quarta-feira, 12 de abril de 2006

Dia do Jornalista

Outro dia foi o dia do jornalista... fiquei de escrever alguma coisa e sempre deixava pra depois. Mas agora chegou o momento. Ser jornalista não é das coisas mais fáceis. Se alguém te perguntar "o que vai fazer nesta Páscoa" e vc responder que está de plantão, das duas uma: ou vc é médico e louco, ou jornalista e ainda mais louco! Lembro que o meu primeiro feriado trabalhando no jornal foi um dia de São João (o que, na Bahia, significa dançar forró!)... mas eu estava lá, jogado, numa redação acompanhado somente do espírito de Simões Filho (aquela foto pendurada na redação do A Tarde é assustadora!). Depois deste primeiro trauma, vieram 2 de Julho, 7 de Setembro, 12 de Outubro e Natal... todos os feriados cheios de trabalho. E isso foi só o começo!

Mas o que pouca gente descobre é o sentimento de se descobrir uma história, de conhecer um mundo especial e poder mostra-lo para o mundo. O que pouca gente sabe do jornalismo é das amizades que fazemos com os parceiros de aventura. O que pouca gente enxerga são as maravilhas da foto perfeita, do texto redondinho, da passagem zerada... quando a gente acerta, trabalhar no feriado, receber pouco, ouvir desaforo da fonte e do editor e tudo mais fica pequeno e a gente ter orgulho de dizer: sou jornalista.... como diria Gabriel Garcia Marquez... A MELHOR PROFISSÃO DO MUNDO!


Na foto, as crianças de Jenipapo, minha amiga Tassinha, Dona Loca e eu, tentando descobrir a história da pequena vila na Ilha de Marajó, em 2005

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