliz, roubada e roubando... cheio de gente brincando, namorando, brigando e traindo... tá cheio de gente sozinha também...
Eu estou em casa, quieto, como planejado... escrevendo... até poderia ir pra rua se tivesse a companhia correta! mas como não tenho essa companhia, fico por aqui mesmo!
E pra piorar o blog deu pau e eu não to conseguindo editar nada... mas deixa pra lá, não to no clima de reclamar de nada... A FELICIDADE REINA!!!!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2003
MOMENTO PROPAGANDA:
Um amigo meu lá de Recife está participando de um concurso dos Correios. É um concurso de selos com o tema "Religião"...
Eis o selo dele:
Você que tem CPF, por uma boa causa, VOTE!!! Ele está em 4o lugar e precisa muito do seu voto!!!
Um amigo meu lá de Recife está participando de um concurso dos Correios. É um concurso de selos com o tema "Religião"...
Eis o selo dele:
Você que tem CPF, por uma boa causa, VOTE!!! Ele está em 4o lugar e precisa muito do seu voto!!!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003
post em homenagem e "por culpa" de Sandra...
Fico louco. Doido. Aquela vontade de escrever. De escrever logo! Fico ansioso para ler e ouvir em um português simples, em analogias e metáforas, aquilo que sinto e penso. Quando sento e pego meu caderno, minha caneta, luto como um louco até encontrar a palavra certa.
Escrever é muita coisa. É como beber água, é como tomar sorvete, é como respirar, algumas vezes. Escrever é como caminhar numa ladeira, horas pra cima, horas pra baixo... mas acho que o que mais se aproxima do que seja escrever – ao menos comigo é assim! - é a louca e cansativa procura pela invisível ponta de uma fita adesiva. Rodo, rodo, viro de todos os lados. Uso a unha, os dedos, os dentes. Uso uma faca, uma régua. Procuro na luz, nas sombras até que, casado ou relaxado, domino a ponta grudada e a fita se desenrola tranqüilamente até quando eu queira, ou até quando acabe.
Escrever é tudo isso... uma busca por um início imperceptível que queima os neurônios, que aperta o coração. Não acho que se pode escrever sem lutar... um tipo de “no pain, no gain” literário... acho isso porque não acredito na inspiração pura e simples... acredito no trabalho e no encantamento.
Fico louco. Doido. Aquela vontade de escrever. De escrever logo! Fico ansioso para ler e ouvir em um português simples, em analogias e metáforas, aquilo que sinto e penso. Quando sento e pego meu caderno, minha caneta, luto como um louco até encontrar a palavra certa.
Escrever é muita coisa. É como beber água, é como tomar sorvete, é como respirar, algumas vezes. Escrever é como caminhar numa ladeira, horas pra cima, horas pra baixo... mas acho que o que mais se aproxima do que seja escrever – ao menos comigo é assim! - é a louca e cansativa procura pela invisível ponta de uma fita adesiva. Rodo, rodo, viro de todos os lados. Uso a unha, os dedos, os dentes. Uso uma faca, uma régua. Procuro na luz, nas sombras até que, casado ou relaxado, domino a ponta grudada e a fita se desenrola tranqüilamente até quando eu queira, ou até quando acabe.
Escrever é tudo isso... uma busca por um início imperceptível que queima os neurônios, que aperta o coração. Não acho que se pode escrever sem lutar... um tipo de “no pain, no gain” literário... acho isso porque não acredito na inspiração pura e simples... acredito no trabalho e no encantamento.
domingo, 23 de fevereiro de 2003
Algumas coisas que acontecem na vida da gente são tão marcantes que ficam em nossa memória para sempre. Um por-do-sol, um beijo, um sonho... sempre acontece algo que se torna um tipo de marco na historia da pessoa. No meu caso, foi um Ovo.
Me lembro como se fosse hoje... tinha 10 ou 11 anos e tinha mania de pegar tudo e levar para o quarto. Sempre que minha mãe estava na cozinha eu levava de lá um paliteiro, uma colher ou um copo... qualquer coisa que eu pudesse ter como minha e acumular como meus tesouros na gaveta.
Certo dia, minha mãe fazia um bolo, cantarolando, e eu vim pela sala endiabrado e parei na porta da cozinha. Ela não me viu. De fininho, encostei na mesa e peguei a primeira coisa que estivesse ao meu alcance: um Ovo!
Sai correndo da cozinha para o quarto, exalando felicidade por ter pego tão valioso tesouro. Nada pode me segurar... os doces em cima da mesa nem meu cachorro atravessado no corredor...
Cheguei ao quarto e me joguei na cama. Me preparei para avaliar aquela iguaria para possíveis trocas com os outros piratas na escola.
Aquele Ovo era diferente. Definitivamente não era como os outros da geladeira, tinha cor... tinha valor...
Fiquei um tempão olhando para aquela coisa em minha mão, era fascinante... era perfeito... Tão homogêneo... tinha uma aparência tão forte.... era um pouco liso e áspero também... me apaixonei pelo ovo que virou o centro das atenções... das brincadeiras... de todas as brincadeiras...
Naquela mesma tarde, durante uma brincadeira, me distraí. Algo na TV me chamou a atenção, um programa que sempre gostei e larguei um pouco o Ovo...
Quando sentei na cama, o Ovo que eu havia colocado sobre o travesseiro rolou em direção ao solo. Me virei rapidamente para salvar meu tesouro e o agarrei antes da queda mas me desequilibrei. Bati as mãos que envolviam o Ovo na parede.
A casca do Ovo se partiu em duas e uma coisa nojenta escorreu pelas minhas mãos. Era algo tipo uma gelatina que foi tomando conta dos meus punhos e caindo no chãos, sujando meu quarto.
Senti uma coisa que nunca havia experimentado: o desgosto! Era maior do que o arrependimento. Ver aquilo que tanto adorei me fazer me sentir mal me decepcionou e o pior é que ele não sujava só a mim... melou também o meu quarto... minhas roupas...
Comecei a me limpar ali mesmo. Passava uma mão na outra e cada vez que fazia esse gesto sujava ainda mais meu quarto. Quando retirei quase toda aquela gosma de minhas mãos, olhei para o chão que estava coberto por tudo aquilo e tinha a casca jogada por ali...
Recolhi as duas partes e olhei-as por dentro. Achei estranho aquela estrutura oca. Tinha me parecido tão forte, tão densa... joguei-as de volta ao chão e fui direto para o banho...
Esfreguei o sabonete com gosto até minha pele voltar a ficar limpa, sem residos do Ovo, que me decepcionou. Foi inútil... por mais que eu lavasse aquele cheiro incomodo não saia de mim... tive que passar um tempo com ele e aprender a conviver com isso... Foi quase um dia com a lembrança daquela coisa asquerosa em mim até tudo se esvair por completo.
Ainda, antes de me livrar totalmente dos meus problemas internos, precisei da ajuda de minha mãe para limpar o quarto fazendo uma limpeza geral sem deixar um ponto de sujeira sequer...
Guardei um pedaço da casca durante algum tempo... olhava para ela e tentava arranjar um jeito de preenche-la... mas acabei jogando fora e esquecendo de sua existência...
Me lembro como se fosse hoje... tinha 10 ou 11 anos e tinha mania de pegar tudo e levar para o quarto. Sempre que minha mãe estava na cozinha eu levava de lá um paliteiro, uma colher ou um copo... qualquer coisa que eu pudesse ter como minha e acumular como meus tesouros na gaveta.
Certo dia, minha mãe fazia um bolo, cantarolando, e eu vim pela sala endiabrado e parei na porta da cozinha. Ela não me viu. De fininho, encostei na mesa e peguei a primeira coisa que estivesse ao meu alcance: um Ovo!
Sai correndo da cozinha para o quarto, exalando felicidade por ter pego tão valioso tesouro. Nada pode me segurar... os doces em cima da mesa nem meu cachorro atravessado no corredor...
Cheguei ao quarto e me joguei na cama. Me preparei para avaliar aquela iguaria para possíveis trocas com os outros piratas na escola.
Aquele Ovo era diferente. Definitivamente não era como os outros da geladeira, tinha cor... tinha valor...
Fiquei um tempão olhando para aquela coisa em minha mão, era fascinante... era perfeito... Tão homogêneo... tinha uma aparência tão forte.... era um pouco liso e áspero também... me apaixonei pelo ovo que virou o centro das atenções... das brincadeiras... de todas as brincadeiras...
Naquela mesma tarde, durante uma brincadeira, me distraí. Algo na TV me chamou a atenção, um programa que sempre gostei e larguei um pouco o Ovo...
Quando sentei na cama, o Ovo que eu havia colocado sobre o travesseiro rolou em direção ao solo. Me virei rapidamente para salvar meu tesouro e o agarrei antes da queda mas me desequilibrei. Bati as mãos que envolviam o Ovo na parede.
A casca do Ovo se partiu em duas e uma coisa nojenta escorreu pelas minhas mãos. Era algo tipo uma gelatina que foi tomando conta dos meus punhos e caindo no chãos, sujando meu quarto.
Senti uma coisa que nunca havia experimentado: o desgosto! Era maior do que o arrependimento. Ver aquilo que tanto adorei me fazer me sentir mal me decepcionou e o pior é que ele não sujava só a mim... melou também o meu quarto... minhas roupas...
Comecei a me limpar ali mesmo. Passava uma mão na outra e cada vez que fazia esse gesto sujava ainda mais meu quarto. Quando retirei quase toda aquela gosma de minhas mãos, olhei para o chão que estava coberto por tudo aquilo e tinha a casca jogada por ali...
Recolhi as duas partes e olhei-as por dentro. Achei estranho aquela estrutura oca. Tinha me parecido tão forte, tão densa... joguei-as de volta ao chão e fui direto para o banho...
Esfreguei o sabonete com gosto até minha pele voltar a ficar limpa, sem residos do Ovo, que me decepcionou. Foi inútil... por mais que eu lavasse aquele cheiro incomodo não saia de mim... tive que passar um tempo com ele e aprender a conviver com isso... Foi quase um dia com a lembrança daquela coisa asquerosa em mim até tudo se esvair por completo.
Ainda, antes de me livrar totalmente dos meus problemas internos, precisei da ajuda de minha mãe para limpar o quarto fazendo uma limpeza geral sem deixar um ponto de sujeira sequer...
Guardei um pedaço da casca durante algum tempo... olhava para ela e tentava arranjar um jeito de preenche-la... mas acabei jogando fora e esquecendo de sua existência...
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003
MUITA COISA PRA CONTAR... eheh.. então senta ai e relaxe!
Hoje recebi uma das tão esperadas cartas... nossa! quanta demora!!! mas foi muito legal ler e imaginar a voz dessa minha amiguinha distante (em Bauru) dos olhos mas presa no fundo do coração! As outras já foram prometidas e estão "em processo", segundo as autoras...
Hoje tb troquei de quarto mais uma vez... ehehh... agora que meu irmão se mudou pra casa de minha cunhada eu me transferi pra cá...
Fui trazendo tudo de uma vez, aproveitando que hoje não tive aula e ainda não decidiram quem vai ser meu chefe no trabalho... hhehehe...
Fui arrumando as coisas e aproveitei pra abrir as caixas e pastas de mensagens, cartas e cartões... QUANTA PÉROLA!!! Achei daquelas coisas que nem se imagina ter... um cartão com mensagens de meus amigos de sala em 95 (oitava série!!!)... encontrei tb as cartas "desesperadas" de minha melhor amiga (Thaty)... quando ela ia sair do colégio no 1o ano... e terminou ficando até o 3o... eeheh... foi pura pressão!!!
Disso tudo, duas coisas me deixaram mais impressionados...
Uma foram as cartas que recebi de Fabiana Kubiak... uma amiga que não vejo ha séculos... e que conheci por cartas quando eu era 3o ano... hehe... o irmão dela (Igor) é meu amigo (tb desses que não se vê!) e era o mediador... nem sei como começamos a nos corresponder... mas era um negocio maravilhoso e estranho... não sabiamos se existiamos de fato ou se era invensão de alguem!!! Queria muito encontrar com Fabiana pra relembrar essas coisas.. ehheh...
A outra coisa é ridícula.... eheh... encontrei um envelope fechado!!! Quer dizer... um envelope com um cartão dentro que eu não havia aberto!!! eheheh... não dá pra acreditar!!!
A minha curiosidade foi tanta que rasguei o envelope pra ver quem havia me dado, de que época era.... e resultado: era de Tina para me parabenizar pelos meus 18 anos... ehehhe... faz tempo!!!!!!! eheheh... Falava de coisas tão legais, de momentos que dão saudade... da SSJ, do EAC e do ISBA... das merdas e coisas sérias que faziamos no colégio... ehehe.. muito bom!!! Que vergonha... nem abri o cartão da menina... ehehhe... que vergonha... só eu mesmo!!!
Hoje recebi uma das tão esperadas cartas... nossa! quanta demora!!! mas foi muito legal ler e imaginar a voz dessa minha amiguinha distante (em Bauru) dos olhos mas presa no fundo do coração! As outras já foram prometidas e estão "em processo", segundo as autoras...
Hoje tb troquei de quarto mais uma vez... ehehh... agora que meu irmão se mudou pra casa de minha cunhada eu me transferi pra cá...
Fui trazendo tudo de uma vez, aproveitando que hoje não tive aula e ainda não decidiram quem vai ser meu chefe no trabalho... hhehehe...
Fui arrumando as coisas e aproveitei pra abrir as caixas e pastas de mensagens, cartas e cartões... QUANTA PÉROLA!!! Achei daquelas coisas que nem se imagina ter... um cartão com mensagens de meus amigos de sala em 95 (oitava série!!!)... encontrei tb as cartas "desesperadas" de minha melhor amiga (Thaty)... quando ela ia sair do colégio no 1o ano... e terminou ficando até o 3o... eeheh... foi pura pressão!!!
Disso tudo, duas coisas me deixaram mais impressionados...
Uma foram as cartas que recebi de Fabiana Kubiak... uma amiga que não vejo ha séculos... e que conheci por cartas quando eu era 3o ano... hehe... o irmão dela (Igor) é meu amigo (tb desses que não se vê!) e era o mediador... nem sei como começamos a nos corresponder... mas era um negocio maravilhoso e estranho... não sabiamos se existiamos de fato ou se era invensão de alguem!!! Queria muito encontrar com Fabiana pra relembrar essas coisas.. ehheh...
A outra coisa é ridícula.... eheh... encontrei um envelope fechado!!! Quer dizer... um envelope com um cartão dentro que eu não havia aberto!!! eheheh... não dá pra acreditar!!!
A minha curiosidade foi tanta que rasguei o envelope pra ver quem havia me dado, de que época era.... e resultado: era de Tina para me parabenizar pelos meus 18 anos... ehehhe... faz tempo!!!!!!! eheheh... Falava de coisas tão legais, de momentos que dão saudade... da SSJ, do EAC e do ISBA... das merdas e coisas sérias que faziamos no colégio... ehehe.. muito bom!!! Que vergonha... nem abri o cartão da menina... ehehhe... que vergonha... só eu mesmo!!!
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003
domingo, 16 de fevereiro de 2003
...
Se para morrer basta estar vivo, para viver é preciso um pouco mais. A morte é simples, instantânea, é algo fácil de acontecer com qualquer um. A vida, sim, é graciosa, grandiosa. Resistimos a duras provas desde a concepção até estarmos aqui, tendo passado pelo nascimento, pela conturbada adolescência.
Cada conquista, cada derrota são um marco. Os primeiros passos, as primeiras palavras, tudo é contabilizado. O desenho que ganhou estrela prateada no jardim de infância. O primeiro recital de poesias da primeira série. A primeira suspensão. O primeiro vestibular. Ganhamos sempre, quando vencemos ou quando somos derrotados. Aprendemos, ensinamos e construímos nossas bases, nossos pilares da vida.
Não dar valor a isso é jogar fora um tesouro. Não prestar atenção nisso é uma grande bobagem. Talvez a maior bobagem de todas. Não que se deva vangloriar-se e acomodar-se com a valiosa vida. Mas cuidar dela é essencial.
Damos valor para a vida, geralmente, quando estamos prestes a perdê-la. Então pensamos que damos valor quando já é tarde. Existe algum momento que e tarde demais? Não existe.
Como bem diz a tradição Zen nessa história:
“Um homem estava numa floresta escura quando de repente ouviu um barulho assustador. Era um leão. Aterrorizado, ele começou a correr como um louco sem ver por onde ia e caiu num precipício.
No desespero da queda, agarrou-se num galho e ficou entre o abismo em baixo e o leão em cima. Ficou por lá, sem saída.
Foi então que ele, olhando para a parede do precipício, viu ali um pé de morangos com um enorme e vermelho morango. Estendeu seu braço, colheu o morango e o comeu.
Estava delicioso.”
Nunca é tarde para começar, para amar, para cantar para correr e sentar no chão como criança. Nunca é tarde para dizer o que se sente ou do que sente falta. Nunca é tarde para dizer o que se sonha. Nunca é tarde para fazer valer por toda a vida aquele único minuto. Nunca é tarde para viver, mesmo que por um só minuto.
Se para morrer basta estar vivo, para viver é preciso um pouco mais. A morte é simples, instantânea, é algo fácil de acontecer com qualquer um. A vida, sim, é graciosa, grandiosa. Resistimos a duras provas desde a concepção até estarmos aqui, tendo passado pelo nascimento, pela conturbada adolescência.
Cada conquista, cada derrota são um marco. Os primeiros passos, as primeiras palavras, tudo é contabilizado. O desenho que ganhou estrela prateada no jardim de infância. O primeiro recital de poesias da primeira série. A primeira suspensão. O primeiro vestibular. Ganhamos sempre, quando vencemos ou quando somos derrotados. Aprendemos, ensinamos e construímos nossas bases, nossos pilares da vida.
Não dar valor a isso é jogar fora um tesouro. Não prestar atenção nisso é uma grande bobagem. Talvez a maior bobagem de todas. Não que se deva vangloriar-se e acomodar-se com a valiosa vida. Mas cuidar dela é essencial.
Damos valor para a vida, geralmente, quando estamos prestes a perdê-la. Então pensamos que damos valor quando já é tarde. Existe algum momento que e tarde demais? Não existe.
Como bem diz a tradição Zen nessa história:
“Um homem estava numa floresta escura quando de repente ouviu um barulho assustador. Era um leão. Aterrorizado, ele começou a correr como um louco sem ver por onde ia e caiu num precipício.
No desespero da queda, agarrou-se num galho e ficou entre o abismo em baixo e o leão em cima. Ficou por lá, sem saída.
Foi então que ele, olhando para a parede do precipício, viu ali um pé de morangos com um enorme e vermelho morango. Estendeu seu braço, colheu o morango e o comeu.
Estava delicioso.”
Nunca é tarde para começar, para amar, para cantar para correr e sentar no chão como criança. Nunca é tarde para dizer o que se sente ou do que sente falta. Nunca é tarde para dizer o que se sonha. Nunca é tarde para fazer valer por toda a vida aquele único minuto. Nunca é tarde para viver, mesmo que por um só minuto.
sábado, 15 de fevereiro de 2003
Bem... duas coisas pra falar...
uma é que eu nunca vi um final de novela mais ridículo do que o de Esperança... ehhehe... um final imbessil pra uma novela imbessil...
(sou noveleiro sim!)
e outra é que estou perdido... sabado à noite e eu fiquei jogando baralho em casa com minha mãe e minhas tias... eu não deveria estar procurando uma mulher???
*resposta filosófica de Lászlo e Táta: "não corra atras das borboletas... use seu tempo pra cuidar do seu jardim... pq assim elas virão!".... tomara!!!
uma é que eu nunca vi um final de novela mais ridículo do que o de Esperança... ehhehe... um final imbessil pra uma novela imbessil...
(sou noveleiro sim!)
e outra é que estou perdido... sabado à noite e eu fiquei jogando baralho em casa com minha mãe e minhas tias... eu não deveria estar procurando uma mulher???
*resposta filosófica de Lászlo e Táta: "não corra atras das borboletas... use seu tempo pra cuidar do seu jardim... pq assim elas virão!".... tomara!!!
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003
Nussa...
Preciso contar que voltei com a minha mania insuportável de abrir a caixa do correio de 2 em 2 minutos...
Não posso ve-la quieta, pendurada na porta de casa que vou lá conferir o vazio que a preenche... DROGA!
Quando eu morava em Natal recebia cartas todas as santas quartas e sextas... era certo!!! O carteiro vinha 12 e meia, 13 horas...
Eu chegava da faculdade e ficava ouvindo o barulho metálico característico... e então corria pra devorar as palavras (poucas ou muitas) que me eram escritas por amigos ou minha tuelha... o foda era quando o carteiro não vinha... ou então quando eu não ia pra casa depois da aula... não conseguia fazer mais nada!!!
Hoje em dia tb estou assim... louco pra receber notícias... mas já percebi que ninguém vai escrever mesmo... e que minha loucura é somente minha, minha só e de mais ninguém!!!
Preciso contar que voltei com a minha mania insuportável de abrir a caixa do correio de 2 em 2 minutos...
Não posso ve-la quieta, pendurada na porta de casa que vou lá conferir o vazio que a preenche... DROGA!
Quando eu morava em Natal recebia cartas todas as santas quartas e sextas... era certo!!! O carteiro vinha 12 e meia, 13 horas...
Eu chegava da faculdade e ficava ouvindo o barulho metálico característico... e então corria pra devorar as palavras (poucas ou muitas) que me eram escritas por amigos ou minha tuelha... o foda era quando o carteiro não vinha... ou então quando eu não ia pra casa depois da aula... não conseguia fazer mais nada!!!
Hoje em dia tb estou assim... louco pra receber notícias... mas já percebi que ninguém vai escrever mesmo... e que minha loucura é somente minha, minha só e de mais ninguém!!!
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003
Chega mais um último dia da semana (sexta eu não tenho aula, trabalho, pepino... NADA!)
Tudo continua na mesma... a dor de garganta tá passando na marra...
Estou ainda muito contente, tranquilo eu diria...
Ontem fiquei abismado (e ja deveria ter me acostumado) com a hipocrisia do povo de lá da sala, na faculdade... vamos fazer um Jornal Comunitário...
Aviso desde já... Quem tem ouvidos... ouça!!!
"vai dar merda!!!"
Tudo continua na mesma... a dor de garganta tá passando na marra...
Estou ainda muito contente, tranquilo eu diria...
Ontem fiquei abismado (e ja deveria ter me acostumado) com a hipocrisia do povo de lá da sala, na faculdade... vamos fazer um Jornal Comunitário...
Aviso desde já... Quem tem ouvidos... ouça!!!
"vai dar merda!!!"
terça-feira, 11 de fevereiro de 2003
"todo dia ele faz tudo sempre igual..."
acordei mais uma vez antes das 9... vim pro computador... li meus e-mails, respondi alguns deles... liguei o icq e tem um monte de gente online (que não fala comigo e eu não falo com eles! ehhehe)...entrei no meu blog, vi os comentários... depois li todos os blogs que estão linkados no meu (poucas novidades)... agora abri o edit do blogger...
depois vou ler até 1/2 dia... vou almoçar, escovar os dentes (hoje é dia impar... eheh) e pegar o busu pra ir pra faculdade... voltarei, ficarei no computador (ê coisa de nerd da porra!) até meu sono deixar... e vou acordar amanhã antes das 9 e bla bla bla...
acordei mais uma vez antes das 9... vim pro computador... li meus e-mails, respondi alguns deles... liguei o icq e tem um monte de gente online (que não fala comigo e eu não falo com eles! ehhehe)...entrei no meu blog, vi os comentários... depois li todos os blogs que estão linkados no meu (poucas novidades)... agora abri o edit do blogger...
depois vou ler até 1/2 dia... vou almoçar, escovar os dentes (hoje é dia impar... eheh) e pegar o busu pra ir pra faculdade... voltarei, ficarei no computador (ê coisa de nerd da porra!) até meu sono deixar... e vou acordar amanhã antes das 9 e bla bla bla...
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003
Nossa...não sou maria.vai.com.as.outras mas vou ter que mudar o layout do blog...
poxa! tenho 21 blogs linkados ao meu... desses, 1 não existe e 9 mudaram de endereço e/ou layout...
2003 veio como mudança física pra um monte de gente... e como tudo que é físico sofre influência do psiquico (e foi essa minha mudança!)... novo layout está pra chegar...
OBS- Não é inveja!!!
poxa! tenho 21 blogs linkados ao meu... desses, 1 não existe e 9 mudaram de endereço e/ou layout...
2003 veio como mudança física pra um monte de gente... e como tudo que é físico sofre influência do psiquico (e foi essa minha mudança!)... novo layout está pra chegar...
OBS- Não é inveja!!!
domingo, 9 de fevereiro de 2003
Passeando pelos blogs sempre encontro pérolas... fico lendo, lendo e relendo... hoje encontrei essa ai de baixo... linda! a minha cara... assim como me sinto hoje... consciente!!!
Paixões... e chocolates... (Por Rafaela Manzo)
"O meu coração é senhor da minha vida. Ele rege os meus passos, direciona meus caminhos. Ao longo da mina vida, deixei-me envolver pelas paixões. Dos mais diversos tipos, das mais diversas formas e durações. Certo dia estava fazendo uma breve retrospectiva dessas paixões. Como foram, por que começaram, quando acabaram, de que forma. E, para minha surpresa absoluta, percebi que na maior parte das vezes que as minhas paixões não eram vividas plenamente, a culpa era minha. Porque eu sempre esperava demais do outro.
Tudo o que tinha em mim, tudo o que sentia, o que era capaz de fazer, esperava da mesma forma do outro. Se eu escrevia poemas apaixonados, esperava recebe-los também. Se eu me declarava pelo olhar, esperava declarações assim. Se eu mandava chocolates, desejava receber flores. Sempre assim. Tudo o que eu dava, de alguma forma, esperava receber também.
Aprendi que a paixão, via de regra, é assim mesmo. Por isso ela se consome e nunca se basta. Por isso ela tem de se transformar em algo mais calmo – geralmente o Amor – ou está fadada à morte. A paixão – pasmem - não nos alimenta. Apenas, como posso dizer, engana o estômago (neste caso, o coração)...
Sim, é uma delícia. Como os chocolates são deliciosos. Mas viva de chocolate e verá o que acontecerá com o seu corpo (e, por conseguinte, com a sua alma, que reflete as mudanças do corpo, sim).
Adoro chocolates, como adoro as paixões. Mas de uns tempos para cá percebi o quanto é importante equilibrar o nosso “alimento”. Aquilo que ingerimos, literal e metaforicamente, precisa ser devidamente cuidado. Por isso não como mais chocolates sempre que tenho vontade. Por isso não me deixo mais levar pelas paixões. Embora não tenha deixado, de forma alguma, de viver chocolates e comer paixões (quer dizer, viver paixões e comer chocolates. Risos)."
Paixões... e chocolates... (Por Rafaela Manzo)
"O meu coração é senhor da minha vida. Ele rege os meus passos, direciona meus caminhos. Ao longo da mina vida, deixei-me envolver pelas paixões. Dos mais diversos tipos, das mais diversas formas e durações. Certo dia estava fazendo uma breve retrospectiva dessas paixões. Como foram, por que começaram, quando acabaram, de que forma. E, para minha surpresa absoluta, percebi que na maior parte das vezes que as minhas paixões não eram vividas plenamente, a culpa era minha. Porque eu sempre esperava demais do outro.
Tudo o que tinha em mim, tudo o que sentia, o que era capaz de fazer, esperava da mesma forma do outro. Se eu escrevia poemas apaixonados, esperava recebe-los também. Se eu me declarava pelo olhar, esperava declarações assim. Se eu mandava chocolates, desejava receber flores. Sempre assim. Tudo o que eu dava, de alguma forma, esperava receber também.
Aprendi que a paixão, via de regra, é assim mesmo. Por isso ela se consome e nunca se basta. Por isso ela tem de se transformar em algo mais calmo – geralmente o Amor – ou está fadada à morte. A paixão – pasmem - não nos alimenta. Apenas, como posso dizer, engana o estômago (neste caso, o coração)...
Sim, é uma delícia. Como os chocolates são deliciosos. Mas viva de chocolate e verá o que acontecerá com o seu corpo (e, por conseguinte, com a sua alma, que reflete as mudanças do corpo, sim).
Adoro chocolates, como adoro as paixões. Mas de uns tempos para cá percebi o quanto é importante equilibrar o nosso “alimento”. Aquilo que ingerimos, literal e metaforicamente, precisa ser devidamente cuidado. Por isso não como mais chocolates sempre que tenho vontade. Por isso não me deixo mais levar pelas paixões. Embora não tenha deixado, de forma alguma, de viver chocolates e comer paixões (quer dizer, viver paixões e comer chocolates. Risos)."
eheheh... minha mãe passou aqui no Blog...
nada de preocupante já que tudo que escrevo aqui eu falo aos montes por todo lugar...
Mas é estranho! Estranho pq ela me conhece... sabe do que e porque eu to falando isso tudo...
Me sinto sem defesa... mas ainda bem que ela é minha mãe e não preciso me defender dela... ahahha...
nada de preocupante já que tudo que escrevo aqui eu falo aos montes por todo lugar...
Mas é estranho! Estranho pq ela me conhece... sabe do que e porque eu to falando isso tudo...
Me sinto sem defesa... mas ainda bem que ela é minha mãe e não preciso me defender dela... ahahha...
sábado, 8 de fevereiro de 2003
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2003
Não consigo dormir... e esse é o único problema de se amar à distância...
durante o dia me ocupo... faço coisas... vou fingindo que não penso nela o tempo todo...
durante o dia, a luz do mundo esconde o brilho dos meus olhos quando lembro do sorriso e dos olhos dela...
mas à noite, quando me deito, não tenho como driblar minha saudade... não tenho como esconder aquela lembrança do te-la bem pertinho, me fazendo carinho...
à noite tenho uma cama inteira e vazia... pronta pra que eu fique rolando e rolando... sem saber como fazer pra acalmar meu coração... e assim... a única coisa que me resta é escrever como ha muito não fazia... é planejar e não realizar como de costume.... é sonhar, ter esperança de que o impossível pode acontecer e eu possa, mesmo que eu não saiba como, ficar junto dela... sonho...
durante o dia me ocupo... faço coisas... vou fingindo que não penso nela o tempo todo...
durante o dia, a luz do mundo esconde o brilho dos meus olhos quando lembro do sorriso e dos olhos dela...
mas à noite, quando me deito, não tenho como driblar minha saudade... não tenho como esconder aquela lembrança do te-la bem pertinho, me fazendo carinho...
à noite tenho uma cama inteira e vazia... pronta pra que eu fique rolando e rolando... sem saber como fazer pra acalmar meu coração... e assim... a única coisa que me resta é escrever como ha muito não fazia... é planejar e não realizar como de costume.... é sonhar, ter esperança de que o impossível pode acontecer e eu possa, mesmo que eu não saiba como, ficar junto dela... sonho...
Belo exercício esse de escrever...
Não como faço no blog ou na faculdade...
Estou falando de escrever diretamente pra alguém...
É bem interessante me pegar filtrando palavras, floreando frases... censurando idéias... é muito bom me pegar sem saída por começar uma frase e não ter coragem de terminá-la...
Definitivamente acho que as cartas são as obras literárias mais bonitas, mais completas e mais ricas... são tão pessoais e tão incompreensiveis em alguns casos que tornam-se coisa pra qualquer um ler e se sentir amado, lembrado...
Falo isso por ter lido Cartas a um Jovem Poeta (Rilke), Correspondências (Clarice), minhas cartas... todas se aproximam por que têm em comum a saudade, a curiosidade ou a preocupação... nas cartas nós tentamos nos fazer presentes pelas palavras... tentamos nos colocar tão reais, tão próximos, quanto num momento passado... e conseguir faze-lo é tão difícil quanto maravilhoso!!!
Não como faço no blog ou na faculdade...
Estou falando de escrever diretamente pra alguém...
É bem interessante me pegar filtrando palavras, floreando frases... censurando idéias... é muito bom me pegar sem saída por começar uma frase e não ter coragem de terminá-la...
Definitivamente acho que as cartas são as obras literárias mais bonitas, mais completas e mais ricas... são tão pessoais e tão incompreensiveis em alguns casos que tornam-se coisa pra qualquer um ler e se sentir amado, lembrado...
Falo isso por ter lido Cartas a um Jovem Poeta (Rilke), Correspondências (Clarice), minhas cartas... todas se aproximam por que têm em comum a saudade, a curiosidade ou a preocupação... nas cartas nós tentamos nos fazer presentes pelas palavras... tentamos nos colocar tão reais, tão próximos, quanto num momento passado... e conseguir faze-lo é tão difícil quanto maravilhoso!!!
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2003
Bem... o começo do ano foi um cocô... uma bosta... uma merda!
Passei meus 22 primeiros dias em casa e só saí pra compromissos inadiáveis...
viajei pra São Paulo no 25o dia e... PIMBA!
Tudo se transformou... sabe aqula coisa tão perfeita que vem trazendo milhôes de outras coisas perfeitas e que vc não acredita o quanto tudo pode dar certo ao mesmo tempo? pois é...
To MMMMUUUIIITTTOOOO feliz... novos amigos, novas fotos, coração batendo acelerado... manutenção das coisas boas do ano passado...
ai ai... só falta arrumar um emprego remunerado... pq já cansei de trabalhar de graça!
e viva A Sociedade dos Poetas Mortos... filme que assisti pela primeira vez poucos dias antes de viajar e, com certeza, me inspirou durante esse tempo fora!
Passei meus 22 primeiros dias em casa e só saí pra compromissos inadiáveis...
viajei pra São Paulo no 25o dia e... PIMBA!
Tudo se transformou... sabe aqula coisa tão perfeita que vem trazendo milhôes de outras coisas perfeitas e que vc não acredita o quanto tudo pode dar certo ao mesmo tempo? pois é...
To MMMMUUUIIITTTOOOO feliz... novos amigos, novas fotos, coração batendo acelerado... manutenção das coisas boas do ano passado...
ai ai... só falta arrumar um emprego remunerado... pq já cansei de trabalhar de graça!
e viva A Sociedade dos Poetas Mortos... filme que assisti pela primeira vez poucos dias antes de viajar e, com certeza, me inspirou durante esse tempo fora!
ai... que trabalho! escaneei todas as 87 fotos que fiz nessa viagem...
lindas... separei duas das que mais gosto pra colocar aqui...
uma delas é de um dos olhos mais impressionantes que já vi... LINDO!
A outra sou eu, quase vestido de Chapolin Colorado... foi muito bom! Fiz tres participações como Chapolin... e apenas uma vez me deixaram ajudar a salvar o mundo.... realmente eles não contavam com a minha astúcia (é assim?) ... heheh....
lindas... separei duas das que mais gosto pra colocar aqui...
uma delas é de um dos olhos mais impressionantes que já vi... LINDO!
A outra sou eu, quase vestido de Chapolin Colorado... foi muito bom! Fiz tres participações como Chapolin... e apenas uma vez me deixaram ajudar a salvar o mundo.... realmente eles não contavam com a minha astúcia (é assim?) ... heheh....
terça-feira, 4 de fevereiro de 2003
domingo, 2 de fevereiro de 2003
Estou vivo.. em Bauru ainda...
muito, muito mas muito feliz!!! Lembro-me das palavras de Mehare: "espero que tudo de certo e que um dia vc encontre alguem especial"...
não foi um desejo... acho que foi previsão!
Ana Paula (uma pessoa maravilhosa que conheci em Bauru) disse quase isso: "no dia em que vc encontrar a tampa de sua panela ela vai ser a mulher mais feliz do mundo"... ai ai... assim espero!
Chego em Salvador qualquer dia desses.... um beijo!!!
muito, muito mas muito feliz!!! Lembro-me das palavras de Mehare: "espero que tudo de certo e que um dia vc encontre alguem especial"...
não foi um desejo... acho que foi previsão!
Ana Paula (uma pessoa maravilhosa que conheci em Bauru) disse quase isso: "no dia em que vc encontrar a tampa de sua panela ela vai ser a mulher mais feliz do mundo"... ai ai... assim espero!
Chego em Salvador qualquer dia desses.... um beijo!!!
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