quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Acarajé no Ceagesp


Bart, Vanessa e eu

de: Bito, via

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Bart, Vanessa e eu tínhamos uma missão na noite de ontem. Encontrar o James e a Carol na feirinha noturna do Ceagesp e saborear e avaliar o acarajé que vendem lá. Como James e Carol furaram, ficamos só com o acarajé, que já é bastante coisa!

Bem... vcs já devem saber que acarajé é minha comida preferida, seguida de perto da lasanha de meu pai... então costumo ser bem rigoroso... mas tem que ser, né?

Primeiro, o local: Para referências baianas, a Feira do Ceagesp é uma mistura de Feira de Itapuã, São Joaquim e Mercado do Peixe... se vc tirar os artigos eletrônicos de uma, os artigos do candomblé de outra e os pescadores manguaçados da outra, já terá uma boa idéia do que estamos falando.

A barraquinha do acarajé fica num lugar privilegiado, logo na entrada, com algumas mesinhas de metal para sentar. Ponto! Nada de restaurante chique, garçom que fala estranho e obrigação de falar baixinho... o ambiente, tirando a falta da praia, claro, é perfeito para comer acarajé.

O preço: Francamente! 5 reais pra comer um acarajé é um absurdo, né não?

Até nos lugares mais famosos aqui em São Paulo não se cobra tão caro, como no Pão de Festa, em Moema.

Mas estamos fora de Salvador, então é o preço a pagar, paciência... Fiquei preocupado com o saldo da minha conta bancária no final da história, mas mesmo assim comi os três, como de costume, além da coca-cola, claro!

Apresentação: O acarajé poderia ser um pouco mais queimadinho, e um bocado maior também. Mas por fora parecia mesmo acarajé, diferente do que experimentei na Liberdade, por exemplo.

Depois de pronto (foto abaixo), também ficou com cara de acarajé, não dos melhores, mas também não dos piores.

Acompanhamentos: Se tem uma coisa importante nessa história toda é que o acarajé nunca vem sozinho. O vatapá estava gostoso, mas deveria ser mais pastoso. Pecou na consistência. O caruru também ficou no quase. Já o camarão foi o pior da lista, seco demais, só tinha pele, coitado... A pimenta nota 9! Só a cor que não era preta, legítima... era vermelhinha, tipo molho...

Apresentação "interna": O grande pecado dos acarajés fora de Salvador está justamente na apresentação interna.

Mesmo que por fora seja legalzinho, por dentro tem que ser bom também... no caso, o acarajé do Ceagesp poderia ser mais sequinho... mas só por estar branco e livre do dendê, já sai na frente de muitos outros que comemos em Sampa.

Gosto: Sim! Tem essa parte. O gosto é bom. Apesar da possível (não reparei, falha minha) mistura do azeite de dendê com óleo vegetal que insistem em fazer por essas bandas, o acarajé ficou com gosto de acarajé. Tanto que comi o segundo... e o terceiro.

Conclusão: Vale a pena experimentar. Não é uma maravilha... não deve ser o melhor da cidade... mas não é ruim e o ambiente é bem descontraído. O preço assusta um pouco, mas depois de alguns anos em São Paulo vc aprende que a vida é assim mesmo :(

Eu daria nota 6,5 ou 7,0 para o quitute...

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SERVIÇO:

Toda quarta, das 19h às 22h, Portão 7 do Ceagesp. Estacionamento gratuito!

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