segunda-feira, 17 de outubro de 2005

pausa nos vídeo. um momento para pensar: até quando não é tarde demais?

Todo mundo sabe que não sou de parar num lugar só, de ficar fazendo a mesma coisa sem parar. Foi por isso que eu passei por tantas faculdades, tantos grupos, tantos trabalhos... nossa. Desde quando me entendo por gente, ou melhor, desde quando passei a decidir se vou ou não para um lugar, não tenho criado raizes profundas. Digo, antes que contestem, que crio raizes sim e deixo e levo saudade... mas até quando não é tarde demais? Poxa.

Há muito tempo saí do cursinho, e lá fiz bons amigos. Era gente que eu via todo dia, saíamos juntos, andavamos todos no meu carro pra cima e pra baixo, de domingo a domingo (aulas de física aos domingos!!!). Mas hoje em dia não há o que falar. Já é tarde demais? Criou-se, então, uma barreira indissolúvel que gera uma estranheza ao olhar num reencontro casual?

Há menos tempo, saí do jornal, e lá também fiz bons amigos. Era gente que eu via todo dia, que comia pizza e tomava cafezinho juntos, e íamos pegar o vale refeição juntos. Mas hoje em dia é estranho. Já é tarde demais? Criou-se, então, a mesma barreira indissolúvel? droga! tem tanta gente legal que eu não queria que deixasse a minha vida só porque eu cansei de certos lugares, de certas rotinas.

Minha ida para Sampa em janeiro pode acarretar em problemas como este no meu grupo de amigos atual. Se bem que são esses os amigos de sempre, pelo menos há quase 10 anos. Mas os mais atuais, que vieram da faculdade, nào sei se vão sobreviver à minha mania de deixar tudo para tras e seguir em frente...

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