sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Vou de taxi...

Post original do blog Coletivo

Vocês podem pensar que eu fico pegando no pé de qualquer meio de transporte que não seja ônibus, metrô ou trem, né? Mas tem coisas que os coletivos não fazem a gente passar, pode ter certeza. Hoje mesmo resolvi vir de taxi para o trabalho. Não me sentia muito bem e não queria enfrentar o "crowd" até a Presidente Altino.



Mas, para a minha surpresa, o motorista do taxi era um velhinho. Nada contra os velhinhos, claro. Mas era um velhinho. Quando anunciei o destino ele veio todo faceiro me perguntar:

- Vamos seguir reto até o estádio ou entramos à direita no Hospital?

E eu pensei "estou perdido! Que estádio? Que Hospital?". Mas preferi ignorar as sugestões e dizer o caminho:

- O senhor pode seguir reto, pegar a Henrique Schaumman e em seguida a Rebouças.

Então ele fez um breve silêncio... se eu fizesse um esforço poderia ouvir o cérebro dele maquinando, como motor de buzu antigo... e o silêncio continuou até muito adiante, quando tive que continuar orientando o motorista a cada curva, a cada cruzamento.

Cheguei no trabalho mais cedo e menos cansado, lógico, mas corri o risco de parar num estádio ou até num hospital imaginários.

Gosto do trem pq tem linha e estação. Não tem erro!

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