quarta-feira, 18 de junho de 2008

Exposição mostra 50 anos de futebol em camisas de times e seleções


"Camisa utilizada por Pelé na Copa de 66
O fim do sonho do tri!"

Nestes tempos em que se fala tanto em falta de amor à camisa da Seleção Brasileira, uma exposição com 46 “mantos sagrados” é mais do que bem vinda.

A proposta da mostra Vestindo uma Paixão, A Evolução do Futebol Através das Camisas, em cartaz de 18 a 22 de junho, na Caixa Cultural (Praça da Sé, 11 - São Paulo-SP), é resgatar os últimos 50 anos de história do futebol brasileiro usando camisas do Brasil, adversários da Seleção, clubes brasileiros e rivais sul-americanos. As camisas fazem parte do acervo de Paulo Gini, o terceiro maior colecionador de camisas da América Latina, com mais de 3 mil itens no seu acervo.

Além das camisas, a exposição também traz textos que falam sobre o futebol na época, os jogadores que usaram as camisas, os adversários, os resultados dos jogos e também a situação política do Brasil na época. Rodolfo Rodrigues, 32 anos, organizador da exposição, foi quem escreveu os textos. "Tentamos fazer um recorte das camisas mais importantes ano a ano, de 58 até 2008. A maioria das camisas foi usada em jogos oficiais e têm autógrafos de jogadores. Cada camisa tem sua própria história", conta.



Dentre as camisas expostas, algumas raridades, como a da Seleção da Hungria de 58, a de Pelé na Copa de 66, na Inglaterra, ou a da Copa de 94, nos EUA, autografada por todos os jogadores. A mais especial é a camisa usada por Garrincha em sua estréia pelo Flamengo, em 1968. Nem todo mundo lembra que Mané jogou pelo rubro-negro carioca. "A exposição é importante por isso também. Resgata a história para os jovens", explica Rodolfo Rodrigues.


Camisa utilizada por Garrincha na sua estréia pelo Flamengo, em 1968

Dos times brasileiros, tem camisa do Palmeiras da década de 60, assinada por Ademir da Guia, tem camisa do Internacional da década de 70, usada por Falcão, do Fluminense de Gerson e Jair, do Santos de Robinho, Túlio Maravilha, do Botafogo, e do Bahia de Bobô. Tem também do Marcos, campeão da Libertadores pelo Palmeiras em 99.


Entre os clubes de fora, tem do Peñarol, River Plate e Boca Juniors. A do Boca, inclusive, foi a utilizada pelo brasileiro Orlando, zagueiro do time artengino na final da Libertadores de 63 contra o Santos.


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